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Não subestimem Belivaldo. Jackson. O PT… E nem Cauê

Por Joedson Telles

Não soa novidade este espaço na contramão. Quer mais uma? Ingênuos, imaturos, inexperientes se mostrarão Valadares Filho, Eduardo Amorim, Mendonça e demais pré-candidatos ao governo se embarcarem no equívoco velado por setores isolados da mídia dos cajueiros e papagaios (papagaios aqui também no sentido das aves que ecoam) que a pré-candidatura governista de Belivaldo Chagas está a mal das pernas e pode naufragar. Pouca intimidade com o ofício? Interesses pessoais? Dou de ombros. O fato é que o juízo não tem respaldo em pesquisas sérias. Tampouco na lógica da política. Na realidade.

Bolas! A campanha só começa, de fato, naquele momento que os candidatos botam a cara na TV. E aviso aos navegantes: o governo tem desgaste, mas não subestimem Belivaldo. Jackson. O PT… E nem Cauê.

Quantos políticos já dispararam em pesquisas açodadas e, posteriormente, despencaram e perderam a eleição? Quantos entraram na disputa mal das pernas e levou o pleito no primeiro turno? Déda para prefeito de Aracaju, em 2000? Sim. Bem lembrado. E como, então, querer antecipar que um pré-candidato que aparece entre os primeiros tem problemas que os adversários não têm, sobretudo quando se leva em conta que a maioria do eleitorado não tem candidato ainda? É, no mínimo, má vontade com o Galeguinho. No mínimo…

Li, por exemplo, que políticos como Heleno Silva e Fábio Henrique deixaram o agrupamento, evidenciando que Belivaldo Chagas não estaria conseguindo segurar apoios. Não vejo por este ângulo.

A política sempre foi e continuará sendo uma guerra por espaços. Existem apenas quatro vagas na chapa majoritária. Belivaldo ocupou uma, Jackson outra e o PT, aliado histórico e parte importantíssima do atual projeto, que, aliás, começou com Déda, a terceira. E, pelo que consta, antes de convidar Eliane Aquino, o assunto oferecer a vice a outro partido aliado nunca esteve morto.

Agora, os ex-pastores da Igreja Universal, Heleno e Jony, bateram o pé e só queriam o Senado. Legítimo. E mais legítimo ainda outro agrupamento oferecer a tal vaga e o acordo ser feito. Se aqui não há espaço, ali existe e o político quer disputar aquele cargo qual o problema em trocar de time?

Se houvesse algum problema nisso seria o fato de o PRB ter ficado no governo este tempo todo ocupando cargos, e, agora, entrar na disputa contra este mesmo governo. Ou seja, Heleno e Jony, maiores e responsáveis pelos seus atos, não têm legitimidade, moral para criticar o governo e a culpa é de Belivaldo? Não embarco nessa…

Já a saída do ex-prefeito de Socorro, Fábio Henrique, do governo nem merece comentário. É desperdiçar o precioso tempo do internauta. O que Fábio Henrique fez com Laércio Oliveira e Zé Franco, pra citar só as duas pessoas responsáveis por ele chegar onde estar, não deixa dúvidas do estilo…

A verdade é que quando pegamos a indecisão do eleitor e os números de pesquisas sérias, aquelas usadas para orientar o candidato, e não divulgadas com o propósito de ludibriar, evidenciamos que não há como descartar os três primeiros colocados da disputa. A tendência, evidente, é de segundo turno, mas quem vai quem fica, só Deus sabe. É muito cedo.

 

Modificado em 04/08/2018 16:08

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