Elber explicou que o senador considera precipitado qualquer lançamento de pré-candidatura de maneira oficial agora, já que a oposição estaria, assim, entregando aos adversários qual seria a chapa e diminuindo o poder de atração para novos aliados. “Começamos a trabalhar com a pré-candidatura do deputado federal Valadares Filho. Ele está muito empolgado com a possibilidade de encarar esse desafio”, disse.
Segundo o vereador, esta eleição será diferente por ser a primeira depois dos últimos acontecimentos políticos no Brasil, e o eleitorado vai mostrar qual sua opinião diante de tudo isso. “Devemos ouvir o eleitorado. Não dá para ter nesse momento uma decisão de bastidores alienada. Temos que perguntar ao povo o que acha qualitativamente das posturas públicas, o que acha do candidato A ou B. Mas respeito a autonomia dos demais partidos e se o caminho for separado, com as candidaturas paralelas da oposição, estaremos assim sem problema nenhum”, disse o vereador.
Elber Batalha enfatizou que o deputado André Moura tem se notabilizado por ser um grande captador de recursos para Sergipe, mas ao mesmo tempo é aliado do presidente Temer, que para ele é o mais antipatizado da história de Sergipe, o que poderá ser usado pelos adversários políticos para persuadir o eleitor.
“Todas as decisões na política hoje não podem ser tomadas de forma aleatória. A simples presença de Maria do Carmo na campanha de Valadares filho culminou a reviravolta, e ele foi rejeitado na eleição porque o povo rejeitava a gestão de João Alves. Não dá para achar que o povo não pensa e que não há uma consciência coletiva na sociedade. Pra se fazer uma campanha profissional temos que sentir as ruas. Na eleição de 2014, a chapa de Jackson Barreto destruiu a chapa de Eduardo Amorim com um discurso pejorativo. Amorim era líder nas pesquisas nessa época daquele ano. A situação tem um grande marqueteiro que é o Carlos Cauê. A gente não pode deixar brecha”, frisou.
CPI do Lixo
O vereador também falou sobre a decisão da primeira turma cível do Tribunal de Justiça de Sergipe que autorizou a formação da CPI do Lixo na Câmara de Aracaju. Para ele, a pauta terá o apoio tanto de vereadores da oposição quanto dos vereadores da base do governo.
“Independente de ser situação ou oposição, os vereadores sabem a importância desse tema, da repercussão na sociedade. Eu espero que seja um debate produtivo, que não coloquem o diploma de membro da situação ou oposição debaixo do braço. O que se está querendo é saber o que ocorreu e qual o interesse dessas empresas de lixo. Com essa decisão, a CPI da Saúde também deve ser instalada. Tem até mais assinatura que a CPI do Lixo”, disse.
Do Universo, com informações da Mix FM
Modificado em 27/02/2018 20:27