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Márcio Macedo e o princípio da presunção da inocência

Por Joedson Telles 

A notícia que o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo, está na mira do Ministério Público, que quer uma investigação sobre um possível desvio de finalidade do dinheiro público, tratou de sepultar a tranquilidade da política de Sergipe – meio que congelada, desde o final ano passado.

O MP – que está no seu papel – quer saber se houve, por parte da pasta comandada por Márcio Macedo, a compra de passagens para que servidores se deslocassem até Aracaju para participar do Pré-Caju.

Evidentemente não se trata de um fato confirmado, mas de uma suspeita passível de uma investigação que pode ou não comprovar.

Porém, pelo menos dois pontos precisam ser levados em conta, neste momento. Primeiro que, caso sejam comprovadas as compras das passagens, será algo bem diferente de o ministro Márcio Macedo ter desviado dinheiro para ele próprio. Isso sequer se cogita.

Em segundo lugar, como sempre ratifico neste espaço, uma investigação é totalmente diferente de uma condenação, mediante provas irrefutáveis. Ao lado de Márcio está o princípio da presunção da inocência. É o mesmo Márcio Macedo honesto, sério, ilibado que Sergipe conhece.

Entretanto, saindo da esfera jurídica e entrando na política, a depender dos desdobramentos e da habilidade de Márcio para apagar o incêndio o mais rápido possível, o estrago pode ser grande. Não apenas para o político Márcio Macedo como também para o PT, sobretudo por ser um ano eleitoral. Aliás, os ataques que Márcio sofreu na internet por conta deste episódio dão a dica do que pode acontecer.

 

 

Modificado em 11/01/2024 11:11

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