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Jeferson Andrade e a opção pela rápida transparência

Por Joedson Telles 

Leio no site da Assembleia Legislativa de Sergipe que não há deputado licenciado e, sob a ilegalidade, sendo remunerado pela Casa.

Muito didático, o texto  sepulta boatos, explicando que os parlamentares Jorginho Araújo e Sérgio Reis estão licenciados, mas, amparados no artigo 45 da Constituição de Sergipe, usam o direito de optar pela remuneração do mandato.

Agiu rápida e transparentemente a gestão do presidente Jeferson Andrade para impedir que o assunto fosse distorcido e tratado com sensacionalismo. Em época de rede social, se a informação oficial não se antecipar, falsas notícias tendem a crescer regadas pela maldade – e o incêndio acaba sendo inevitável.

Óbvio e imprescindível que a coisa pública precisa ser fiscalizada com lupas. A transparência é uma obrigação. Pode não parecer, mas o político – inclusive o presidente da República – é um empregado da população. Existe para servi-la.

Entretanto, em casos de afastamentos para o exercício de outra função pública, como o este em foco, exceto o sentimento pequeno e nocivo de querer arranhar as imagens dos deputados e do próprio Poder Legislativo, a ação soa desnecessária.

É só lembrar que os deputados licenciados estão exercendo outras funções públicas, cuja fonte de renda é a mesma que custeia a Assembleia Legislativa: os impostos dos contribuintes.

Ninguém se licenciou da Alese com direito a remuneração para cuidar da própria empresa. Jorginho, na Casa Civil, e Sérgio, na Representação de Sergipe, em Brasília, continuam empregados do coletivo. Trabalhando pelo coletivo.

 

Modificado em 17/08/2023 10:15

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