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André pode romper com o bloco em nome de uma pré-candidatura de Yandra?

Por Joedson Telles 

Ao estilo Chaves – “sem querer querendo” -, a deputada federal Yandra Moura já estaria em campanha antecipada pela Prefeitura de Aracaju ou seu mandato contraria a cultura nociva de o político só procurar o eleitor na hora oportuna para pedir o seu voto? As duas coisas?

Tais indagações são feitas a mim mesmo, ao tomar ciência da realização do ‘Projeto FelizCidade’, em mais um bairro de Aracaju. A exemplo do personagem mexicano, o projeto, com a deputada à frente, tem como objetivo “promover momentos de felicidade”.

Sem desmerecer a deputada ou colocar em xeque a autonomia no tocante ao mandato. a sua capacidade de pensar, é praticamente impossível não atrelar a ideia ao seu pai e mentor, o ex-deputado federal e estrategista dos bons, André Moura.

André, que seria um nome forte, se decidisse disputar a Prefeitura de Aracaju, e unificasse o bloco governista, como já disse neste espaço, parece fazer essa leitura e parte para testar, na capital, a densidade eleitoral de Yandra que se confunde com a sua.

Jovem, leve, carismática e de inteira confiança, Yandra é a política certa, na hora exata e no lugar preciso para as pretensões de André; não apenas no tocante às eleições 2024, mas também para o ano 2026.

Como é do conhecimento de todos, eleita deputada federal, em 2022, Yandra teria a tranquilidade de disputar a eleição de 2024, podendo perder e retornar à Câmara Federal. No início de sua carreira política, ela tem muito chão pela frente. “Não seria uma eleição ‘entre a vida e a morte'”?  “Isso, isso, isso…”

Creio que, se for mesmo a intenção de André colocá-la na disputa, após um tempo de movimentação, pesquisas serão feitas para assegurar a melhor decisão.

Um suposto bom resultado, no entanto, não asseguraria a Yandra ser o nome do bloco. A persuasão, sim. André com as pesquisas em mãos teria que convencer o prefeito Edvaldo Nogueira e o governador Fábio Mitidieri. Ter o apoio do senador Laércio Oliveira e de outros políticos expressivos do agrupamento governista também seria fundamental.

No entanto, em se tratando de André Moura, ninguém subestime sua coragem e capacidade de articulação para, se as pesquisas incentivarem, edificar um outro bloco para dar sustentação a uma pré-candidatura de Yandra.

Óbvio que a ruptura seria a última alternativa. Entretanto, jamais pode ser descartada. É política. Os líderes do bloco governista precisam trabalhar com todas as variantes possíveis. Não podem ser surpreendidos com André Moura dizendo, ao final, “não contavam com a minha astúcia”.

 

 

Modificado em 23/10/2023 11:13

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