“Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor” Lucas 2:11 (NVI).
Natal é um momento ímpar. Até mesmo as pessoas mais desatentas, as mais frias não conseguem deixar de sentir o clima. Diversas iluminações e decorações em residências e prédios públicos não permitem o esquecimento. Do mesmo modo, o movimento do comércio. A ceia. A família reunida. As crianças acreditando em Papai Noel. O amigo secreto e os presentes… Natal é uma noite especial.
Entretanto, nada disso faz sentido se o verdadeiro Natal for ignorado; e, infelizmente, é o que mais acontece num mundo secular. A vinda de Jesus Cristo em forma de homem para salvar seu povo não tem a importância devida para todas as pessoas. A graça imerecida não encontra a gratidão.
Aliás, muitos sequer têm ciência da importância da passagem do Salvador pela terra (Mateus 1: 21). O motivo, na maioria das vezes: não se acredita na necessidade de salvação ou se acredita numa equivocada teologia legalista, segundo a qual todos serão salvos sem precisar seguir Jesus.
A verdade é que o homem – sem exceção – já nasce debaixo do pecado, por sermos todos da linhagem de Adão e Eva, que desobedeceram a Deus, foram expulsos do paraíso e abriram as portas para o pecado e a morte (Gênesis 3). Este capítulo divisor de águas é o que os teólogos chamam de “a queda”. O homem deixou de ser inocente para ser corrupto, se afastando de Deus.
Daquele dia até os dias de hoje, o homem que não se arrepende dos pecados e segue Jesus, o salvador, vive longe de Deus. Detalhe: mesmo antes do nascimento de Jesus, a Bíblia já apontava para a expiação.
“… Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados. Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; e o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós” (Isaías 53:5-6).
Mesmo que não acredite, sozinho, o homem não consegue se salvar do pecado e voltar à convivência com Deus. “… Não há nenhum justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, ninguém que busque a Deus. Todos se desviaram, tornaram-se juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer” (Romanos 3:10-12).
Segundo alguns teólogos, “o ninguém busca Deus” quer dizer não se busca o Deus da Bíblia em gratidão para adorá-lo, a menos que o Espírito Santo faça a obra, quebrantando o coração da pessoa. Fora isso, quando existe a busca é motivada pelo propósito apenas de atender pleitos materiais: uma cura, um emprego, a solução de algum problema…
Precisamos, portanto, da graça de Deus. Do único redentor: Cristo Jesus. Não há salvação sem Jesus. (Tito 2: 11-14). Ele pagou os nossos pecados na cruz, no plano completo de Deus de uma ação salvífica que espelhasse a Sua justiça – não aceitando o pecado – e, ao mesmo tempo, o Seu amor no perdão. (Romanos 3:21-26).
Eis as boas novas, o verdadeiro Natal: “… Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossas transgressões, nos deu vida juntamente com Cristo – pela graça, vocês são salvos – e juntamente com ele nos ressuscitou e com ele nos fez assentar nas regiões celestiais em Cristo Jesus” Efésios 2:4-6 (NAA). Feliz Natal.
Modificado em 30/12/2023 20:02