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Mais respeito à memória de Déda, por favor

Por Joedson Telles

Recorro aos botões com uma preocupação pertinente em mente: será que o tal vídeo criminoso, atacando o prefeito Edvaldo Nogueira, não sem antes agredir a memória do saudoso Marcelo Déda, emerge como um 3 x 4 do nível da campanha para prefeito de Aracaju? Deve-se esperar baixarias de maiores proporções?

Em boa hora, a parte atingida que está viva – e pode se defender – prometeu recorrer aos meios legais, para não apenas identificar responsáveis como também vê-los punidos. Se existe crime, lugar de criminoso é a cadeia. Edvaldo, a memória de Déda, a democracia das urnas e, sobretudo, o eleitor: ninguém merece um nível tão rasteiro de campanha.

Tentar impedir a reeleição do pré-candidato Edvaldo Nogueira e assumir seu lugar, em janeiro de 2021, traduz a beleza da democracia. A oposição ao gestor de plantão existe para isso. Não pode ser diferente. A política é assim.  A vida é assim. O satanás já foi um anjo, mas resolveu fazer oposição a Deus…

Todavia, e o eleitor precisa estar atento para filtrar, a oposição não pode ser demoníaca. Inconsequente. Um vale tudo. Assim como o vídeo anônimo e editado, ao bel prazer da desfaçatez.

Bolas! Quer ser prefeito de Aracaju? Beleza. Agora, se dê ao respeito, respeite os adversários e, sobretudo, o eleitor, e, sem apelar para leviandades criminosas, prove ter um projeto melhor do que o que está sendo executado.

Convença os donos dos votos que pode trabalhar mais e melhor que o prefeito Edvaldo Nogueira, fazer mais do que ele fez, e aguarde a resposta da população. Simples assim… Agora, praticar o anti-jogo só atesta a falta de capacidade…

Como todos sabem, Déda não era apenas aliado de primeira hora de Edvaldo: mais que isso, eram amigos. Déda sempre demonstrou confiar em Edvaldo. Aliás, a maior prova disso foi deixar a Prefeitura de Aracaju nas mãos de Edvaldo para ser candidato a governador, em 2006, e, já eleito, em 2008, trabalhar para Edvaldo ser reeleito.

Déda chegou a externar que Edvaldo era melhor gestor que ele. E quem o conhecia, minimamente, sabe que se ele colocasse em xeque a lealdade de Edvaldo ou de quem quer que seja tinha retórica invejável para que a informação circulasse, de pronto, nos quatro cantos do estado. Não seria um vídeo anônimo, depois de tantos anos, que revelaria isso. Aliás, tem que ser muito desprovido de inteligência para cair nessa. Mais respeito à memória de Déda, por favor.

 

Modificado em 24/09/2020 09:25

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