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Jackson sai ganhando, se André desembarcar no PMDB

Por Joedson Telles  

Pode-se – e até se deve por dever de cidadania – cobrar do governador Jackson Barreto uma gestão eficiente à frente do Governo do Estado. Aliás, o próprio Jackson quando emite juízos sobre o momento externa uma insatisfação que só mesmo apaixonados teimam em não admitir. Todavia é de uma ingenuidade singular, em nome disso, subestimar o político Jackson Barreto. No PMDB ou em qualquer legenda, Jackson será nome forte em 2018 – ainda que pesquisas precoces tentem ludibriar desavisados. Dito isso, alguma dúvida que, pessoalmente para ele, a depender da costura, ter o deputado André Moura na legenda, comandando ou não, seria um reforço para o script do ano eleitoral?

Evidente que se o deputado André Moura chegasse com a cabeça voltada para disputar o Governo do Estado esbarraria no projeto Belivaldo Chagas e a coisa teria que ser administrada. Hoje, o bloco governista tem menos espaços na majoritária que cédulas de R$ 100,00 em cuia de mendigo. Quiçá nem rolasse química, e o esvaziamento da legenda fosse a solução mais prática.

Todavia, se André Moura chegasse com o pensamento que tem exteriorizado – disputar a reeleição para a Câmara Federal -, exceto o concorrente direto Fábio Reis, todos os demais membros do PMDB ganhariam. Quem tem dúvida que André é hoje o político mais influente de Sergipe, em Brasília?

Portanto, se for esperto, e já provou ser, o experiente Jackson Barreto, em acontecendo a migração de André Moura para o PMDB, ao invés de criar problemas, tirará o maior proveito possível para o seu projeto pessoal.

Comandar o PMDB? Tem certeza que isso preocupa Jackson Barreto? No passado talvez sim. Hoje com certeza não. Os problemas do seu governo não lhe permitem ao luxo. O projeto Senado Federal idem. No momento, PMDB seria para ele, digamos, uma espécie de “patinho feio”. Esta é a política e a sua dinâmica por natureza.

E não duvidem: como estamos falando de Jackson Barreto de Lima não é difícil ele estar torcendo por uma engenharia que desfalcaria em cheio a oposição, atingindo, sobretudo, o senador desafeto Eduardo Amorim.

Jackson tem zero de preocupação, ao imaginar João Augusto Gama, e não ele, na ótica do eleitor, passando a batuta para André Moura. Até porque Jackson não precisa comandar partido para ser Jackson. Deixou o governo, desembarca na campanha e lida direto com o eleitor. Como diz o lugar comum, “são favas contadas”.

Modificado em 14/09/2017 07:36

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