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Mendonça tem a obrigação de ir além do face: precisa acionar a polícia e a Justiça

Viviane e Mendonça: namoro sério

Por Joedson Telles

Nas últimas horas, parte da mídia sergipana reproduz o desabafo do ex-deputado federal e atual secretário de Segurança Pública, Mendonça Prado, postado em seu face, diante de afrontas feitas em outra rede social envolvendo seu nome e o de Viviane Santana, sua namorada que, infelizmente, faleceu recentemente. Mendonça, em meio ao sentimento da dor, “precisou” esclarecer que não tinha “um caso”, mas a namorava seriamente. Veja parte do desabafo do homem Mendonça. Externo o juízo depois.

“Esclareço que Viviane e eu estávamos separados dos respectivos cônjuges, ambos desimpedidos, mantendo nossa relação fora do conhecimento público para preservar nossa intimidade. Ela era uma profissional respeitada, mãe dedicada, uma mulher honrada, senhora do meu afeto, respeito e carinho. Fomos todos vítimas de uma fatalidade. Agradeço todas as manifestações de solidariedade e rogo encarecidamente reverência à memória de Viviane”, escreve Mendonça.

Constrangedor. Ridículo. Não, evidente, para Mendonça e familiares do casal. São vítimas, lógico. Mas para quem num momento de infelicidade total agride pessoas no momento mais delicado da vida. Quando experimentam a mais cruel das rupturas. Sem o mínimo respeito ao sofrimento alheio. E o pior: Mendonça, Viviane, seus familiares, pelo que consta, não fizeram mal algum aos agressores – mentor intelectual e os que ajudaram a ventilar o crime de calúnia.

Sem falar que se fosse, como diz a postagem, “um caso”, qual seria o problema? Duas pessoas maiores de idade, independentes financeiramente, queridas pela sociedade e gozando do direito dado por Deus de dirigirem as próprias vidas não poderiam ter “um caso”? A afronta é de uma pequenez inimaginável.

Em nome da cidadania, como medida pedagógica a inibir outros comportamentos nocivos à sociedade e, sobretudo, pela memória de Viviane, Mendonça Prado não pode e não deve ficar satisfeito em apenas desabafar. Acertou, obviamente, quando usou o face. Mas precisa ir mais fundo. Como homem e como secretário de Segurança Pública. Tem a obrigação de abrir um inquérito para que a polícia apure tudo e os culpados sejam punidos na forma da lei. Também precisa acionar a Justiça. Dano moral.

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