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João, Eduardo e a necessidade de diálogo

João e Eduardo: paciência 

Por Joedson Telles

O prefeito João Alves Filho costuma definir o ex-presidente Tancredo Neves como o maior estadista do Brasil e plagiá-lo diante de certas situações: “das 10 qualidades do homem, sete são paciência e depois se conta o resto. A emoção é conflitante com a razão”. Repetiu o texto para o então deputado federal Mendonça Prado, tentando minimizar a sua ira com a decisão dele, João Alves, em apoiar o senador Eduardo Amorim, em 2014, para o Governo do Estado.

Se ainda não o fez, eis o momento mais que oportuno para João Alves, pessoalmente, tentar persuadir o mesmo senador a esquecer a ideia de disputar a Prefeitura de Aracaju, usando os argumentos de Tancredo Neves. O senador precisa ter paciência. Ouvir amigos e não “amigos”.  Por Tancredo ou pela Bíblia. “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu”, lê-se em Eclesiastes 3.

A política também é bom senso. É sentar e conversar com franqueza. Exceto adversários de ambos, cato com uma lupa e não encontro quem ganha se essa ideia de o senador partir mesmo para a carreira solo for levada a cabo. Daí não faltar quem considere um blefe tal possibilidade.

Como bem disse o vice-prefeito José Carlos Machado, se o problema é 2018, observe-se que são quatro vagas na chamada majoritária – governador, vice e dois senadores. Se há outros problemas na relação, tente-se um denominador comum. Nada que uma conversa sincera não amenize e resolva. Mas rachar é enfraquecer ambos. É jogar a favor dos verdadeiros adversários, que, acertadamente, estão assistindo calados, cuidando dos seus projetos e problemas, mas vibrando com erros infantis bem ao estilo Maquiavel: sem interferir.

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