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Eduardo Amorim seria obstáculo para apoio de Valmir a Alessandro e Danielle

“PL tem um pré-candidato a senador, o que seria um empecilho”, avalia Danielle Garcia

Por Joedson Telles

Pré-candidata ao Senado pelo Podemos, a delegada Danielle Garcia avalia, neste domingo, dia 3, em entrevista ao Universo, que  não haveria nenhum problema, se tivesse dialogado com o ex-prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho (PL) sobre uma aliança. Entretanto, a delegada entende que a pré-candidatura do ex-senador Eduardo Amorim (PL) ao Senado dificultaria um suposto acordo. “Não sentamos em momento algum para tratar de uma possível aliança entre o PL e o Podemos. E se tivesse ocorrido não teria problema algum. Mas é importante lembrar que o PL também tem um pré-candidato a senador, o que seria um empecilho para um possível entendimento”, observa.

A sua pré-candidatura ao Senado está de acordo com o que foi planejado? Está crescendo como a senhora espera?

Diria que está crescendo mais até do que o esperado. É incrível a receptividade das pessoas por onde a gente passa e acredito que isso se reflete um pouco na maioria das pesquisas que vem sendo divulgadas, onde aparecemos sempre à frente. Recebo com muita humildade os números que mostram a preferência da maior parte dos sergipanos por nosso nome. Uma prova de que estamos no caminho certo e que o nosso projeto de mudança para Sergipe tem sido abraçado pelos cidadãos. Porém, mesmo diante deste cenário positivo, tenho plena consciência que as pesquisas são apenas uma fotografia de momento. Por isso, sigo focada no trabalho de fortalecimento de nossa pré-candidatura ao Senado e fazendo dos números um combustível a mais para continuar caminhando por Sergipe para que a nossa mensagem chegue a mais cidadãos e nossa pré-candidatura esteja cada vez mais fortalecida.

Como está sendo o seu contato com o eleitor, dentro dos limites da Legislação Eleitoral, evidente?

Além das interações via redes sociais, tenho caminhado bastante por Sergipe, visitando municípios de todas as regiões, intensificando cada dia mais a agenda da pré-campanha. Isso é muito bom, pois possibilita uma conversa olho no olho com as pessoas para ouvir suas demandas e conhecer a realidade de cada município, além de apresentar nosso projeto que quer proporcionar a mudança que o nosso estado precisa para que os sergipanos tenham mais qualidade de vida. O que temos percebido é que os cidadãos querem esta mudança e estão abraçando nossa pré-candidatura. Isso é muito bom porque juntos, podemos mais.

Quais as principais reivindicações que a senhora escuta, nas ruas e redes sociais?

As pessoas nos trazem demandas em todas as áreas, principalmente a necessidade de uma saúde pública que funcione efetivamente na assistência à população, pois sem isso não é possível sobreviver com qualidade de vida. Também desejam uma educação de qualidade, que é uma grande arma que temos para salvar nossa nação e o nosso estado desse caos. Mas o que temos percebido bastante nos diálogos é a necessidade que Sergipe tenha ações que proporcionem a efetiva retomada do desenvolvimento onde os municípios estejam inseridos e também sejam fortalecidos. Precisamos trazer nosso estado de volta ao protagonismo como já ocorreu no passado, quando tínhamos índices de destaque, para, desta forma, garantir o desenvolvimento econômico e, principalmente, a geração de emprego e renda.

A senhora apoiará a pré-candidatura do senador Alessandro Vieira ao Governo do Estado? Por quê?

Eu sigo do lado certo, com o mesmo agrupamento que iniciei na política, na época apenas com o Cidadania e que hoje foi ampliado com a chegada do PSDB e do Podemos, fazendo a oposição a este grupo que há anos está no poder. Portanto, estaremos, sim, na coligação que tem o senador Alessandro Vieira (PSDB) para o Governo do Estado e Milton Andrade (Cidadania) como vice e o meu nome para o Senado (todos pré-candidatos). Um projeto sério, comprometido com os sergipanos e que tem o compromisso de promover verdadeiramente a mudança que Sergipe precisa para sair do ostracismo.

A senhora conversou com o pré-candidato ao Governo do Estado, Valmir de Francisquinho, sobre apoio político? 

Eu encontrei com Valmir em alguns eventos e ele sempre me tratou com respeito e cordialidade. Do mesmo modo pessoas ligadas a Valmir, a exemplo do prefeito Adailton e do deputado Talysson de Valmir. Mas não sentamos em momento algum para tratar de uma possível aliança entre o PL e o Podemos. E se tivesse ocorrido não teria problema algum. Mas é importante lembrar que o PL também tem um pré-candidato a senador, o que seria um empecilho para um possível entendimento.

E no âmbito nacional? Com quem Danielle Garcia quer aliança e quem descarta? Os motivos?

Essa é uma decisão de âmbito nacional do partido, que tende a apoiar uma alternativa diferente à polarização que aí se encontra. Estamos aguardando esta definição e vamos respeitar e seguir o caminho escolhido pela Executiva Nacional.

A senhora se sente mais preparada hoje do que quando disputou a Prefeitura de Aracaju, em 2020? O que mudou, nestes dois anos?

Com toda certeza estou mais preparada e com mais maturidade graças à experiência vivida na eleição municipal. Eu decidi entrar para a política por entender que é possível fazer a boa política e através disso transformar a vida de mais pessoas, o que é muito gratificante. Hoje tenho ainda mais certeza de que o nosso país e o nosso estado precisam de políticos com esse compromisso. Por isso, aceitei o desafio e fui candidata a prefeita de Aracaju, em 2020. Sabíamos as dificuldades de enfrentar quem estava com a máquina na mão, mas conseguimos fazer um bom trabalho e chegamos ao segundo turno obtendo quase 110 mil votos, uma votação expressiva para uma neófita na política. Isso repercutiu no estado, tanto que quando visito os demais municípios do interior as pessoas me reconhecem e cumprimentam. Todos esses fatores me motivam a seguir na política e com esta pré-candidatura a senadora, para representar Sergipe no Congresso e contribuir com ações que sejam positivas para o nosso estado.

Como analisa a morte de Genivaldo de Jesus, depois de uma abordagem policial, em Umbaúba?

Antes de tudo, reitero minha total e irrestrita solidariedade à família de Genivaldo de Jesus Santos, que lamentavelmente morreu nesta trágica abordagem da PRF, em Umbaúba. Um caso que chocou a todos por ele ser um cidadão de bem e que foi vítima do excesso dos policiais que atendiam a ocorrência. Nada justifica o que fizeram, as imagens falam por si. Espero que sejam tomadas as devidas providências para que episódios como este não voltem a ocorrer.

O episódio reflete o nível de stress que vive a polícia? Outrossim a necessidade de humanização de quem lida com pessoas?

Em nossa profissão enfrentamos, sim, um alto nível de estresse, o que é natural. Mas nada justifica o cometimento de excessos e/ou condutas que fujam à legalidade. Para ser policial são exigidos treinamento e preparo constantes. Por isso, é necessário que os gestores da Segurança Pública do nosso País estejam atentos a isso e busquem o aperfeiçoamento constante dos profissionais para que cumpram com o seu dever de proteger à sociedade contra a criminalidade.

Modificado em 03/07/2022 10:48

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