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Bolsonaro, pesquisas, Lula, vacina para crianças…

Por Joedson Telles 

Ninguém tira da minha cabeça que o presidente Jair Bolsonaro, ao criar obstáculos para que a vacina contra a covid-19 chegue aos braços das crianças, mesmo indo de encontro à Anvisa, o faz não apenas pelo seu perfil negacionista, mas também como uma suicida estratégia política.

Em sendo verdade, aliás, não seria a primeira vez que o presidente, tentando subestimar a inteligência do brasileiro,  estaria a alimentar uma polêmica na mídia para ofuscar notícias desfavoráveis. É useiro e vezeiro.

E o que o presidente estaria tentando minimizar neste momento? Vai a dica: é barbudo, só tem nove dedos juntando as duas mãos, ao contrário de Bolsonaro, sempre defendeu a vacinação com a fidelidade de um cão e aparece nas pesquisas como favorito para vencer as eleições presidenciais.

Pode até ser uma mera coincidência o presidente levantar essa bandeira contra a vacinação das crianças no momento em que Lula, segundo pesquisas, venceria, hoje, já no primeiro turno, mas, pelo seu histórico, Bolsonaro teria sérias dificuldades para argumentar que não está, mais uma vez, enfatizando um tema com o objetivo de esconder outro.

O que o presidente não percebe – ou se percebe dar de ombros – é que a maioria abraçou a vacina e quer, sim, ver as crianças vacinadas por motivo óbvio: a vida. A bolha que diz amém para qualquer ação ou verbo vindo dele, Bolsonaro, mingua cada vez mais – e pesquisas comprovam isso facilmente com o aval caloroso das redes sociais.

 

Modificado em 27/12/2021 10:17

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