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A necessidade de não decidir o voto por pesquisa

Por Joedson Telles

Fica difícil para o eleitor confiar em qualquer pesquisa quando os institutos apresentam números tão distintos dentro do mesmo universo e tempo pesquisados. Sem falar quando erram feio; como atesta a foto ao lado.

Com o mínimo de inteligência e consciência política, a pessoa, obviamente, sequer cogita decidir seu voto levando em conta o resultado de uma pesquisa. Mas o atual momento nos diz com maestria que sequer podemos ler algumas pesquisas para simples informação.

Esta semana, por exemplo, uma pesquisa colocou Fábio Mitidieri em primeiro lugar, uma outra apontou vitória de Rogério Carvalho e uma terceira mostrou o chamado empate técnico. Como isso pode acontecer, se o eleitor é o mesmo? Das duas uma: ou tem instituto que não sabe fazer pesquisa ou há pesquisa viciada sendo divulgada com a intenção de beneficiar candidato A ou B.

Como proibir pesquisa, além de não ser nada democrático, depende de uma lei e os políticos, por motivos óbvios, não têm interesse em aprovar, a mídia e outras forças que primam pela ordem precisam promover campanhas conscientizando da urgente necessidade de jamais atrelar o voto às pesquisas.

Há, claro, institutos sérios e capacitados que acertam ou chegam perto da realidade. Mas nem todo eleitor sabe filtrar. Aliás, certamente, uma minoria tem condições intelectuais para discernir quem é quem neste mundo das pesquisas. É, mais ou menos, como aquele lugar comum “quando você desconhece algo nunca abra a guarda”.

Como já disse neste espaço, o eleitor precisa decidir o voto levando em conta, sobretudo, o preparo, a história, a honestidade e o projeto do candidato. Mas pesquisa? Não podemos esquecer que o então candidato Laércio Oliveira aparecia em 4º lugar e, hoje, é senador eleito.

Modificado em 21/10/2022 09:04

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