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Edvaldo e a aprovação da maioria

Por Joedson Telles

Não pode ser visto como pouca coisa 66,4% dos aracajuanos, segundo uma pesquisa feita pelo Instituto Paraná, aprovarem as gestões de Edvaldo Nogueira. São sete anos consecutivos como prefeito de Aracaju; fora o tempo que herdou do saudoso Marcelo Déda e mais quatro anos da sua primeira reeleição.

O poder naturalmente desgasta. Muitos políticos com seis meses ou menos no exercício do mandato já caíram em desgraça. Não faltam exemplos. Edvaldo, todavia, vai desafiando essa lógica. Soube construir os bons números.

Aliás, não é só em se tratando de prefeito da capital que a maior fatia da população está com Edvaldo. Como é de conhecimento de todos que acompanham a política sergipana, ele também liderou, no ano passado, todas as pesquisas para o Governo do Estado; e, pelo desenho final do pleito, poderia muito bem ter vencido a eleição com mais votos que o atual governador, Fábio Mitidieri. Não falta quem diga que ele foi sacaneado dentro de casa.

Juntando essa aceitação que teria, se disputasse o governo, e a aprovação que tem como gestor da PMA, não soa favor reconhecer Edvaldo Nogueira como o maior político de Sergipe, neste momento.

Tudo bem que para termos certeza absoluta precisaríamos de uma pesquisa séria com a pergunta direta: quem é o maior político de Sergipe? Entretanto, com as informações que temos, a leitura favorece Edvaldo.

Lembro, a propósito, de dois políticos que carregaram o título simbólico de maior político de Sergipe; os saudosos Marcelo Déda e João Alves Filho.

Enquanto Déda devia muito por ter conquistado essa posição à sua honestidade e capacidade de transmitir esperança por mudança, João, por sua vez, se consagrou com a realização de obras estruturantes em todo o estado de Sergipe. “Megalomaníaco”, definiam alguns.

Assim como foi Déda, Edvaldo é ilibado, mudou Aracaju (após uma gestão desastrosa de um prefeito João Alves enfermo e longe do João governador) e, assim como o João do governo, realizou muitas obras na capital.

Entre outros feitos, Edvaldo também sepultou a ideia de atrasar os salários dos servidores, zela pela cidade e, de quebra, vem liderando, nacionalmente, discussões sobre pautas importantes para os municípios brasileiros como presidente da Frente Nacional de Prefeitos.

Óbvio que Aracaju tem problemas. Óbvio também que Edvaldo não vai resolver todos eles. Se ele ficasse no cargo até Jesus voltar ainda haveria problemas. A vida é dinâmica; e Edvaldo é um ser humano sujeito a erros  e acertos. Não invento a roda. A maior parte da população parece entender isso – e vê mais acertos que erros quando é chamada a avaliá-lo.

 

 

 

Modificado em 19/06/2023 08:09

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