Se as eleições para prefeito de Aracaju fossem hoje, e os nomes ventilados como pré-candidatos confirmados, o eleitor teria um dos maiores leques de opções dos últimos pleitos, para escolher o gestor da capital, a partir de janeiro de 2021. Olha só a lista com a grande possibilidade de pecar esquecendo algum nome: Almeida Lima, Danielle Garcia, Edvaldo Nogueira, Henri Clay, Gilmar Carvalho, João Tarantella, Márcio Macedo, Paulo Márcio, Rodrigo Valadares, Silvio Santos, Valadares Filho…
Evidentemente, nem todos os nomes citados aqui serão candidatos. Há quem sequer conseguirá apoio para registrar uma candidatura. Existe também quem, apesar de ter apoio, sem estrutura financeira, optará por preservar o nome para uma futura disputa. Tem político que não entrará na batalha porque sabe que, sem um grupo forte, qualquer projeto majoritário se torna muito difícil de ser exitoso.
Aqueles que permitem a especulação de uma pré-candidatura, mesmo conscientes que não serão candidatos, mas querem barganhar algo não podem ser esquecidos. Tampouco quem sabe que não tem capacidade para ser prefeito. Muito menos quem tem ciência que o eleitor dará de ombros ao seu projeto, mas quer “o minuto de fama”.
Levando isso em conta, teremos, ao final, três (no máximo quatro) candidaturas com chances reais de vitória. Quem são? Óbvio que tenho minhas apostas na ponta da língua. Quem vive a política e não tem? Mas óbvio também que, neste momento, sem haver sequer registro de candidatura, não iria de encontro à ética – e até à legislação eleitoral – revelando pensamentos.
Por ora, limito-me a arriscar que com uma suposta lista tão grande, a eleição para prefeito de Aracaju seria decidida, hoje, com a necessidade de um segundo turno. E convido o internauta a exercitar a mente apontando quais os dois nomes que estariam na disputa final.
Infelizmente, a resposta inteligente corre sério risco de ser viciada. Não ser espelhada na coerência entre as demandas de Aracaju e a capacidade de quem se propõe a dar as respostas positivas ao coletivo. As pessoas que pensam têm a convicção que, em qualquer eleição, a vitória do candidato mais competente ocorre, quase sempre, por mera coincidência de se tratar também do mais preparado para a campanha eleitoral. Quando isso não ocorre, o que sabe pedir o voto sempre supera o mais preparado para o exercício do mandato.
Modificado em 08/01/2020 08:52