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“Inteligente”, a serventia está transformando Eduardo Amorim no novo João Alves

João e Eduardo: alvos da serventia

Por Joedson Telles

Seria uma falta de bom senso – até mesmo de inteligência – deixar de reconhecer o mérito do prefeito João Alves Filho, ao executar inúmeras obras quando governou o Estado por três vezes e, por conta disso, colher o reconhecimento nas urnas. Entretanto, a “inteligência” de uma serventia sempre posta a ventilar asneiras, aleives, agressões…, na tentativa de destruir o que o sergipano aprendeu a chamar de “o Negão”, se não o manteve vivo politicamente, ao menos teve uma parcela significativa na fatura. Sem os ataques infundados que o tempo tratou de desmoralizar, João não seria João. Não seria lembrado pelo eleitor quando projetos adversários naufragam.

Evocando-se a devida ressalva, é flagrante a obstinação da mesma serventia na estratégia de velar (conscientemente?) o senador Eduardo Amorim como sucessor do ex-governador do DEM, ao elegê-lo alvo e inimigo número um do seu umbigo. O próprio Eduardo já disse de público algumas vezes que sua escola política tem em João Alves o principal professor, mas, creio, que nunca esperou contar com o “intelecto” dos vassalos de adversários.

A exemplo de João Alves, Jackson, Valadares, Machado ou qualquer político, Eduardo está passível de erros e, por se tratar de homem público, não pode ser poupado de críticas, evidente. Quem quer ficar imune, quem se acha perfeito, deve procurar outro universo. O político tem intrínseca a democrática fiscalização aos que ocupam um espaço público. Faz parte do jogo – inclusive serve de combustível aos adversários.

Apesar disso, assim como já aconteceu várias vezes com “o Negão”, a visão de certas figuras conhecidas pela devoção a quem está no poder soa estrábica, quando o assunto é Eduardo Amorim. Vão além de fiscalizar o homem público e apontar os erros: mentem, agridem, caluniam vão na vida pessoal espelhando desfaçatez. Expor um homem público pautado na verdade factual é, não apenas uma obrigação jornalística, como uma forma inteligente de jogar o jogo político. A sociedade quer isso. O mesmo não pode ser dito de distorcer fatos, mentir, julgar sem provas, agredir sem pensar na família… Sobretudo quando, cinicamente, paralelo à maldade, ofusca-se erros dos patrões – ainda que tais equívocos acertem em cheio à coletividade.

Dito de outra forma, não consta que a serventia tenha aberto um debate sério e honesto, por exemplo, sobre a criminalidade que campeia em Sergipe ou sobre a precariedade da política de saúde oferecida aos sergipanos. É possível calcular quantas vidas ceifadas? A dor das famílias? Como fechar os olhos para isso e pensar em interesses meramente pessoais? Esta seria a imprescindível indagação a ser feita a quem não sabe viver sem o cheiro do poder, como já disse neste espaço. E olha que não vai aqui caça às bruxas. Pelo contrário, teriam a oportunidade de justificar o caos. Julgá-los somente seria plagiar a serventia partidária. Prego um debate democrático sobre Sergipe sem questões pessoais ou baixarias.

Recentemente, Sergipe registrou mais uma indecência com a denúncia de parentes de uma idosa de 101 anos que, segundo eles, morreu por falta de uma UTI no chamado Huse. Mas este absurdo já foi devidamente esquecido. Setores viciados da mídia, aliás, sequer focaram este fato. No entanto, a morte de um contador, cuja causa a polícia ainda investiga para confirmar ou não suicídio, não apenas ganha notoriedade como serve de tema para constantes comentários soltos no ar. Arvoram-se no veredicto ainda que sem provas irrefutáveis ou moral para isso. O motivo? O fato de o contador ter sido amigo de Edivam Amorim, por sua vez, irmão do candidato ao Governo do Estado Eduardo Amorim, cujo pecado é, democraticamente, disputar as eleições contra o Jackson Barreto. Aí eu pergunto: qual o critério jornalístico? Eu mesmo respondo: nenhum. Pesa o fato de certas figurinhas não saberem viver sem o cheiro do poder, insisto. Falam e escrevem, cinicamente, tentando passar a ideia de que visam à coletividade, mas, com a mínima inteligência, nota-se a serventia visando o próprio umbigo.

Se há provas ligando o irmão – ou mesmo o candidato – à morte trágica, isso deve ser apresentado à sociedade e, óbvio, não sem antes ser levado à polícia. Mas o que foi ventilado até o momento não tem razão em si. Está no terreno da especulação. Da bajulação descarada. Da irresponsabilidade velada pela certeza da impunidade frente a uma possível ação por dano moral. Não há jornalismo sério. Há “auto-magistrados” sem togas. Tendenciosos insistindo no erro de tentar fisgar desprovidos de inteligência, antes de estes encostarem o indicador no teclado da urna. A polícia, a propósito, deveria intimar e cobrar provas das acusações. Ou calúnia, injuria e difamação deixaram de ser crime?

Babar o sistema, “sabe-se lá” com qual objetivo, é um direito que assiste aos que adoram. Aos que nasceram para a serventia. Mas nem por isso deixa de ser nocivo à coletividade. Rasgar a ética, ao abrir mão do livre pensamento, de silenciar diante dos problemas que chegam à população com cólera, e ainda agredir adversários políticos, é deplorável. Desmoraliza. O eleitor não é, ao menos em sua maioria, tão ingênuo como pensam. Até porque muitos problemas perpassam a oratória e desembarcam em sua pele. Como aconteceu com João Alves, a verdade sobre a perseguição a Eduardo Amorim não tarda a povoar mentes que possam ainda estar embrutecidas. Se é que pairam dúvidas sobre o óbvio, hoje ou amanhã, todos compreenderão que acusações sem provas e outras baixarias afins são formas abomináveis e, óbvio, desesperadas de tentar blindar o projeto vigente por interesse próprio. Jamais coletivo.

P.S. Aos viciados: comentários chulos de pessoas agarradas ao poder, que não vivem sem um ‘cc’ valem tanto quanto o que o gato enterra. Chegam à caixa de e-mails e seguem rumo à lixeira sem sequer serem lidos para uma indispensável revisão ortográfica.

Modificado em 04/08/2014 09:21

joedson: