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Aracaju violenta? Qual a novidade? Não existe segurança em Sergipe

Jackson, Mendonça e Iunes: devendo resultados positivos 

Por Joedson Telles   

Fico atônito ao perceber reações de surpresa pelo fato de Aracaju ser apontada como uma cidade violenta. Bolas! Não aprendemos nas primeiras aulas de jornalismo de qualquer universidade que notícia é se o homem morder o cachorro e não o contrário? Que o óbvio não vale manchete?

Cato com uma lupa a novidade em Aracaju, em Sergipe, observe-se, ser o paraíso dos bandidos. Uma terra onde marginal mata à vontade, inclusive policial, sem que exista uma ação eficiente por parte do Estado que evite os crimes.

Preocupante e esclarecedor: um ano de governo Jackson Barreto foi pelo ralo e nada de sequer apresentar um projeto eficiente para garantir a segurança dos contribuintes – que contribuem também com suas vidas em xeque para ilustrar a ineficiência do Governo do Estado.

O feito deste governo que mais aflora, depois dos inúmeros delitos registrados em Sergipe, pelo visto, é a animosidade anunciada entre o secretário de Segurança Pública, Mendonça Prado, e o comandante da Polícia Militar de Sergipe, o coronel Maurício Iunes. O governo bate cabeça. Percebendo a fragilidade do governador, secretário e comandante exercitam a guerra de vaidade que, evidente, não interessa à sociedade. Perde o coletivo e ganham os bandidos com o clima instalado.

Desconheço uma quadrilha desarticulada, um homicida preso ou qualquer outra ação positiva na área de segurança pública oriunda desta ou de outra guerra de vaidade entre autoridades.

Assim como as pessoas lúcidas deste estado, aguardo impaciente e temeroso não só o entendimento entre os dois servidores públicos, mas também o projeto que recolocará a segurança pública nos trilhos.

Aguardo mais impaciente ainda que o governador Jackson Barreto use o poder que o povo lhe deu nas urnas para resolver estes e outros problemas de Sergipe. Inclusive tendo pulso para exonerar, se for o caso. Não queria também esperar novos homicídios, nos próximos dias. Mas, infelizmente, não nutro otimismo para tanto.

Modificado em 26/01/2016 08:30

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