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Elegível, André tem o natural desafio do Senado

Por Joedson Telles

Com sua volta ao mundo político da elegibilidade, o ex-deputado federal André Moura, se seguir a lógica, será mais um integrante do bloco governista a pleitear uma das duas vagas que Sergipe terá direito, em 2026, no Senado Federal.

André não deu detalhes ainda do seu projeto. Todavia, já externou que estará ao lado do governador Fábio Mitidieri, que, se Deus permitir, será pré-candidato natural a suceder a si mesmo, nas próximas eleições estaduais. Ou seja, André descarta uma candidatura ao Governo do Estado.

A eleição de Yandra Moura para a Câmara Federal, em 2022, além de ratificar a força eleitoral de André, o estimula ainda mais a sonhar com o Senado. E não apenas pelo apoio que construiu com méritos junto aos prefeitos, ex-prefeitos e outros líderes, mas também pela sua inerente habilidade para costurar acordos políticos, ele jamais pode ser subestimado.

O problema, e só o tempo dirá se é dele ou  de outros postulantes ao Senado dentro do bloco, parece ser a matemática. Como já mencionei, só há duas vagas, e, pelo desenho, no mínimo, três interessados – os possíveis (prováveis?) pré-candidatos Alessandro Vieira, Edvaldo Nogueira e o próprio André. A concorrência pode ainda ser mais acirrada se o PT estiver no bolo.

Uma vez resolvida essa questão, acredito que André teria ainda um segundo desafio: ser candidato sem interromper a promissora carreira política da filha, Yandra. Pergunto: seria possível num bloco cujos espaços são tão disputados obter êxito nos dois projetos? Repodem indagando os de boa memória: se o ex-senador Antônio Carlos Valadares conseguiu, por que não André? Pois é…

Modificado em 10/08/2023 08:38

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