body { -webkit-touch-callout: none; -webkit-user-select: none; -khtml-user-select: none; -moz-user-select: none; -ms-user-select: none; user-select: none; }

Edvaldo tentará se consolidar mediante conversas, pesquisas e sua experiência como gestor. Nada de bico em canela de aliado. Não é seu estilo

Por Joedson Telles 

Cauto, o ex-prefeito Edvaldo Nogueira sequer deixou a poeira baixar: tratou logo de desmentir o suplente de deputado estadual Gilmar Carvalho, que semeou ventos sobre uma insatisfação dele, Edvaldo, por conta de um suposto convite do governador Jackson Barreto à viúva do saudoso Marcelo Déda, Eliane Aquino, para se filiar ao PMDB, visando as eleições 2016, em Aracaju. Aliás, notícia esquentada, já que todos os partidos do grupo já haviam feito o convite lá atrás a ex-primeira dama, que segue indefinida.

“Essa informação não é verdadeira. Tenho conversado muito com Eliane Aquino e sou uma das pessoas que mais a estimulo a ocupar um espaço político. Defendo que ela se filie a algum partido. Jamais ficaria irritado ou chateado com qualquer ação dela neste sentido. Sou amigo de Eliane e sei da sua importância para o nosso grupo”, disse Edvaldo Nogueira, negando também ter orientado o PC do B a sair em defesa de sua pré-candidatura – outra notícia que emergiu do ex-deputado Gilmar Carvalho.

Se fosse um júri, bem que o que assina este texto poderia ser arrolado como testemunha. No dia 22 de abril, uma quarta, ao prestigiar o governador Jackson Barreto, que entregava a reforma da Escola Estadual Dr. Manoel Luiz, o ex-prefeito Edvaldo concedeu uma entrevista falando em política, óbvio. Ao final, brinquei com ele sugerindo uma chapa Edvaldo e Eliane. O prefeito, que já ia descendo as escadas, parou, virou-se com cara de criança quando ganha chocolate, abriu um sorriso, olhou para o céu e disse antes de descer a cabeça: “Deus te ouça”.

Evidente que a política já provou várias vezes ser um terreno minado. Mas confesso que foi possível pescar nos olhos do ex-prefeito o carinho, ao se referir depois a Eliane Aquino com palavras elogiosas. Aliás, a amizade que ele e Déda tinham de irmãos não permitiria ser diferente, acredito.

Lógico que Edvaldo Nogueira, se dependesse apenas dele mesmo, das suas próprias forças, seria o nome do grupo. Quem com tal poder recuaria? Mas, a julgar pela história deste agrupamento, creio que ele não jogaria baixo contra um aliado – sobretudo contra Eliane Aquino.

Repito: a política já provou várias vezes ser um terreno minado. Mas, pelo contexto, Edvaldo Nogueira tentará se consolidar, sobretudo, mediante conversas, no convencimento. Usando as pesquisas e, claro, jogando à mesa a sua experiência e trabalho como gestor da mesma Aracaju em questão. Nada de dar bico em canela de aliado. Não é seu estilo.

P.S. Não creio também que, rodado, Jackson decidirá seu candidato neste momento, subestimando numa só tacada o tempo, as pesquisas e, sobretudo, a movimentação e os acordos típicos do mundo político.

Modificado em 20/07/2015 20:23

joedson:

Comentários (1)

  • muito bom o site, sempre nos informando de forma clara e imparcial.