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“A vida não consiste na quantidade dos bens”

Por Joedson Telles

A Bíblia nos chama a mais uma reflexão importante: o perigo de focarmos a vida material, negligenciando a vida que, de fato, importa: a espiritual centrada em Jesus Cristo. Precisamos de Deus mais que do ar que respiramos. Mas só entendemos isso quando, pela fé, colocamos em prática a Sua palavra ou, infelizmente, quando os problemas nos jogam na lona sem forças próprias para levantar.

Uma pesquisa revela facilmente que grande parte das pessoas usa praticamente todo o tempo que não está dormindo no trabalho ou gastando de alguma forma o dinheiro que ganhou com o trabalhado. Incluindo aí, evidente, o que pagou pelo celular e a conta deste “imprescindível” aparelhozinho que põe qualquer um em contato com outras pessoas, sobretudo, através das redes sociais. Basta usar o dedinho.

Mas espere aí: e o tempo dedicado ao crescimento espiritual? À leitura da Bíblia e às orações? É reduzido ao máximo. Em muitos casos, com direito a atenção dividida com o próprio celular, a TV, outra pessoa… Ou simplesmente sequer existe. Deus é esquecido mesmo. Sem falar daqueles que acreditam que agrada a Deus porque passa uma horinha por semana dentro de uma igreja e só.

Apesar de a anestesia maléfica deste mundo tentar impedir que todos percebam, não estamos nesta curta vida com o único propósito de ganhar e gastar dinheiro. Principalmente de ganhar muito e gastar idem. Com a palavra Jesus Cristo:

“… Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens… A terra de certo homem rico produziu muito bem. Ele pensou consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde armazenar minha colheita’. Então disse: ‘já sei o que vou fazer: vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores, e ali guardarei toda a minha safra e todos os meus bens. E direi a mim mesmo: você tem grande quantidade de bens, armazenados para muitos anos. Descanse, coma, beba e alegre-se’. Contudo, Deus lhe disse: ‘insensato! Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida. Então, quem ficará com o que você preparou? ’Assim acontece com quem guarda para si riquezas, mas não é rico para com Deus (Lucas 12:15-21).

Não temos nada. Somos mordomos das coisas de Deus até o dia que ele quiser. Mas é comum darmos de ombros a verdade. É sonho comum os pais educarem seus filhos para estudar, ter um emprego bom (muitos só enxergam isso num concurso público), comprar um imóvel, um veículo, casar, adquirir um plano de saúde, ter um ou dois filhos, repassar a tradição e esperar pela aposentadoria.

Tudo é planejado. Quer dizer: quase tudo. Poucos se preparam para a morte, e nela a obrigação de prestar contas a Deus, que, por sua vez, decidirá onde vamos passar o resto de nossas vidas. A salvação vem pela graça de Deus, evidente. Mas afrontando a Bíblia sequer entra-se na fila.

Quando se vive a palavra de Deus, no momento que se aplica à própria vida as lições da Bíblia, que se entende pela fé que ali é Deus falando conosco para o nosso próprio bem, e se obedece, pronto: não há mal em trabalhar, ganhar dinheiro e gastar. O critério passa a ser a coerência: viver como se sente bem, mas jamais colocar em risco a condição de cristão.

Deus no comando.

Modificado em 03/12/2017 09:01

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