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O erro de atacar a honra de Eliane e a memória de Déda. O eleitor não aprova

Por Joedson Telles 

Ainda no calor da opção que fez por entrar diretamente na disputa eleitoral, a petista Eliane Aquino começa a viver o ônus na pele. A viúva do saudoso Marcelo Déda está tendo a honra atacada nas redes sociais, ao ser acusada, imaginem, de embolsar dinheiro que teria deixado os cofres públicos sob a justificativa de custear o tratamento de saúde do ex-deputado Déda. Pior: o suposto crime teria sido praticado enquanto Eliane vivia a dor de perder Déda. Acusação gravíssima. Assusta o vale tudo em ano eleitoral. De pronto, Eliane e aliados reagiram. 

“A oposição não se cansa de mentir e desrespeitar a memória de Déda. Agora dizem que Eliane recebeu cerca de meio milhão como ressarcimento do tratamento de Déda, em 2013. É mentira. Déda não enriqueceu com a política. Não usou a máquina para fazer fortuna. Como qualquer deputado, teve o direito de ter o seu penoso tratamento contra o câncer pago pela Assembleia Legislativa, e todo o valor que a Assembleia pagou foi repassado ao Hospital Sírio Libanês, e não para o proveito de Eliane. Que vergonha. É assim que vocês querem conquistar votos? Respeitem a história de Marcelo Déda e de sua família. Deixem em paz a memória de um dos maiores homens públicos de Sergipe”, diz um vídeo postado também nas redes sociais.

Apesar de não revelar nomes, a resposta foi rápida e precisa. Todavia, não pode servir de estacionamento para uma acusação tão grave e, se não for provada, criminosa. Pequena, rasteira e reveladora de caráter. Eliane precisa acionar a Justiça com toda energia possível. Por ela, e, principalmente, pela memória de Déda – um homem sério que jamais poderia ser envolvido numa suposta sujeira deste tamanho – sobretudo – num leito de um hospital lutando contra uma doença terrível que acabaria por levá-lo deste mundo.

É preciso provas, e, claro, o ônus cabe a quem acusa. Caso não sejam apresentadas, e não creio que serão, a Justiça precisa agir com força. Criminoso não pode ficar impune. Até como medida pedagógica à véspera de a campanha oficialmente ter o seu início, precisamos da mão da Justiça nesta história.

É tão grave, tão absurdo, tão abominável atribuir um crime a uma pessoa cuja honra nunca foi colocada em xeque – neste caso, além de Eliane, tem a memória de Déda – que fica difícil imaginar que a ideia estúpida tenha partido de algum pré-candidato. O eleitor, em sua maioria, não aprova este tipo de tática. Soa coisa pronta de puxa-saco desprovido de inteligência querendo mostrar serviço… Mas estamos na era da transparência. A mesma rede usada para ventilar crimes amealha provas contra seus autores. Todo respeito a honra das pessoas é pouco.

 

Modificado em 02/08/2018 07:36

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