Por longos meses, houve uma campanha paralela emergindo de cada brasileiro que gosta de política, e acaba indo além de apenas depositar seu voto na urna. Em Sergipe, no facebook a coisa ficou mais evidente. Opiniões, críticas, puxadas de saco, piadas e outras anarquias. Houve até agressões desnecessárias, infelizmente. Tudo, porém, dentro do verbete democracia. Hoje o veredicto: venceu Dilma Rousseff do PT. Perdeu Aécio Neves do PSDB.
Não apenas porque Dilma e os seus cabos eleitorais quiseram. Torceram. Às vezes até apelaram. Mas porque a maioria votou no 13. Portanto, Dilma está legitimada a suceder a si mesma, a partir de janeiro de 2015. A democracia é assim. E a cidadania manda desarmar os espíritos e torcer para que Dilma vá bem e, por tabela, o Brasil.
Não adianta ficar no palanque. Guardar cólera. E muito menos se apequenar azarando o governo petista. Quem assumir tal mediocridade estará, na verdade, torcendo contra o Brasil. Dilma não continuará sendo presidenta dos seus eleitores apenas. Dilma é, queira ou não a oposição, a presidenta de todos os brasileiros.
Evidente que é legitimo fazer oposição ao seu novo governo. Cobrar tudo que foi prometido durante a campanha – e até aquilo que, mesmo fora do cardápio, se fizer necessário à dignidade do brasileiro. Evidente, desde que haja condições de se fazer. Mas oposição por oposição, não. Aí, sim, seria uma derrota vergonhosa para a oposição.