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Professores dão nota 1,1 ao governo. Se tratassem da segurança dariam menos alguma coisa

Por Joedson Telles

Vejo no site do Sintese que os professores deram 1,1 (um vírgula um) de nota ao Governo do Estado, ao avaliarem a gestão na área da educação, no ano de 2015. Foi a nota mais baixa emitida pelos professores a um governo. Aliás, reforça o pensamento do deputado estadual Robson Viana, que já externou que, se não abrir os olhos, o atual governador entrará para a história como o pior de Sergipe.

Segundo o Sintese, a nota foi obtida através de uma avaliação feita nos meses de novembro e dezembro do ano passado. Através de 175 urnas espalhadas pelas escolas estaduais de Sergipe, os professores se manifestaram, utilizando como critérios a valorização profissional, a gestão democrática, a política educacional e a qualidade social do ensino, a garantia de direitos do Plano de Carreira e Estatuto e as condições de trabalho. A avaliação, portanto, foi na educação como um todo.

“Essa nota é o reflexo do caos em que se encontra a educação da rede estadual de ensino. Escolas em péssimas condições físicas, ausência de formação continuada, falta de alimentação escolar, não cumprimento da lei do piso, falta total de diálogo por parte da Secretaria de Estado da Educação”, relatou a presidenta do SINTESE, Ângela Maria de Melo, desmoralizando juízos que tentam persuadir que o Sintese visa apenas reajuste salarial.

Apesar da justificativa dos professores, não surpreenderá se um governo que não aprendeu a conviver com o contraditório, ao invés de absorver a crítica como construtiva, admitir onde está errando e trabalhar mais para oferecer uma melhor educação aos sergipanos, optar pela ideia de tentar desqualificar o Sintese. A julgar por outros momentos, uma chacota, uma agressão ou uma desculpa pífia que só agrava o caso estaria de bom tamanho.

Aí eu recorro aos botões: se os professores avaliam a educação pública em Sergipe e dão nota 1,1, imagine qual seria a nota a espelhar a política de segurança pública e a coerência com a obrigatoriedade de pagar a folha, para citar apenas dois pontos do mesmo governo? Zero? Sei não. Talvez menos alguma coisa emerge como alternativa mais próxima da realidade.

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