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Boa sorte, Edvaldo. Deus lhe abençoe nesta difícil jornada

Por Joedson Telles

O prefeito eleito Edvaldo Nogueira (PCdoB) e a sua vice, Eliane Aquino (PT), sentaram à mesa com representantes da Prefeitura de Aracaju para que o processo de transição da máquina municipal tenha início. A reunião foi praticamente o primeiro dia de trabalho do prefeito eleito e de sua vice – mesmo sem terem tomado posse e, óbvio, serem remunerados para isso.

“Avalio que foi uma reunião produtiva, pois definimos os caminhos que iremos tomar neste processo. Solicitei aos secretários uma audiência com o prefeito João Alves Filho para a próxima semana. Nossa expectativa é que a transição possa ocorrer com tranquilidade, transparência e eficiência”, afirmou Edvaldo Nogueira, que anuncia, na próxima segunda-feira, dia 14, os nomes dos integrantes da sua equipe de transição. “Teremos acesso aos dados e, a partir daí, montaremos as estratégias que serão colocadas em prática a partir de 1º de janeiro de 2017”, disse o prefeito eleito.

Creio que Edvaldo não terá muitas surpresas. Antes mesmo de a transição começar, salta aos olhos o caos a ser herdado. Dívidas, dívidas e mais dívidas encabeçam a lista. Mas não é só isso que compõe o melancólico repertório do final da gestão João Alves Filho. Quem dera, diga aí, Edvaldo…

Organizar o caos em que se transformou a saúde pública de Aracaju, devolver a capital a fama de cidade limpa, arrumar um trânsito caótico e, evidente, pagar ao servidor público em dia são algumas das prioridades imprescindíveis para resgatar a chamada qualidade de vida pregada em campanha pelo então candidato Edvaldo. Por tabela, em conseguindo isso, estará resgatando também a autoestima do aracajuano.

Além destas árduas tarefas, evidentemente, caberá ao prefeito cuidar de outras necessidades da cidade. A missão é difícil. Mas nada que competência, vontade de trabalhar e criatividade não resolvam.

Além do básico, contudo, o prefeito eleito Edvaldo Nogueira precisa deixar questões partidárias à margem e se aproximar da bancada de Sergipe em Brasília, que, por sua vez, tem a obrigação de mediar prefeito e presidente da República em nome de Aracaju.

Felizmente, atestando maturidade, Edvaldo sinaliza já ter decido do palanque. Sabe da responsabilidade a pesar em seus ombros e discerne que o aracajuano não pode pagar o preço de quaisquer animosidades entre adversários políticos. Aliás, tem o exemplo aqui no estado de como isso não leva a lugar nenhum.

A situação em que o novo prefeito está recebendo a Prefeitura de Aracaju não lhe deixa opção: é preciso mesmo uma força tarefa. Quanto mais gente melhor. Evidente que o projeto é o de Edvaldo. Inegociável. O comando é de Edvaldo. Porém, o dever de contribuir para que Aracaju volte a ser feliz é de todos. O caos não permite o luxo de priorizar o eu. Obriga pensar no coletivo. Boa sorte, Edvaldo. Deus lhe abençoe nesta difícil jornada.

Modificado em 10/11/2016 18:12

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