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“Foi um ano difícil, mas melhoramos cada vez mais”, diz Padre Inaldo

Por Joedson Telles

“Pegamos a Prefeitura de Socorro com uma dívida imensa de R$ 211 milhões. Pegamos a Prefeitura de uma forma que ficamos totalmente engessados e nosso orçamento anual é R$ 260 milhões. Conseguimos negociar com a Receita Federal, com vários fornecedores. Foi um ano difícil, mas melhoramos cada vez mais. Conseguimos realizar muitos sonhos. Herdamos somente três ambulâncias num municípios com 200 mil habitantes. Seis meses depois conseguimos comprar dez carros para saúde, para prestar um melhor serviço possível a todos. Conseguimos reformar vários postos médicos, ampliar”, diz o prefeito de Socorro, Padre Inaldo (PC do B) nesta entrevista.

Socorro encerra o ano comemorando, entre outros avanços, com o lançamento do ‘Minha Casa, Minha Vida’?

Conseguimos 1 mil casas através do Ministério da Cidade para o município de Socorro. É um presente para muitas pessoas. A demanda é grande. Pessoas que não têm moradia e nada melhor do que ter uma casa. Quem tem uma casa, tem tudo. Quem não tem uma casa, não tem nada. A casa é o lugar da pessoa repousar, renovar suas energias. Eleva a autoestima do cidadão e de forma que vamos conseguir, com essa parceria com o Ministério da Cidade, residências para mil famílias. As inscrições começarão dia 07 de janeiro e vão ate o dia 15 de fevereiro. Podem se inscrever as pessoas de renda zero até renda mensal de R$ 1.800. Quem for contemplado pela Caixa Econômica e tiver renda zero pagará mensalmente R$ 80. Quem tem uma renda até R$ 1.800 vai pagar R$ 270. É um valor simbólico menor do que muitos aluguéis que existe na sociedade.

2018 foi um ano difícil para a economia de Socorro?

Um ano difícil. Temos acompanhado a situação financeira do nosso país, a mudança de governo, sempre cortando nos repasses. Isso dificulta cada vez mais porque quem precisa do serviço público é a população, que está no município – e, diante desse falta de recursos, prejudica o serviço que o município precisa levar para todos. Pegamos a Prefeitura com uma dívida imensa de R$ 211 milhões. Pegamos a Prefeitura de uma forma que ficamos totalmente engessados e nosso orçamento anual é R$ 260 milhões. Conseguimos negociar com a Receita Federal, com vários fornecedores. Foi um ano difícil, mas melhoramos cada vez mais. Conseguimos realizar muitos sonhos. Herdamos somente três ambulâncias num municípios com 200 mil habitantes. Seis meses depois conseguimos comprar dez carros para saúde, para prestar um melhor serviço possível a todos. Conseguimos reformar vários postos médicos, ampliar. Conseguimos fazer uma UPA no conjunto Jardim onde vai atingir Parque dos Faróis, Palestina, Guajará. Conseguimos fazer um ginásio na Piabeta e outro no Santa Cecília. Conseguimos fazer uma parada no Santa Cecília e outra no Mutirão. Conseguimos entregar a população quatro creches em dois anos e a gestão passada passou oito anos e entregou duas creches. Estamos trabalhando. Um grande presente em parceira com o Governo do Estado foi o recapeamento asfáltico de 70 ruas do conjunto João Alves, 56 ruas no Fernando Collor e conseguimos a entrada do nosso município, que fazia vergonha. Era algo de muitos anos a população reclamando e conseguimos recuperar, fazer calçada, ciclovia. Estamos encerrando esse projeto ainda em janeiro e vai ficar muito bom para todos os socorrenses.

Os críticos da sua gestão enxergam estas ações?

A população precisa enxergar essa realidade. Não estamos brincando. Estamos trabalhando com sinceridade, procurando somar com a população. Temos consciência que o mandato é passageiro, mas eu quero dar uma contribuição. Eu, quando fui abençoado por e Deus e pela população para ser prefeito de Nossa Senhora do Socorro, foi porque eu tinha dado uma contribuição imensa à Igreja Católica, no conjunto João Alves. Acredito e tenho fé que essa contribuição eu posso dar também à frente do município. Tenho me esforçado, procurado fazer com a equipe trabalhe e sirva à nossa população. Quero pedir a todos aqueles que são nossos amigos que nos ajudem também na divulgada das obras, do nosso trabalho.

O senhor anunciou mais um pagamento dos vencimentos dos servidores. A folha é uma das prioridades de sua gestão? 

Com certeza. Conseguimos pagar, mesmo diante dessa crise, o salário dentro do mês aos servidores. Pagamos o décimo terceiro. Os fornecedores também não têm o que reclamar porque estamos nos esforçando para pagar em dia. Quando há atraso é porque damos preferência à folha. A folha é importantíssima porque são várias famílias que dependem desse dinheiro para fazer sua feira, pagar seu plano de saúde, pra pagar a escola do filho, o cartão de crédito, e precisamos nos somar a essa realidade.

O senhor já conversou com o governador Belivaldo Chagas sobre Socorro, depois da reeleição dele?

Eu estive com o governador e ele me pediu paciência. Disse que vai marcar uma agenda para que possa nos ajudar. O governador ficou muito satisfeito com a gente fazer parte do grupo dele, ficou muito satisfeito com a votação em Socorro, onde obteve 12 mil votos à frente do outro candidato. O governador está contente. Sempre quando o encontramos ele manifesta essa felicidade e diz que tem compromisso com Socorro e com a minha gestão.

O que a gente pode esperar do PC do B para a próxima eleição?

Estamos conversando. O PC do B juntou-se com o PPL, onde o PC do B elegeu onze deputados federais e conseguiu recurso público, de forma que vamos conversando para ver se a gente vai continuar no partido ou não. É uma realidade que eu e Edvaldo Nogueira estamos conversando juntos pra gente ver qual o melhor caminho a seguir. Estamos juntos. Além de sermos parceiros políticos temos uma amizade e respeito muito grande um pelo outro. Temos conversado muito, sentado, e acredito que vamos estar juntos no PC do B ou não.

O senhor estava exercendo um mandato de deputado estadual, teoricamente mais tranquilo. Está sendo gratificante ser prefeito?

Está. Deputado estadual o trabalho é mais calmo porque só fazemos as indicações. Não há o compromisso de trazer o benefício. Isso passa pela acolhida do Governo. Ser prefeito é gratificante porque começamos a realizar o sonho da população, levando obras e benefícios diretos. Claro que é pesado porque tudo é o prefeito. Uma pessoa que atende mal no posto de saúde, o usuário diz que a culpa é do prefeito. Muita das vezes um buraco é culpa do prefeito. Mas fomos eleitos para servir a população e prestar o melhor serviço. É bom que a população cobre para que a gente possa cobrar dos nossos secretários e de nossa equipe para prestar o melhor serviço possível.

E a relação com o Governo Federal?

Um município como Nossa Senhora do Socorro, com um orçamento de R$ 260 milhões, tem uma demanda grande, precisa muito do Governo Estadual e do Governo Federal. Precisa da bancada de deputados federais e senadores para que tragam emendas e lutem junto com a gestão municipal para trazer benefícios para o nosso povo.

Modificado em 29/12/2018 11:32

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