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João e a justa e injusta homenagem em forma de busto

Por Joedson Telles 

É justo o governador Fábio Mitidieri atender ao pleito do deputado estadual Garibalde Mendonça e erguer um busto em homenagem ao ex-governador João Alves, na Orla de Atalaia, transformada em cartão postal pelo saudoso. Entretanto, paradoxalmente, há uma dose grande de injustiça.

Explico: é justo reconhecer – e não apenas com o busto, mas de várias formas – a importância que o ex-governador João Alves deixou como legado. As principais obras de Sergipe têm o DNA do Negão, como carinhosamente seus amigos se referem a ele. João continua sendo o maior político de Sergipe. Ninguém o superou em realizações. Um busto em uma de suas várias obras, portanto, é cafezinho. João Alves merecia mais.

E é aí que sobrevive o paradoxo. É injusto com os políticos que o reconhecimento em forma de homenagem venha somente depois da morte. Perceba, internauta, que, na verdade, a homenagem não existe. Familiares e amigos até ficam tocados com a lembrança, mas quem está no plano espiritual a história é outra.

Creio que seria justo e correto se o político que trabalhou pelo seu estado ou município – e obras e ações comprovassem isso – fosse verdadeiramente homenageado. Ou seja, em vida. Não apenas seus familiares e amigos comparecessem à solenidade, mas, sobretudo, o que assina a obra.

Aliás, o saudoso João Alves pensava, no mínimo, parecido. Nenhum outro político de Sergipe, em vida, assinou tantas obras. Palácio governador João Alves Filho (prédio do Poder Legislativo de Sergipe), Colégio Estadual governador João Alves Filho, Hospital João Alves Filho… João não sabia somente edificar: era mestre em evitar injustiças.

 

 

 

Modificado em 09/08/2023 13:19

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