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“Em oito anos, Laércio fez mais que os 67 anos anteriores”, diz presidente da Fecomércio

“Daremos continuidade, aperfeiçoando, na medida do possível, e fazendo algo mais”

Por Joedson Telles

Presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac de Sergipe, o empresário Marcos de Andrade assegura, nesta entrevista, que concede ao Universo, neste sábado, dia 16, que as classes empresarial e comercial de Sergipe podem nutrir a expectativa de muito trabalho para dar sequencia à gestão de excelência do seu antecessor, o deputado federal Laércio Oliveira (PP). “Daremos continuidade, claro que aperfeiçoando, na medida do possível, e fazendo algo mais. Temos duas histórias: uma antes e outra depois de Laércio. Em oito anos, Laércio fez mais que os 67 anos anteriores. Vale ressaltar que Laércio é um administrador de excelência e um agregador de todos os momentos”, diz.

Qual a expectativa que as classes empresarial e comercial podem ter com a sua chegada à Presidência Fecomércio de Sergipe?

De muito trabalho, muita dedicação para o empresário do Sistema Fecomércio. Temos que distinguir quem é quem: a Fecomércio trata dos empresários, enquanto o Sesc e o Senac, que são o braço social, tratam dos comerciários. Os empresários pagam, sob suas folhas, ao sistema para manter esses serviços sociais de aprendizagem em prol dos comerciários. Podem esperar uma continuidade do trabalho de Laércio Oliveira, diga-se de passagem, um trabalho de excelência que Laércio fez junto ao Sistema. Ele agregou as entidades empresariais. Quando Laércio chegou ao sistema o Sebrae fazia uma coisa, a Acese fazia outra, a CDL outra e a Federação outra. Hoje, a maioria dos serviços prestados das atividades empresariais em Sergipe é em conjunto porque Laércio desenvolveu esse sistema. Daremos continuidade, claro que aperfeiçoando, na medida do possível, e fazendo algo mais. Temos duas histórias: uma antes e outra depois de Laércio. Em oito anos, Laércio fez mais que os 67 anos anteriores. Vale ressaltar que Laércio é um administrador de excelência e um agregador de todos os momentos.

Isso aumenta a sua responsabilidade; não é verdade?

Quando você pega uma ferramenta cega para afiar é fácil. Agora, já afiada para aperfeiçoar não é fácil. Então, estamos pegando um equipamento onde desenvolve um trabalho de excelência e iremos dar continuidade e aperfeiçoar na medida do possível.

Laércio deixou também uma a marca como realizador de obras. Os senhor destaca algumas?

Laércio projetou 20 obras: inaugurou 15 e deixou cinco para inaugurar. O Hotel Sesc Atalaia, quem conhece, sabe que é cinco estrelas a serviço do comerciário. Digamos que a hospedagem para uma pessoa comum custe R$ 300,00. Um exemplo. Para um comerciário custa R$ 150,00. Quem for de fora, não for comerciário, só usa o hotel se tiver vaga. Se o comerciário não procurou. Laércio se preocupou com aqueles de menores condições. É muito importante ressaltar esse lado social. O Sesc Comércio é uma obra formidável servindo almoço, com biblioteca, academia, vários outros serviços – como um auditório com capacidade para 160 pessoas. O Sesc Itabaiana tem academia, várias salas de aulas, lazer com piscinas, tem auditório, restaurantes. Isso é para os comerciários e seus dependentes. Temos a Escola Sesc, na rua de Frei Paulo e em Socorro, que agrega 2,2 mil crianças e adolescentes filhos de comerciários. O Senac é um equipamento fora de série. O Restaurante Senac Bistrô duas estrelas não deixa a desejar a nenhum restaurante de Sergipe. Não é só um restaurante: são oito cozinhas preparadas com tudo para qualificar o cozinheiro, o confeiteiro. Em uma parte, temos uma escola modelo para hotel com recepção e um quarto para cursos de camareira e recepcionista. É uma das primeiras do país. São equipamentos que Laércio desenvolveu. O Sistema S faz um trabalho de excelência. Já entraremos inaugurando, em agosto ou setembro, o centro odontológico, que também irá agregar a parte de academia na rua Dom José Thomaz. Temos uma creche para inaugurar, no Siqueira Campos, para atender filhos dos comerciários. Temos para inaugurar uma piscina aquecida no Siqueira, para as pessoas de melhor idade. Teremos o teatro Mariana Moura, na Atalaia, anexo ao hotel. São obras que Laércio deixou que daremos continuidade. Algumas, iremos desenvolver, como o hotel Velho Chico, que estamos em tratativas com o governo para demolir e construir um hotel escola que vai agregar o Sesc e o Senac. O pensamento é fazer um pier na beira do rio com restaurante, com catamarã, para que possa gerar emprego, renda e turismo local. É uma economia que vai trazer conforto para toda sociedade. Lá já temos o Senac que também foi ideia de Laércio Oliveira. Já tinha, mas fecharam e ficou órfã a região do São Francisco – e Laércio, 28 anos depois, levou de volta. Vamos fazer uma nova unidade do Senac, em Tobias Barreto. Faremos uma unidade do Sesc onde poderemos ter uma escola de tempo integral para que a criança, e, futuramente, o jovem, entrem. Iniciaremos com o primeiro ano onde teremos a grade curricular normal e à tarde aula no laboratório. O filho do comerciário terá um ensino igual aos alunos das classes A e B. Isso já existe no Rio de Janeiro e queremos levar para Tobias Barreto. Pretendemos construir uma pousada ao longo da Linha Verde indo para Salvador. Pretendemos levar nosso sistema e alguns cursos em uma unidade no (conjunto) Augusto Franco, porque devemos estar presentes naquela unidade residencial que é gigantesca. Temos também o projeto da Fecomércio. Entre 2017 e 2018, foram liberados recursos para construção de prédios para o sistema. Assim sendo, eu já estou buscando junto ao presidente da CNC, Roberto Trados, os recursos para que a gente construa a sede própria onde irá agregar todos os sindicatos, um auditório para atender os empresários, e a administração do Sesc, Senac e da Fecomércio lá.

Quais as principais demandas que o empresariado leva à Fecomércio?

Profissionalização. Qualquer curso que você precisar, temos no Senac. Qualquer serviço social, temos no Sesc. É só procurar o Sesc para fazer sua carteirinha. Pode usar o Sesc/Senac em qualquer parte do país. Se uma empresa precisar de curso, procure o Senac. Se tiver turma pronta, vamos até a empresa. Se não, só mandar para o Senac e falar o curso que quer. Temos mais de 250 cursos disponíveis. É casa cheia final de semana. Isso é muito bom. O sistema é mantido pelos empresários sob sua folha de pagamento. Quando não se trata de micro ou pequena empresa nem MEI, recolhe-se 1% para manutenção do Sesc e 1% para manutenção do Senac. O patrão paga para o funcionário usar. Temos vários serviços prestados de plano de saúde, plano funeral, cartão de crédito, mas temos que ser procurados para que possamos servir cada vez mais o empresariado sergipano.

Essa eleição para presidente da Fecomércio foi atípica…

Eu costumo dizer que tivemos duas eleições: meu adversário foi candidato a governador, levou uma campanha para rádio, jornal e blogs e teve a nossa campanha que era resumida a 12 eleitores dos quais tivemos sete. Por isso, eu não entrei nesse jogo. Quem tem complexo de maioria sendo minoria, é complicado de explicar. É como o pobre que tem complexo de riqueza. Foi uma eleição democrática, legal, respeitando o estatuto eleitoral. É tanto que não lograram êxito em nada que fizeram. Isso demonstra a lisura que Laércio trata as coisas, a seriedade que Laércio impõe a essas pessoas e a honestidade e respeito a todos que ele tem. Infelizmente, falaram que Laércio rasgou o estatuto. Foi o adversário que rasgou o estatuto aqui na mesa, o que mostrou o despreparo e desrespeito aos colegas. Foi um desgaste sem necessidade porque somos um grupo de 12. Inclusive, eu propus formarmos uma chapa única. Eu não trabalho com baixaria nem com mentiras. Eu pauto minha vida no trabalho, na honestidade, na verdade. Não vai ser diferente.

O senhor manterá uma agenda com o Governo do Estado?

Claro. É a pauta principal da Fecomércio. Laércio deixou em caixa R$ 120 milhões no sistema. As pautas junto ao governo são naturais. Não vamos ter lado. Vamos ter pautas para discutir, seja com prefeituras, com Governo Estadual ou Federal. Não importa. Representamos os empresários e não um grupo de pessoas. A democracia é uma coisa onde a maioria ganha e quem ganha tem que representar todos. A vantagem é que temos um deputado federal, que é Laércio Oliveira, que leva nossas pautas ao Congresso. Se não fosse ele, muitas pautas não teriam chegado. A questão do óleo e gás foi Laércio, da jornada trabalhista e tantas outras pautas e incentivos. Isso facilitou para ele e vai facilitar para a gente, porque vamos continuar sendo liderados por Laércio Oliveira. Além de coerência é gratidão porque o homem ingrato não é merecedor de respeito nem dos seus próprios pares… Estamos assumindo e esperamos contar com todos se somando. As pautas serão discussões respeitosas. Essa é minha maneira de ser e agir. Se eu chegar ao final e não agregar valores e não tiver uma realização pessoal, não valeu a pena. Isso aqui não é remuneração. É missão. Botamos nosso CPF para ficar sob controle do TCU e CGU e não somos remunerados. Minha pauta é acima da honestidade. Foi assim onde passei. Vocação para servir a classe empresarial e, acima de tudo, o empresariado. Laércio serviu com excelência o comerciário e vamos dar continuidade com esse foco.

Como avalia a economia de Sergipe?

Como todo Brasil, subindo. As últimas pesquisas demonstram resultados de maio de 2021 até maio de 2022 onde tivemos acréscimo de 12% na geração de emprego do comércio e serviços. Tivemos um aumento de serviço significativo e a renda também crescendo. Isso demonstra que Sergipe não está na ilha. Isso é bom e importante. O governo desenvolvendo a parte dele, seja municipal, estadual ou federal, e nós empresários gerando emprego e renda, que é o mais importante. Eu acredito que, a partir de agosto, deve dar um impulso maior com o aumento do Auxílio Brasil – e Laércio foi um dos que foram favoráveis e aprovaram. Quando se tem mais recursos gera-se mais produtividade, mais recursos, mais serviços. Isso é muito bom para todos nós.

Modificado em 16/07/2022 12:36

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