body { -webkit-touch-callout: none; -webkit-user-select: none; -khtml-user-select: none; -moz-user-select: none; -ms-user-select: none; user-select: none; }

“André está sendo esperto se aproveitando da falta de personalidade de Edvaldo”

Por Joedson Telles

“Ele me ligou várias vezes depois da entrevista, mas eu não atendi… Uma das coisas que mais me magoou foi que um jornalista perguntou se ele havia conversado comigo e ele disse que ia ver na agenda dele um momento. Se durante seis meses a agenda dele não contemplou um espaço para me atender não é agora que vou fazer parte de sua agenda. Espero que ele preencha sua agenda para resolver os problemas da cidade, para analisar o contrato que ele fez depois do meu que foi muito mais caro e não previa serviços que no meu tinha”, diz o ex-deputado federal Mendonça Prado nesta entrevista que concede ao Universo. “Estou sofrendo, angustiado, respondendo a processo mesmo fazendo tudo mais barato. E não tive do prefeito a menor atenção. O que Edvaldo vai me dizer, hoje? Que teve que fazer um contrato mais caro, que teve que abandonar os amigos?”, indaga Mendonça, que fala ainda do seu futuro político e opina sobre uma possível aliança Edvaldo/André Moura/Eduardo Amorim. “O que eu ouvi de Edvaldo sobre essas pessoas… E agora ouvindo sobre a possibilidade dele votar nossas pessoas… Isso aí é um desastre e já vai para falta de personalidade, caráter e moral de uma pessoa. O que Edvaldo falou de André Moura e Amorim é impublicável. André Moura está sendo esperto se aproveitando bem da falta de personalidade de Edvaldo”. A entrevista:

Esperava a grande repercussão que estão tendo suas declarações, externando uma profunda decepção com o prefeito Edvaldo Nogueira?

Não. Até porque eu não estava preocupado com repercussão. Eu queria decidir sobre a minha situação, minha angústia e a angústia daqueles que estão comigo nessa situação. Lógico que para isso tinha que lamentar a postura do prefeito porque foi ele que causou todo esse constrangimento e foi o responsável por essa situação inusitada que estamos vivenciando no presente.

Essas pessoas são técnicos renomados que estiveram na Emsurb também em sua gestão?

Sim. Pessoas que acompanham a gente. Uma advogada conceituada, como a doutora Roseni Figueiredo, que todo o mundo jurídico sergipano conhece sua postura, sua qualificação profissional. Ela sempre trabalhou ao lado do advogado Carlos Alberto Menezes, uma pessoa idônea, e não tem a menor condição de alguém atribuir a ela qualquer ilicitude. Ter um gestor público altamente preparado e atribuir a ele traços que nem um iniciante cometeria. Atribuir a uma jovem servidora pública, como é o caso da Sílvia, erros e ilicitudes porque interpretam errado. Nunca fizemos licitação. Atribuir a ela erros que se cometem em processos licitatórios numa celebração de contrato emergencial que não segue absolutamente as regras que pedem um processo licitatório, isso acaba atingindo a imagem das pessoas. Pegar dois servidores e atribuir a eles fatos que não existiram… Eu acho que isso não pode ser aceito. Esperávamos do prefeito, que é o grande comandante de Aracaju, pelo menos, uma postura de líder, mas não encontramos isso – o que fez com que nós nos afastássemos dele por uma questão de frustração de querer alguém como líder e constatar que a pessoa não tem a menor condição de exercer essa atribuição. Foi um desabafo de toda pessoa decente que jamais gostaria de se colocado em armadilhas como nós fomos.

Armadilhas?

Não cometemos nenhum erro. A interpretação técnica do Judiciário vai mostrar isso. Fomos acusados de fraudar uma licitação que não existiu. É a mesma coisa de ser acusado de homicídio e todo mundo vendo a pessoa viva. Não fizemos nenhum processo licitatório. E mesmo que tivéssemos feito, só se comete fraude em licitação quando se causa danos ao erário ou quando se tira vantagens para si, o que não aconteceu porque o contrato foi feito emergencialmente. (A empresa) trabalhou um dia e não recebeu um centavo da administração pública. Tudo isso é um equívoco da mais alta gravidade. As jurisprudência do Tribunal de Contas da União é clara quando diz que não existe direcionamento de contrato emergencial. O gestor público, na hora da emergência, poder chamar uma empresa que exerce o trabalho adequado para ficar até 180 dias. Não existe nenhuma ilegalidade. Fomos vítimas do sistema.

E quem preparou as armadilhas?

Não sei. A história vai mostrar. Eu digo isso porque fomos vítimas de um processo relativo à imputação de crimes que não foram cometidos. Além disso, pegaram atos anteriores, colocaram num só relatório e em poucos parágrafos colocaram como se estivesse vinculando nossas ações aos atos que ocorreram em outras gestões. O correto seria pegar os atos praticados por nós e a interpretação desses atos deveria ter sido feita separada. Deveria ter sido outro inquérito. Fizeram tudo num só para passar para a sociedade uma coisa que não existiu. Atribuir a nós uma culpa que não temos. Isso causa um descrédito às instituições. A polícia investigou e fez um inquérito sobre processo licitatório. A polícia, ao pedir nosso afastamento, o faz com base em processo licitatório. Fala sobre ato de pré-qualificação que já havia sido revogado por determinação da Justiça. Como pede um afastamento sobre algo que foi revogado? A polícia fez um erro em tratar celebração de contrato emergencial como processo licitatório. Talvez por serem extremamente bem preparados para o processo criminal não estejam familiarizados com o direito administrativo, mas dá para perceber claramente a diferença que existe entre o processo e contato emergencial.

Estamos gravando esta entrevista às 11h43 da sexta-feira, dia 29 de setembro. Depois de sua entrevista, Edvaldo se desculpou através das redes sociais. Ele também ligou para o seu celular? Mudou alguma coisa?

Não muda absolutamente nada. Minha decepção com ele permanece. Em função dessa repercussão que houve da entrevista e do nosso afastamento, ele, que tem ao seu lado um grande marqueteiro, certamente, foi aconselhado agir daquela maneira. Para mim, Edvaldo foi a maior decepção que eu tive em toda minha vida política, até porque eu o escolhi para ser seu liderado. Eu não pedi a ele. Fui indicado e tive meu nome enaltecido por ele para fazer o melhor. Eu sou um homem apaixonado por Aracaju. Eu percebo que nosso atual prefeito não é nada daquilo que eu esperava que ele fosse. Foi uma decepção muito grande. Eu desejo a ele que faça uma boa administração porque sou aracajuano, mas enquanto cidadão minha decepção com ele não mudou nada. Ele me ligou várias vezes depois da entrevista, mas eu não atendi… Uma das coisas que mais me magoou foi que, em uma determinada entrevista, um jornalista perguntou se ele havia conversado comigo e ele disse que ia ver na agenda dele um momento para conversar comigo. Se durante seis meses a agenda dele não contemplou um espaço para me atender não é agora que vou fazer parte de sua agenda. Espero que ele preencha sua agenda para resolver os problemas da cidade, para ele analisar o contrato que ele fez depois do meu que foi muito mais caro e não previa serviços que no meu tinha. O contrato depois do meu é mais caro e ninguém falou nada. O contrato que eu fiz previa limpeza de canais. O que veio depois não previa. Por isso que quando houve aquela chuva um carro foi sugado por um canal em Aracaju. Os canais estão sujos com muita lama. Já fizeram outro contrato com limpeza que ficou mais caro ainda. Eu estou sofrendo, angustiado, respondendo a processo mesmo fazendo tudo mais barato. E não tive do prefeito a menor atenção. O que Edvaldo vai me dizer, hoje? Que teve que fazer um contrato mais caro, que teve que abandonar os amigos? Eu aprendi no Exército que comandante não deixa o soldado ferido no campo de batalha. O resgate do comandante Edvaldo não vai existir nunca porque ele não tem perfil para comandar.

Então, Mendonça Prado rompe de vez com Edvaldo Nogueira?

Eu não tenho nenhuma condição de me manter ao lado dele. Essas coisas têm que ter confiança. Edvaldo não é líder de nada. Edvaldo é uma pessoa que está ali em função de todo apoio que demos a ele: o governador, o nosso apoio. Eu fiz campanha para Edvaldo como se fosse a minha. Eu sei o que posso fazer. Modéstia à parte, ele hoje só é prefeito por causa dos seus amigos, entre eles Mendonça Prado. Era eu que gritava o nome dele nas ruas. O voto de Mendonça Prado valia por dois. Era um voto que entrava aqui que de repente saía de lá. Edvaldo quando assumiu adotou posturas que não quero nem mencionar. Eu estava focado na Emsurb, que é uma empresa grande. Estávamos concentrados com uma equipe técnica. Nunca na Emsurb foi construído um grupo com essa qualificação. Vamos começar a fazer uma investigação como cidadão.

Mas Mendonça se mantém aliado de Jackson Barreto, que já anunciou que é pré-candidato ao Senado. Como ele é aliado também de Edvaldo Nogueira, o palanque comporta Mendonça e Edvaldo?

Eu sou grato ao governador Jackson. Eu Fui uma das pessoas que mais ajudou Jackson Barreto na sua eleição. Isso Sergipe inteiro é testemunha. Eu bati de frente com o grupo político que deixei depois de 30 anos (o grupo liderado pelo ex-governador João Alves) por não aceitar os candidatos. Eu sou um dos responsáveis pela vitória de Jackson Barreto. Não tem por que ter acanhamento de dizer isso. Ele me nomeou secretário de Segurança, me chamou para o cargo de presidente de uma Agência Reguladora, que do muito importante. Eu não pedi nada a ele, mas ele entendeu que na Emsurb eu poderia fazer um grande trabalho e isso seria bom para mim no futuro. Eu tenho atenção ao governador. Eu fui indicado pelo PMDB, mesmo sem ser do partido. Ele é um cara grato. Mas eu não tenho obrigações políticas hoje com ninguém. Minha ideia é reunir pessoas e estudar, porque eu estou estimulado a buscar outros caminhos no debate político em Sergipe. Já temos pessoas qualificadas, mas há espaço para novas pessoas, novas ideias e vamos tentar fazer isso. Estou vendo pessoas abraçando essa proposta nova e vamos ter novidades em breve na política sergipana. Os partidos na sua linha programática não têm muito nos seus estatutos algo que delineie um ideário de centro-direita, esquerda. O que faz isso são as prática. Queremos um grupo de centro porque temos condições de buscar as boas experiências da direita e da esquerda. Temos gente boa em todos os setores da política, como temos desonestos em todos os setores. Não vamos ficar nessa coisa de esquerda e direita porque isso tem prejudicado o país. O Democratas tem pessoas boas, o PT, o PSDB. Infelizmente, em todos esses partidos temos muita gente ruim. Está na hora da gente pensar no povo, numa proposta boa para educação para as crianças, que é uma coisa que demora e ninguém quer fazer porque quer resultados para a próxima eleição. Estamos vendo as drogas tomando conta. Criança, hoje, não quer saber o que é matemática, português. Quer saber o que é crack, cocaína. Se não pensarmos de uma maneira  diferente não vamos conseguir e quem pode fazer isso somos nós que estamos na política. A gente não precisa esperar a eleição. Temos que começar a fazer agora. Eu sou um homem realizado, exerci mandato durante 28 anos consecutivos. Temos condições de contribuir com seriedade e respeito às pessoas e vamos buscar uma política de centro. Pessoas nas quais a gente não confia não vamos querer nem bater papo.

Mas voltando ao episódio envolvendo o prefeito Edvaldo Nogueira, ele inventou a roda ou a política é isso mesmo?

Eu acho que, nesse caso, Edvaldo inventou a roda. Eu nunca vi isso na minha vida. Eu acho que o problema de Edvaldo não está no campo da política, está no campo do ser humano. É uma falta de solidariedade. Edvaldo poderia, no mínimo, chamar a gente e falar que iria exonerar. Ele não teve a menor atenção. O que Edvaldo fez com a gente foi uma tortura, que os comunistas tanto criticaram. O que está evidente para mim é que as pessoas queriam pegar Edvaldo. Essa questão de telefonemas, de coisas das gestões anteriores. Botaram-me no pacote, e Edvaldo passou a me tratar como leproso. A gente tem que ter respeito as pessoas, principalmente quando são pessoas sérias. Eu nunca tive envolvido em safadeza e nem gosto de safadeza. Eu tenho 30 anos de vida pública e meu patrimônio é metade de um apartamento, porque eu separei, dois carros e meu escritório, que é uma casa financiada pela Caixa. Eu fui secretário de Administração e tomava conta do processo de leilão eletrônico em Sergipe. Estive na Câmara Federal. Veja quanta gente envolvida em safadeza. Mas eu nunca me envolvi em safadeza. Nunca fiz associação com grandes bancos e nem com Eduardo Cunha ou Michel Temer e agora sou acusado de fazer associação com o Sindilimp? Isso é uma piada.

Mendonça vê uma aproximação política entre o prefeito Edvaldo Nogueira e o deputado federal André Moura?

Eu acho que o prefeito Edvaldo buscar recursos para Aracaju é louvável. Se o presidente da República que só acredita, em Sergipe, que o político que ele deve direcionar os recursos é André Moura e ele só tem esse caminho. O importante é que ele busque recursos. O que me estranha nessa relação é Edvaldo dizer que pode fazer alianças com André Moura. Isso pra mim é uma decepção muito grande do ponto de vista político. O que eu ouvi de Edvaldo sobre essas pessoas… E agora ouvindo sobre a possibilidade dele votar nossas pessoas… Isso aí é um desastre e já vai para falta de personalidade, caráter e moral de uma pessoa. Ele buscar dinheiro é uma coisa. Ele se manifestar favorável a um eventual apoio já passa a ser uma questão de caráter. Um pré-requisito na minha conversa com Edvaldo foi se correria o risco de uma aliança com essas pessoas, e ele disse que jamais. O que Edvaldo falou de André Moura e Amorim é impublicável. Eu ouvi quando ele disse que não teria problema em apoiar o senador Amorim ou André Moura. Eu acho que André Moura está sendo esperto, se aproveitando nem bem da falta de personalidade de Edvaldo.

Até que ponto é bom para Sergipe essa proximidade André Moura/Michel Temer?

Eu não sou mais deputado. Não conheço os processos que estão tramitando em Brasília e não posso emitir opinião sobre isso. Eu não votaria nunca na minha vida em Michel Temer e nem André Moura, e não faria nenhum tipo de aliança. Os recursos estão vindo para Sergipe e sejam bem-vindos. Parabéns para aqueles que estão sendo beneficiados por esses recursos. Temos que ver, porém, até que ponto vale a pena o Brasil passar pelo que está passando com Temer, Geddel, Cunha… Esse grande quadrilhão que se instituiu no país. Se as pessoas entenderem que vale a pena é a mesma coisa que entender a história do Judas que vendeu o Cristo por 30 moedas. Talvez Edvaldo esteja vendendo Aracaju por 30 paralelepípedos. Tem coisas que precisamos fazer uma análise. Temos uma bancada de oito deputados federais e três senadores da República. Tenho certeza absoluta que se todos se unissem e foram em busca dos recursos haveria uma forma mais decente de buscar recursos para o Estado. Mas se Edvaldo entendeu que esse é o melhor caminho não sou eu que vou responder por essa nova visão de Edvaldo.

Como avalia a possibilidade de André Moura ser candidato a governador?

O que eu ouvi Edvaldo falar dessas pessoas, eu não consegui enxergar que ele estava falando se olhando no espelho. Meu voto André Moura não terá nunca.

Mendonça conviveu no grupo liderado pelo ex-governador João Alves, mesmo tendo uma animosidade com os irmãos Amorim. É mais difícil conviver com Edvaldo no grupo de Jackson?

Nunca tive nenhum problema com João Alves, exceto relativo à campanha eleitoral, porque ele tinha preferência por uma candidatura. Talvez ele tenha imaginado que eu seria um obediente cego, mas não sou. Eu respeito meu líder, mas contesto quando está errado. Acho que ele errou e o povo deu a resposta. Eu também não tenho nenhum projeto de reaproximação com doutor João. Desejo a ele saúde e paz. O único problema que tive foi que ele apoiou Amorim, e eu não. Ele menosprezou minha decisão. Nossa separação política foi por questões eminentemente políticas. Minha separação de Edvaldo ultrapassa os limites de questões meramente políticas.

Já decidiu qual cargo irá disputar?

Ainda estamos decidindo, conversando com alguns partidos. Já recebi honrosos convites para me filiar, mas eu quero ir para um partido pequeno. Quero um novo projeto que eu possa opinar. Já recebi convite do PPS, PT do B, PMN, PDT, PMDB. É evidente que para tomar uma decisão eu vou esperar a reforma eleitoral. Recebi convite do DEM Nacional. Várias ligações de deputados federais amigos meus. Mas eu disse que minha situação é complicada por ter pessoas que eu não acredito em Sergipe, e eu tenho receio de, no decorrer das coisas, se aliarem a essas pessoas. Eu só sei em quem eu não vou votar, mas o que vai acontecer eu não sei. Eu hoje sou um político sem mandato, fragilizado.

Mendonça Prado disputaria o Governo do Estado?

Minha preferência é disputar a eleição para deputado federal. Mas existem convites para disputar outras coisas num debate maior. Nesses convites me chamaram para disputar cargos majoritários para que possamos criar uma nova alternativa. Não descarto disputar o Governo do Estado, mas não posso dizer agora que sou pré-candidato. Todo mundo quer fazer uma disputa para chegar ao cargo. Na eleição passada, eu perdi a eleição por 500 votos porque se tivéssemos mais 500 faríamos mais um deputado federal e a outra coligação não faria. Eu fui, na história de Sergipe, talvez o único candidato que não teve acesso ao programa de televisão. O último programa do partido, o Democratas utilizou para me tirar votos. Anunciavam-me como candidato traidor. Nem eu mesmo fiz campanha para deputado federal. Foquei mais na campanha de governador para Jackson Barreto. Mas se eu soubesse que ia bater na trave, eu teria pedido mais votos para mim. Foi um erro que eu cometi. O futuro demonstrou que eu estava certo (na escolha do candidato majoritário). Você viu que depois doutor João saiu da administração com seus novos aliados com a imagem deteriorada. Eu faço política por amor ao meu Estado. Meu patrimônio diz isso. Eu fico triste por passar pelo que estou passando por causa de Edvaldo Nogueira.

Serve de aprendizado…

Estou mudando a forma de se fazer política. Estou mais maduro, calejado. Eu poderia ocupar um cargo no Estado, já que o governador me ofereceu. E sou grato a Jackson. Ele é correto com seus amigos. Às vezes, se desgasta pelos seus amigos. Eu não tenho o que dizer de João Alves e nem de Maria do Carmo. As circunstâncias foram políticas. Minhas diferenças com os Amorim é uma questão de não acreditar. Não tem decepção: nunca acreditei mesmo. O cara que eu fiquei muito triste como cidadão foi Edvaldo. Eu fui humilhado por Edvaldo. Mais nunca vou votar em Edvaldo Nogueira.

Modificado em 01/10/2017 06:00

Universo Político: