body { -webkit-touch-callout: none; -webkit-user-select: none; -khtml-user-select: none; -moz-user-select: none; -ms-user-select: none; user-select: none; }

“Já se fala em dois nomes: Eliane e Rogério”

Por Joedson Telles

E quem segurará Rogério Carvalho, em 2022 – ainda mais se permitindo ao luxo de poder perder a eleição e ter mais quatro anos no Senado? Esta indagação deveria estar sendo feita não apenas aos adversários, mas também aos aliados, que sonham também suceder o governador Belivaldo Chagas. Deveria. Diante da óbvia resposta tornou-se desnecessária. Rogério é carta do baralho.

Então quer dizer que Rogério Carvalho é candidato a governador e vai tratorar? Não e não. Primeiro que não há ainda candidatura. Respeitemos a legislação eleitoral. Pré-candidatura, então? Não sei. Não será divulgado por mim, exceto se o próprio Rogério ou uma fonte confiável que autorize nome assumir a informação. Aliás, jogo no time dos bufos quem chuta 1000 informações e, quando acerta umazinha, faz festa. Afaste de mim este cálice. Nada de querer aparecer mais que a notícia.

Segundo, se Rogério tem fama de tratatorar, desta vez, soa desnecessário colocar em prática. Apoio considerável dentro do PT, senador da República, presidente do partido, líder, bom de debate e, como já disse neste texto, com mais quatro anos como senador, Rogério emerge como o natural nome forte para a disputa. Quando junto isso ao seu desejo de ser governador, as dúvidas sobem como faíscas. Rogério é carta do baralho.

Agora, é claro que, uma vez o governador Belivaldo Chagas opte (ele jura na cruz que não pensa em eleição, neste momento) por se afastar para disputar o Senado, em 2022, a petista Eliane Aquino assume o governo e pode tomar gosto. E o que aconteceria, se Eliane batesse o pé que seria candidata à reeleição?

Bom, prefiro recorrer ao lugar comum: “o futuro a Deus pertence”. Mas uma coisa é certa: é difícil imaginar o senador Rogério Carvalho recuando. Se a governadora não o fizesse, um racha no partido e uma disputa por aliados de outras legendas temperariam as chamadas prévias petistas para não se perder tempo desafiando a física.

A eleição parece distante, mas o PT já sonha com este dia. “Se o PT não tiver candidatura própria ao governo se tornará um partido coadjuvante. Sinto que o PT, em Sergipe, caminha para perder referência nas massas, caso se omita das grandes disputas. Mas o meu palpite é que o PT terá candidatura própria, e nos bastidores já se fala em dois nomes: Eliane e Rogério”, disse o petista Rubens Marques, o professor Dudu, presidente da CUT/SE, ao Universo, na semana passada. Quem, conhecendo minimamente o PT, arriscaria não assinar embaixo?

Modificado em 24/01/2019 19:38

Universo Político: