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E a serventia não tarda a emergir. Contra a oposição, é claro

Por Joedson Telles

Iludem-se o senador Eduardo Amorim e aliados, ao cogitarem que, com a saída do radialista George Magalhães do circuito, faltará quem pratique o velho “jornalismo” de couraçar o governador Jackson Barreto e jogar aos cães quem cometer o pecado de acreditar que vivemos em democracia e, logo, qualquer pessoa, desde que possa legalmente ser votada, tem o direito de se aventurar na disputa pelo Governo do Estado. A possibilidade de alternância do poder parece gelar certas figuras que atestam a desfaçatez de não saberem viver sem o cheiro do poder, e o desespero bate à porta mais uma vez.

Para atestar como “A Hora da Verdade” está mais viva do que nunca, mas agora apenas de forma ortográfica, basta uma rápida visita a setores isolados da mídia dos cajueiros e papagaios e atestar a traquinagem a insistir na tentativa fracassada de ludibriar o eleitor. Dito de outra forma: a velha e insistente serventia não tarda a emergir com textos chulos e coalhados de lugares comuns e argumentos pífios soltos ao vento. O objetivo é esquecer que o atual gestor é Jackson Barreto, sonegar ao público as mazelas do governo e focar e destruir politicamente quem se atrever a fazer oposição.

Aliás, a arte de persuadir passa longe. A serventia não pode ser acusada de indisciplinada. Cumpre ordens à risca, é fato. Entretanto, no terreno capacidade de convencimento, na retórica, já se mostrou incompetente. Falida. Exagero? Nem tanto. Basta buscarmos nos arquivos destes próprios setores isolados da mídia o que foi levado à sociedade à base de mentiras, distorções e até preconceito pela mesma serventia contra o então candidato a prefeito de Aracaju, em 2012, João Alves Filho, na febre alucinante de lamber as botas do adversário Valadares Filho. O veredicto estará cristalino. O mesmo fora feito, em 2010, na tentativa de evitar uma eleição de Eduardo Amorim para o Senado Federal. Ironicamente, contudo, o tamanho da inaptidão da serventia para persuadir foi o tapa – ou a tapa como dizem os alagoanos – que as urnas espelharam a favor de Eduardo e do Negão, posteriormente…

… É bom ter calma. Açodamento não leva a lugar nenhum. As campanhas nem estão nas ruas ainda. Ao menos de forma legal. Entretanto, ao primeiro sinal, tão logo as chapas foram definidas, o apoio de João Alves foi definido, a velha serventia, como aqueles atores do comercial do site Bom Negócio, emerge sem pedir licença a falar asneiras.

Não creio que haverá reação diferente do eleitor por conta de descaradas bajulações. O que muitos ainda não se tocaram é que os tempos são outros. Assim como a velha política, os vícios de certos políticos não vingam mais em tempos de redes sociais, o jornalismo ridículo, puxa-saco, está em extinção. O eleitor participa diretamente do debate pela Internet. Tem tudo na palma da mão. O face, por exemplo, é um inimigo de quem é viciado em fazer jornalismo partidário.

Creio que este eleitor vai às urnas sabendo que nem Eduardo Amorim, nem Jackson Barreto, nem João Alves, nem Valadares… ninguém é santo. Mas também ninguém é o satanás. Todos, inclusive nós eleitores, temos erros e acertos. E é isso, e não bufos juízos emitidos por pessoas que se consideram formadores de opinião, quando, na verdade, dão apenas recados, deve ser levado em conta. Não porque está posto aqui pelo que assina este texto. Mas pela livre consciência de todos chamados à reflexão sobre o importante tema.

Na verdade, a óbvia informação que a serventia teima em sonegar é que há o projeto em vigor e outros na fila. Os próprios atores do espetáculo detalharão tudo ao extremo – inclusive na TV, em momento oportuno e permitido – e os eleitores decidirão. A lógica é simples: deixa Sergipe como está ou muda? Áreas como a saúde, educação, segurança pública vão bem? Os sergipanos estão satisfeitos com os serviços públicos? O atual projeto deu certo ou é melhor apostar em outro? É isso. E fatos que sustentem o juízo devem ser levados à sociedade de forma séria e honesta para que ela possa decidir. É tão difícil fazer jornalismo assim? É impossível respeitar a inteligência alheia? Seria questão de sobrevivência insistir em enganar, sendo partidário ao extremo sem levar em conta as consequências disso para a sociedade? Com a palavra a serventia.

Modificado em 27/10/2021 17:09

joedson: