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Belivaldo e Edvaldo não convencem as pessoas da importância da vida

Por Joedson Telles

Li que o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, desabafou, nesta quinta-feira, dia 30, que “não está convencendo as pessoas da importância da vida”. A frase em alusão à pandemia do coronavírus – e que não pode jamais ser vista em tom de fracasso, mas constatando a ignorância a predominar – resume, por certo, o que povoa a mente do governador Belivaldo Chagas, que, atendendo ao prefeito Edvaldo Nogueira, revogou, hoje, o decreto que permitia a reabertura de parte do comércio.

Assim como Edvaldo, Belivaldo não conta com o apoio que precisa do Governo Federal, e ambos parecem assustados com a responsabilidade a pesar nos ombros, sobretudo com o crescente número de pessoas infectadas e mortas. Têm evidentemente, como gestores, que encontrar solução também para devolver vida ao comércio.

Mas bastou afrouxar um tiquinho a corda no pescoço que parte considerável da população cuspiu no rosto das regras básicas do distanciamento social. Ou, como disse Caiado, não foram convencidas da importância da vida.

Já disse neste espaço que, se estivesse em minhas mãos o poder de decisão, abriria gradualmente o comércio, adotaria um rodízio e usaria a polícia para orientar a população. Proteger vidas em sintonia com regras estabelecidas para não facilitar a transmissão do vírus letal.

Uma visão política demagoga ou puramente superficial do problema poderia argumentar que envolver a polícia seria um covite à truculência. Mas, se o impedimento para o comércio ser reaberto é o fato de parte da população não respeitar o distanciamento social, se há pessoas encarando a gravidade como uma “gripezinha”, ao estilo Bolsonaro, o bom senso implora uma solução.

 

Modificado em 30/04/2020 20:10

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