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Ministério Público precisa investigar a Prefeitura de Socorro

Por Joedson Telles

O Ministério Público do Estado precisa entrar em campo e investigar a grave denúncia feita pelo deputado federal Fábio Henrique, na tribuna da Câmara Federal, que coloca em xeque a atual gestão do Padre Inaldo, no município de Nossa Senhora do Socorro. Segundo o parlamentar, chegaram aos cofres de Socorro, oriundos do Governo Federal, quase R$ 10 milhões, mas o montante não está sendo aplicado no combate ao coronavírus. Gravíssimo por razões óbvias.

“Não está chegando à população… Os socorrenses que precisam fazer testes, que precisam de atendimentos médicos, de remédios, precisam recorrer à capital Aracaju”, denunciou e a indagação óbvia emerge de pronto: se procede a denúncia do deputado Fábio Henrique, onde estão quase R$ 10 milhões do dinheiro público? O MPE precisa agir.

Ao noticiar a denúncia, ontem à noite, o Universo entrou em contato com o secretário de Comunicação de Socorro, Carlos Ferreira, às 18h44, solicitou a versão da prefeitura, mas não houve retorno até o momento desta postagem.

O silêncio, contudo, leva a um entre pelo menos dois caminhos: a prefeitura se esconde por não ter como derrubar os argumentos do deputado Fábio Henrique ou mesmo criada para dar transparência dos passos da gestão à sociedade – e custando alto aos cofres público – a Secretaria de Comunicação do Padre Inaldo age como se fosse uma empresa privada do Padre Inaldo, se dando ao luxo de não se comunicar com a população através deste veículo. Difícil é saber qual seria a constatação mais nociva ao município de Socorro.

Para o internauta ter uma ideia, prefeituras como a de Aracaju, Lagarto e Itabaiana, por exemplo, mediante qualquer informação que coloque em xeque as gestões, suas Secretarias de Comunicação têm a iniciativa própria de sequer esperar o contato da imprensa: se antecipam e enviam notas públicas explicando os fatos em questão.

Socorro, sobretudo pela sua história, pelo seu povo, definitivamente, não pode ter a sua gestão colocada em xeque e, simplesmente, dar de ombros a um órgão de comunicação que prima apenas pelo básico do jornalismo: ouvir os dois lados da notícia e deixar a população informada. O MPE precisa agir.

 

Modificado em 30/07/2020 12:15

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