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A importância das boas sementes na fé

Por Joedson Telles

Jesus Cristo, em Lucas 6:38, diz claramente: “dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, trasbordando, vos porão no regaço; porque a medida de que usais, dessa tornarão a usar convosco”. Perfeito como sempre, o metre.

O senso comum, às vezes, desconhece este ensinamento, mas aprendeu com a própria vida que é assim que as coisas funcionam: à base do “toma lá dá cá”, do “quem planta colhe”, do “aqui se faz, aqui se paga”… E por aí vamos.

Os exemplos são muitos. Das sementes de batatas jogadas na terra que jamais podem provocar colheitas de mangas, passando pela pessoa que deixa de estudar para abraçar algum lazer e perde a vaga no concurso para quem meteu a cara no livro e chega a quem é abençoado por levar uma vida na Palavra de Deus, contrastando com quem tem a vida espiritual destruída, a reboque do inimigo – às vezes sem sequer saber disso -, por dar de ombros aos ensinamentos de Jesus Cristo.

É verdade que a vida tem os seus mistérios que contrariam qualquer lógica. As coisas espirituais não seguem o raciocínio humano. Os pensamentos de Deus são muito além da nossa compreensão. E, dentro deste contexto, nos deparamos com situações nas quais as palavras de Lucas 6:38 não encontraram amparo na lógica humana. As sementes são plantadas, mas os frutos almejados ou “demoram” a brotar ou simplesmente não surgem. Mas aí entra a fé para esperar o tempo de Deus para a colheita. Ou mesmo respeitar a Sua vontade, que nem sempre coincide com a nossa, mas visa sempre o nosso bem.

Pode parecer estranho, paradoxo, mas esta é a lógica predominante neste mundo. Ainda que a pessoa não pense assim, não tenha fé para aceitar a vontade de Deus, ela, geralmente, não tem a vida que sonha, não planta a semente para isso, mas acaba aceitando a ausência do fruto do mesmo jeito que os da fé aceitam. É por isso que exitem frases tipo: “todos têm problemas”. “Cada um tem sua cruz”. Sem exceção, todos nós temos provações, enfrentamos desertos. E isso nos aproxima de Deus. É só não desperdiçar as “oportunidades”.

A diferença está no fato de os da fé aceitarem por obediência à Palavra de Deus, sabendo que Ele sempre tem o melhor para nós, não importa o tempo que isso leva para se materializar. Já os que não processam a fé, estes aceitam por conformismo. Não vivem a Palavra de Deus e a sua promessa de vida abundante. Há ainda, evidente, um terceiro time: pessoas que não vivem a palavra de Deus, plantam sementes erradas, e ainda se revoltam com Deus – como se Deus tivesse culpa das suas próprias escolhas. Insensatos.

O certo é que como não sabemos quais os planos de Deus para aquelas sementes que estamos a semear, mesmo meditado em Sua palavra, se desejamos algo, de fato, devemos seguir em frente. Confiar em Deus e jamais desistir. Se não for da vontade Dele, estaremos na fé. Paciência. Só não podemos é correr o risco de perder uma bênção pela displicência de não semear.

A propósito sobre Lucas 6:38: aquela roupa encostada, que é um excelente presente de Natal para muita gente, chamará a grana necessária para quem abriu mão dela comprar outras peças novinhas. Dar uma esmola a quem pede, alegando precisar pagar a passagem do coletivo, pode ser aquela viagem à Europa que não sai da sua cabeça. Dizer sim a quem precisa de uma carona é aumenta a fé para, finalmente, materializar a troca do carro que se planeja há tempos. Tratar bem as pessoas, mesmo quando se pensa, equivocadamente, que não precisará delas e ainda as enxerga em inferioridade, é garantir a mão que será estendida num momento de dificuldade… Ou seja, “dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, trasbordando vos porão no regaço; porque a medida de que usais, dessa tornarão a usar convosco”.  Tudo na fé.

Deus no comando Deus no comando.

Modificado em 15/11/2015 06:19

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