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Comissão de Ética da Câmara de Aracaju precisa agir contra palhaçadas

CMA: não pode aceitar palhaçadas

Por Joedson Telles

É como eu sempre ratifico neste espaço: todos são inocentes até que provas irrefutáveis sejam postas à mesa. Dito isso, em se confirmando a denúncia que o vereador eleito por Aracaju, o Palhaço Soneca, foi ao cemitério de Santo Amaro, se passou por um defunto e, de repente, pulou do caixão e correu, assustando pessoas que homenageavam entes queridos no Dia de Finados, a Câmara de Aracaju deve ficar atenta aos seus passos. Palhaçadas com assuntos sérios vindas de um dos seus membros desagastam ainda mais a imagem daquela Casa. Sequer assumiu o mandato, amigo? É o cartão de visitas, é? Que momento infeliz…

Em respeito à população, caso o vereador não consiga separar as coisas, a Comissão de Ética da Casa terá a obrigação moral de justificar a sua existência, adotando as providências cabíveis. A depender da palhaçada, até expulsá-lo da Casa por quebra de decorro parlamentar. O que não pode é deixar o problema crescer.

A campanha e a eleição do palhaço, evidentemente, dizem respeito a ele e aos seus eleitores. Cada um vota em quem acredita, simpatiza ou se enxerga. O mandato, contudo, diz respeito ao conjunto da população, que desembolsará seus vencimentos e demais despesas de praxe para manter o Poder Legislativo funcionando.

Aracaju, óbvio, não merece, não quer e muito menos precisa de quem quer que seja fazendo palhaçadas com questões sérias. Não pode dar-se ao luxo. Já não bastam os seus inúmeros problemas?

Como cidadão e, sobretudo, vereador eleito, o Palhaço Soneca deve estar ciente do caos vivido por Aracaju, neste momento. Pelo menos deve ter uma noção. Será que já estudou formas de dar a sua contribuição, a partir de janeiro, como parlamentar, para que soluções sejam encontradas? A sociedade cobrará. A imprensa fiscalizará. Sob pena de ser um vereador de um só mandato, o palhaço precisa estar atento. Se fingir de defunto não ajudará.

Modificado em 03/11/2016 12:26

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