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Georgeo faz novo e preocupante alerta ao governador

Por Joedson Telles 

Presta um excelente serviço a Assembleia Legislativa, mais precisamente o deputado Georgeo Passos, ao abrir o debate sobre a notícia horripilante que Sergipe caminha para ser o campeão nacional em casos de mortalidade infantil. Seria (será?) uma eterna mancha na história do nosso estado.

Essa triste e trágica notícia não pode deixar de ter a atenção devida. Estamos falando de óbitos de inocentes. Indefesos. Só este ano, nas contas do Sindicato dos Médicos de Sergipe, que serve de base para o alerta em tom de denúncia de Georgeo, já são mais de 1 mil mortes precoces. 1.024, pra ser preciso.

Tão preocupante quanto o alarmante número de óbitos, acredito, é o fato de, segundo o deputado, não se ter sequer uma explicação. Georgeo, inclusive, não apenas sugere à Comissão da Saúde da Assembleia convocar autoridades que possam explicar o problema, como também cobra políticas públicas ao Governo do Estado. Certíssimo. Faz um novo e preocupante alerta ao governador.

É evidente que  Fábio Mitidieri não recebe a notícia com tranquilidade. Ninguém, aliás, considera o cenário normal. Também acredito que existe gente no seu governo trabalhando com seriedade para combater  a mortalidade infantil.

No entanto, não podemos guerrear contra os números. Se Sergipe se destaca negativamente, é evidente que o trabalho do governo não resultou no esperado. O governo falhou.

Não podemos sonegar aqui que Fábio Mitidieri está como governador, há menos de um ano. Todavia, suponho ser tempo suficiente para que ele tenha tomado ciência, se não de todos, pelo menos dos maiores problemas do estado – e fica difícil apontar um problema mais grave que mais de 1 mil mortes em 10 meses.

Reconheço o esforço de Fábio Mitidieri para solucionar outros graves problemas de Sergipe, a exemplo do desemprego. Sergipe não tem um governador ocioso. Tampouco negligente. Entretanto, creio que nada se compara à importância da vida.

Passou ser uma questão não apenas humanitária, mas também de honra, o governador se empenhar pessoalmente para que haja uma redução significativa no número de mortes. Políticas públicas eficientes. Zerar, nenhum governador consegue. Mas deixar em níveis “suportáveis” precisa ser o objetivo inegociável de todos.

 

Modificado em 26/10/2023 12:21

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