body { -webkit-touch-callout: none; -webkit-user-select: none; -khtml-user-select: none; -moz-user-select: none; -ms-user-select: none; user-select: none; }

Assim como André Moura, Valadares Filho deixará Jackson falando sozinho. Constrangedor, mas necessário

André: opção pelo trabalho 

Por Joedson Telles

O internauta fita nesta página a frase de efeito que serve de título para uma das matérias postadas, nesta segunda-feira, dia 15. A saber: “Discurso de campanha atrasado será respondido com boas propostas, diz Valadares Filho”… Frase cristalina ao ponto de permitir ao jovem (adjetivo, aliás, que parece incomodar alguns) Valadares Filho não precisar citar nome para dar o recado. Foi preciso. Cirúrgico com se diz no futebol.

Mas eu mesmo cito, prestando serviço aos menos atentos: o “qualquer político sergipano que achar que vai tirá-lo do foco e chamá-lo para uma disputa eleitoral de baixo nível, com agressões a pessoas ou instituições”, no caso, atende pelo nome de Jackson Barreto de Lima. Alguém conhece outro em Sergipe que estaria a provocar Valadares Filho?

Candidatos também, o ex-prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, e o atual, João Alves Filho, que são – ou pelo menos deveriam ser – os mais interessados na disputa contra Valadares Filhos, não se encaixam no recado de Valadares Filho. Não estão ocupando a mídia para provocá-lo. Tampouco as redes sociais. Já o governador Jackson Barreto parece revezar: provoca o senador Eduardo Amorim, depois parte para o senador Antônio Carlos Valadares. Depois escolhe o deputado federal André Moura como alvo. E Valadares Filho é o próximo. Coisa chata. Atitude que não ajuda Sergipe em nenhum aspecto positivo. Coisa pequena, não?

Felizmente, o deputado André Moura, astuto, passou a dar o silêncio como resposta. Deixa o governador falando sozinho. Não perde tempo. Pelo jeito, Valadares Filho adotará a mesma estratégia. Os deputados optam, assim, por trabalhar. Descartam bater boca. Nota 10.

Aliás, seria bom para Sergipe que os senadores Eduardo Amorim e Valadares adotassem a mesma postura. Não é deixar de criticar a pífia gestão Jackson Barreto. É obrigação de qualquer um ser um fiscal do governo. Discordar do que não deu certo. Mas deixar, não o governador, mas o político Jackson Barreto falando sozinho. Não perder tempo com provocações.

É constrangedor ignorar uma pessoa – sobretudo um governador de um Estado. No caso em tela, não apenas pelo cargo em si, mas também pela idade. Mas em nome disso não se pode ficar alimentando uma tática que desperdiça o precioso tempo que deveria servir para se buscar soluções para os inúmeros problemas de Sergipe.

Ser cúmplice do equívoco ainda que sem querer? É inteligente isso? Sergipe um caos e políticos que exercem mandatos batendo boca? Nem tranquilo nem favorável. Quem sabe quando todos ignorarem o que não constrói Jackson passe a se dedicar exclusivamente a exercer o final do seu mandato? Perceba que a política mudou? Que as pessoas estão mais esclarecidas sobre os deveres e as obrigações dos homens públicos? Fica a dica.

Modificado em 15/08/2016 18:50

Universo Político: