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A oposição acerta ao ir além das críticas

Por Joedson Telles

Ao bater à porta do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, protocolando um pedido de auditoria na Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), aquela bênção invertida, cuja paternidade é atribuída ao petista Rogério Carvalho, e, vez por outra, é posta em xeque, a oposição não apenas acerta na mosca como também demonstra maturidade. Seria bom para Sergipe se fosse uma de várias medidas neste sentido. Problemas na atual gestão do Governo do Estado não faltam.

É óbvio que uma oposição precisa ser feita à base de críticas construtivas. O discurso precisa existir sempre. Não merece respeito uma pessoa que enxerga os erros de uma gestão, mas opta pela omissão do silêncio. E se essa pessoa em questão for um político aí não merece respeito e nem voto. Atesta na prática que não serve ao coletivo e precisa ser descartado.

Todavia, é preciso ir além da falação. Sobretudo quando os erros de um governo são tão exacerbados, e seus gestores já provaram não ter como solucioná-los, uma oposição de verdade tem a obrigação cidadã de, além de encostar os lábios no trombone, apelar para outros mecanismos na direção de soluções urgentes.

Na mesma direção, a oposição precisa catar com uma lupa outros problemas do Governo do Estado e buscar ajuda não apenas junto ao TCE, mas ir ao Ministério Público, à Justiça, à polícia e aonde mais for necessário em nome do coletivo. Bolas! Se o motorista não consegue dar a partida, não é mais inteligente descer do carro e empurrá-lo até pegar do que ficar na estrada parado apenas resmungando?

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