Estiveram reunidos, nesta quinta-feira, dia 26, no gabinete da presidência da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), o presidente do órgão, Humberto Santana Pereira e o secretário de Comunicação Social da Prefeitura de Aracaju, o jornalista Carlos Batalha para discutir a utilização do espaço de publicidade, através da mídia outdoor. Em pauta estava a Lei Municipal 4.422, que rege normas e padrões de publicidade do município de Aracaju, levando em conta a menor poluição visual possível. No dia 2 de dezembro, haverá uma nova reunião com a participação também das principais empresas de outdoor.

Após denúncia de privilégios em atendimentos em algumas unidades de saúde da capital sergipana, o vereador Pastor Roberto Morais (SD) solicitou à Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) que faça diligências e apure as denúncias. Ele, inclusive, afirmou na tribuna, durante discurso desta quinta-feira, dia 26, que faz questão de acompanhar a comitiva e verificar se, de fato, as especulações procedem.

“A saúde pública, bem como outros serviços, não pode ser vista e tratada de forma operacional da maneira como pode estar ocorrendo. Cabe uma investigação, uma atenção especial, porque sei que isso não é um direcionamento dado pelo prefeito João Alves Filho. Até onde sei, ele não aceita tal atitude”, afirmou o Pastor Roberto. O parlamentar frisou que todos os colegas devem estar sensíveis a esta causa, visto a importância que o serviço de saúde pública tem para a população mais carente.

De acordo com Roberto Morais, essa apuração deve acontecer emergencialmente. “Há pessoas que precisam da saúde pública funcionando decentemente, principalmente nos bairros mais periféricos”, justificou o Pastor. Roberto citou, inclusive, um projeto que outrora foi aprovado na Câmara que exige transparência na colocação de médicos e da equipe de coordenadores nas unidades de saúde de Aracaju, como também com relação aos atendimentos que estão sendo oferecidos diariamente.

“É preciso implementarmos ações nesse sentido. As pessoas não podem chegar aos postos de saúde e não serem atendidas. Se procuram por atendimento é porque precisam. E se, por acaso, estiver existindo privilégio de uns em detrimento de outros, precisa haver apuração para acabar com essa prática incorreta”, argumentou o Pastor Roberto Morais, durante o pequeno expediente. “Espero, em breve, trazer boas notícias, com a solução desses possíveis graves problemas”, continuou Roberto.

Por Gilmara Moura 

A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) tem registrado uma queda no número de acidentes de trânsito em Aracaju, em comparação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a novembro deste ano, foram 5.145 ocorrências, contra 7.200 em 2014. Atento aos números, o órgão orienta os condutores de veículos como agir em caso de acidente de trânsito.

Os agentes têm a função de orientar o trânsito e isolar o local. Já a Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran) é responsável pelo registro da ocorrência. Cabe à Justiça Volante a mediação do conflito entre os condutores envolvidos.

A coordenadora da Central de Monitoramento da SMTT, a agente Kátia Andrade, reforça que a liberação da via é importante para a fluidez do trânsito e para evitar outros acidentes. “Em alguns casos, uma simples colisão gera um acidente grave, porque os condutores não retiraram os veículos da via. Os veículos devem ser direcionados até o acostamento e então as partes podem entrar em acordo ou acionar as autoridades responsáveis. Só em acidentes com vítimas nós isolamos a área para a segurança de todos e para facilitar o trabalho da perícia”, explica Kátia.

Como proceder

Ao se envolver em um acidente sem vítima, o cidadão deve acionar os agentes de trânsito através do Disque Trânsito (118) ou a Justiça Volante, através dos números 9 9988-0101 e 9 9988-0102. Os agentes atuarão na liberação da via e controle do fluxo de veículos. Já a Justiça Volante será responsável pela mediação do conflito e registro da ocorrência na Delegacia de Delitos de Trânsito.

No caso de acidente com vítima, o cidadão envolvido ou interessado, deve acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e, logo em seguida, entrar em contato com a CPTran através do Centro Integrado de Operações em Segurança pública (190). Os policiais farão o teste de bafômetro com os condutores, o registro da ocorrência na Delegacia de Trânsito e a investigação com os envolvidos. Os agentes de trânsito também são acionados para o isolamento da área e, quando necessário, farão os desvios no trânsito.

Conciliação

Após uma parceria firmada com o Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE), os agentes de trânsito da SMTT também passarão a atuar como mediadores em acidentes sem vítima. Desde o início do ano, os agentes estão fazendo o curso de mediador na sede do Tribunal e após o estágio supervisionado também atuarão na mediação do conflito entre os envolvidos de um acidente.

Enviado pela assessoria 

Jackson e Mendonça: decisão acertada

Por Joedson Telles 

Tomo ciência que o secretário de Estado da Segurança Pública, Mendonça Prado, determinou o afastamento imediato do delegado de Polícia Civil Fábio dos Santos Santana, aquele que tem fama de bom servidor público, mas enfrenta a acusação de ter dirigido um veículo locado pela SSP pra lá de bêbado e provocado um acidente de trânsito, no último final de semana, deixando uma vítima no hospital. No primeiro momento, o delegado geral da Polícia Civil, Éverton Santos, havia descartado o afastamento de imediato. Mendonça, todavia, explicou que sua decisão está em sintonia com os princípios constitucionais da legalidade, da impessoalidade e da moralidade. Acertadamente, lembra que seu compromisso é com a busca da verdade e, assim, determinou ao delegado geral mudar de ideia e afastar o colega.

A decisão do secretário Mendonça Prado, que obviamente tem o aval do governador Jackson Barreto, mostra que, ao menos neste episódio lamentável envolvendo graves acusações de conduta totalmente fora de compasso do que se espera de uma autoridade, a SSP caminha às claras. Acerta o passo. Mendonça e Jackson estão em sintonia com os sentimentos da população, que espera que tudo seja apurado com a maior isenção possível e que, caso sejam comprovadas as acusações, o delegado seja punido na forma da lei. Basta de impunidade no Brasil. Corporativismo. Mendonça acertou em cheio. Aliás, este é o Mendonça que Sergipe conhece: um homem público que não comunga com o erro e não é frouxo. Agora é aguardar o desfecho das investigações. O tempo, e só o tempo, confirmará se transitamos ou não da teoria à prática.

P.S. Seria bom também encontrar uma forma para que os danos materiais não pesassem no bolso do contribuinte, mas dos responsáveis.              

Através de uma nota pública, o presidente do PT Nacional, Rui Falcão, comenta, em nome da legenda, a prisão do senador Delcídio do Amaral (PT/MS), líder do governo na Casa, dizendo-se “perplexo” com os fatos que ensejaram a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). “Nenhuma das tratativas atribuídas ao senador têm qualquer relação com sua atividade partidária, seja como parlamentar ou como simples filiado. Por isso mesmo, o PT não se julga obrigado a qualquer gesto de solidariedade. A presidência do PT estará convocando, em curto espaço de tempo, reunião da Comissão Executiva Nacional para adotar medidas que a direção partidária julgar cabíveis”, disse. Analistas políticos acreditam que o PT se distancia do seu senador, o abandona literalmente, ao mesmo tempo em que prepara o discurso para uma possível (provável?) delação premiada. Na suposta tese, o discurso petista de hoje “justificaria” uma suposta delação de Delcídio, amanhã, jogando petistas na fogueira por mera “vingança”. Será?

João Daniel: contra carros parados

A intensificação das ações de combate ao tráfico de drogas em todo país tem aumentado o número de apreensões de veículos em poder de traficantes, pelas Polícias Federal e Rodoviária Federal. O projeto de lei 3.621/2015, apresentado pelo deputado federal João Daniel (PT) quer que esses veículos possam ser utilizados por Universidades Federais, Estaduais e Institutos Federais de Educação e Hospitais Públicos do Brasil.

Antes da lei 11.343/06, que instituiu o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad), o destino dos veículos apreendidos eram os pátios das unidades da polícia, até que fosse instaurada a ação penal. Depois dela, órgãos e entidades que atuam na prevenção e na repressão ao tráfico passaram a poder utilizar esses bens, como carros, aeronaves e embarcações, ainda no curso do inquérito, desde que em favor da sociedade.

Para o deputado João Daniel, esse projeto apresentado por ele pretende apoiar essas instituições – como universidades, institutos federais e hospitais públicos –, que têm um papel importante na formação de jovens e que, consequentemente, estarão em melhores condições para apoiar e realizar ações de prevenção e combate ao uso de drogas e outras formas de contravenção.

“Mesmo com a lei que já existe, ainda vemos muitos carros parados nos pátios da Polícia Federal e Rodoviária Federal, que com a ação do tempo vão se depreciando. Nosso projeto quer dar uma destinação útil a eles, ao contrário do que vinham tendo”, destacou o deputado.

Por Edjane Oliveira 

Foi aprovado na Comissão do Trabalho, Administração e Serviço Público o PL 7512/2014, de autoria do deputado federal Laércio Oliveira (SD), que propõe a anistia da cobrança de multas geradas pela falta ou atraso na entrega da guia de recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP). “O que a Receita Federal está fazendo não é moralmente aceitável. O argumento de perda de receita não se sustenta pois nenhum contador tem condições de pagar essas multas. Alguns escritórios contábeis calculam que teriam que pagar R$ 3 milhões. Mesmo vendendo todo o seu patrimônio de seus proprietários seria inviável o pagamento”, afirmou o profissional de Contabilidade Joaquim Carvalho.

Para o presidente do sindicato de Serviços Contábeis (SESCON-SP), Sérgio Approbato Machado Júnior, a cobrança precisa ser revertida, pois a falta destes dados não gerou prejuízos ao Governo, mas o acumulado destas penalidades pode acarretar em grandes danos aos contribuintes. “A situação esbarra no caráter educativo das multas e pode trazer consequências como a descontinuidade de empresas e desemprego”, frisa o líder setorial.

A presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Sergipe, Ângela Andrade Mendonça, afirmou que no Brasil existem cerca de 500 mil profissionais de contabilidade que estão muito felizes com a aprovação desse projeto. “Trata-se de uma multa injusta porque a Receita mudou o modus operandi dela e os profissionais foram muito prejudicados”, explicou.

Uma das justificativas para o pleito está baseada na autuação após um grande período, tendo em vista que as penalidades vêm sendo aplicadas apenas agora, com a unificação dos sistemas da Previdência Social e da Receita Federal. O ano de 2009 foi o primeiro a ser examinado, com a expectativa de que o mesmo processo ocorra nos anos seguintes e até 2015. Isso, conforme determinação do TCU, antes da decadência do direito de cobrança. “O volume de multas é muito grande e a classe está sendo extremamente atingida”, disse o vice-presidente do Conselho Federal de Contabilidade, Aécio Prado.

“A multa aplicada por uma obrigação acessória não cumprida tem o caráter educacional, entretanto a forma retroativa da aplicação da pena, tem a finalidade única e exclusiva de arrecadação, ou seja, confisco explicito da Receita Federal do Brasil que vai gerar desemprego em massa em todo o Brasil”, afirmou o profissional de contabilidade Emerson Pacelle.

“Desde o dia 2 de setembro que tentamos aprovar o parecer na Comissão, mas o governo tem trabalhado contra a matéria e conseguido retirá-la de pauta, sob a alegação de que a proposta implicará em perda de arrecadação ao Estado. Por isso, essa vitória hoje na Comissão do Trabalho foi muito importante”, informou Laércio Oliveira.

O projeto agora segue para a Comissão de Finanças e Tributação e em seguida para a Comissão de Constituição e Justiça e o Plenário da Câmara dos Deputados.

Enviado pela assessoria 

A Amase – Associação dos Magistrados de Sergipe – no exercício pleno de suas atribuições legais e institucionais, vem, através do seu presidente abaixo signatário, lamentar, com profunda tristeza, a nota emitida pelo SERGIPEPREVIDÊNCIA, na qual induz a sociedade sergipana em erro, quando afirma que as declarações da Entidade não correspondem a realidade, no que toca a situação avitária quanto a Contribuição Previdênciaria dos membros do Judiciário.

Caberia ao Instituto, antes de qualquer pronunciamento, buscar saber em qual contexto as declarações foram prestadas. Assim tivesse se portado, com a devida cautela e prudência, perceberia que em todos os pronunciamentos na imprensa escrita, falada ou televisada, a AMASE sempre se referiu apenas aos números atinentes aos MEMBROS DO PODER JUDICIÁRIO, logo não incluem em seus cálculos os servidores e pensionistas, por questões de base jurídica, ainda que lamente a situação que esses vivenciam, por conta de um sistema que, ao longo dos anos, foi efetivamente mal gerido, e hoje expõe ao constrangimento todos que por longos e longos anos contribuíram com seu suor, visando um aposentadoria tranquila e sem sobressaltos.

Os dados utilizados constam do PROJETO APOSENTAÇÃO SUSTENTÁVEL, de autoria da Magistratura Sergipana, e os cálculos se baseiam em informações fornecidas pelo setor competente do TJ/SE e outras provenientes do próprio Sergipe Previdência. O projeto referenciado, além de outras considerações, sem adentrar na destinação dos recursos, seja FINANPREV ou FUNPREV, demonstra, em simples cálculo, que o que se arrecada com as contribuições dos aposentados membros do Poder, somando-se aos membros do Poder em atividade e a contribuição patronal, são suficientes para o custeio de nossos 46 magistrados aposentados, isso pela mera contribuição mensal, sem considerar anos e anos de contribuições passadas.

A AMASE é instituição séria e que goza de credibilidade conquistada pela adoção de posição firmes, justas e equilibradas, não apenas em defesa de seus associados, mas em prol de toda a sociedade sergipana, a exemplo do recente e lamentável episódio dos saques em depósitos judiciais e da vitoriosa luta pelo fim das incorporações de cargos, pelo que é merecedora do respeito de todas as Instituições.

Dessa forma, ficam devidamente esclarecidos os fatos, à fim de que a sociedade tenha direito a uma informação verdadeira e honesta, acerca da questão posta.

Enviado pela assessoria 

Anderson de Tuca: “O projeto reeleição não foi para ganhar e esquecer do estado”

Anderson: alerta de aliado

Por Joedson Telles

Assegurando ecoar o sentimento das ruas – sobretudo dos seus eleitores e dos servidores públicos -, o jovem vereador Anderson de Tuca (PRTB) afirmou, nesta quarta-feira, dia 25, que votou e pediu votos para eleger Jackson Barreto (PMDB) governador de Sergipe, mas que isso não significa dizer que permanecerá em silêncio diante dos desmandos do Governo do Estado. “Se eu soubesse que esses desmandos iriam ocorrer, não teria seguido com Jackson. É o sentimento do vereador que anda nas ruas escutando o povo. O servidor público. Sou servidor público e a gente vê a insatisfação. Votei e acreditava neste governo, mas do jeito que está… Quando foi feito o projeto Jackson reeleição não foi para Jackson ganhar e esquecer do estado. Foi Jackson progredir. Obras, ações, melhorias, mas não vemos isso. É o Estado parado. Estagnado. Sem ações alguma.”

O vereador explica que não faz a crítica pela crítica, mas a crítica construtiva, mostrando o que pode ser feito pelo Governo do Estado para melhorar a gestão. “Agora temos que ter um pouco mais de energia, de prática. Parar de fazer discurso e ir para a prática. Você vê servidor há dois anos sem reajuste. E eu não esperava isso do governador. Esperava mais sensibilidade, diálogo e ação que não tem até hoje. As pessoas cobram nas ruas. Amigo tem que apontar os erros e não bater nas costas e dizer que está tudo bom sem estar. Reconhecemos a crise, mas não podemos dar a mesma desculpa que a culpa é da crise. Não pode é deixar o povo sofrer. Faltar segurança, como estamos vendo este caos generalizado. Problemas na saúde”, disse o vereador.

“Não podemos deixar de destacar a importância dessa matéria e, principalmente, de reconhecer e ressaltar o grande empenho do vice-prefeito de Aracaju, José Carlos Machado(PSDB), para que fosse aprovada. A Medida Provisória beneficiará os proprietários de terrenos de Marinha. Ou seja, boa parte dos terrenos de Aracaju, pois a maioria é considerada terreno de Marinha”, disse o presidente da Câmara Municipal de Aracaju, o vereador Vinicius Porto (DEM), nesta quarta-feira, dia 25, ao comentar a participação de Machado na aprovação da Medida Provisória 691/2015, na Câmara Federal, na noite da última terça-feira 24. Vinícius ainda alfinetou o deputado federal Valadares Filho (PSB).  “Não votou a favor, nem contra. Simplesmente, silenciou. Esse deputado não pensou no povo aracajuano, nem nos proprietários de terreno de Marinha”, disse.

O senador Antonio Carlos Valadares (PSB) comemorou o fato de o Ministério da Saúde ter empenhado R$ 472.170,00 para a aquisição de equipamento e material permanente para o Hospital Municipal Zona Norte de Aracaju, o Nestor Piva, fruto de uma emenda individual do senador sergipano. Valadares, que solicitou um total de R$ 1.390.000,00 para o hospital, aguarda, agora, o restante da verba que chegará em boa hora a Sergipe.

Por Joedson Telles

O que falta mais acontecer ao Governo do Estado quando o assunto gira em torno de constrangimento, problema, desagradar à sociedade? Indago a mim mesmo a cada nova notícia – sobretudo política ou policial que tem o governo envolvido. Mas fico sempre sem a resposta precisa, e ainda sou surpreendido, dia após dia, com novas pérolas. Pensei em escrever, hoje, por exemplo, sobre o tamanho do caos na segurança pública. Mais uma vez. Ajuizar sobre a fragilidade de um governo quando, mesmo com a criminalidade campeando sem uma resposta convincente por parte da Secretaria de Segurança Pública, delegado consegue holofotes, ao ser acusado de dirigir bêbado um veículo oficial locado, colidir em três carros, colocar uma pessoa no hospital, não prestar socorro e pasmem: sequer ser afastado das funções públicas até que tudo seja apurado. E fica tudo como está. Azar de quem não tem padrinho forte.

A impressão é que o governador Jackson Barreto não toma conhecimento de certos problemas que conseguem a façanha de piorar a imagem do seu governo. Por que não exige do seu secretário de Segurança Pública o afastamento do delegado em questão, para dar mais força ao trabalho investigativo? Será que Jackson esqueceu que o governador de um Estado é o chefe maior da Segurança Pública – e não pode temer desagradar delegado de polícia ou qualquer outro membro da SSP, se quer, de fato, governar? Está feia a coisa…

Mas, antes de os dedos chegarem ao teclado do computador para dividir com o internauta angustias da insegurança pública de Sergipe, sou, mais uma vez, surpreendido com novas notícias negativas sobre o Governo do Estado. Mesmo com o inédito capítulo da novela “uso de verbas de subvenção social da Assembleia Legislativa”, que resultou em prisões, hoje, não passou despercebida a informação que o Ministério Público Estadual ajuizou Ação Civil Pública para que o Estado restitua ao Poder Judiciário os tais depósitos judiciais e extrajudiciais utilizados para o pagamento de servidores. O MPE quer ainda que o governo se abstenha de movimentar os recursos até que comprove o cumprimento de todos os requisitos legais.

Cá pra nós, internautas, um governo organizado, arrumado, enxuto, que tenha habilidade para lidar com os números, e, logo, não avoca para si mais gastos do que o que arrecada, precisa passar por este tipo de constrangimento? Imaginem: toma dinheiro emprestado, mesmo contra a vontade dos donos da grana, que sequer foram consultados, vai lá e pega. Não corresponde às expectativas do Ministério Público Estadual e, assim, terá que se defender na Justiça, já que não tem como devolver o dinheiro. Com a casa arrumada, sequer precisaria contrair empréstimos.

Aí eu pergunto: devolver o que não tem? E eu mesmo respondo: se o governo Jackson Barreto arrumasse dinheiro, neste momento, para restituir os depósitos judiciais estaria resolvendo um problema, mas criando outro, já que teria que explicar a origem do dinheiro. Ou o governo já esqueceu que argumentou que não tinha caixa para pagar o servidor e, justamente, por isso mandou o Projeto de Lei para a Assembleia Legislativa, pedindo o aval para tomar mais um empréstimo? Se existia dinheiro, mentiu. Usou da desfaçatez. Mente, aliás, quando joga o pagamento do servidor para o dia 11, argumentando falta de caixa? Quando parcela? Admite que o economista Luís Moura tirou-lhe a máscara, quando assegurou haver caixa para pagar os servidores, mas estes não são prioridades? Com a palavra o Governo do Estado. Se é que tem o que dizer.

P.S. Acredito que Jackson Barreto também anda contrariado com o seu governo. Que queria acertar. Mas não entendo porque não toma certas medidas imprescindíveis para o acerto.  

Nesta terça-feira, dia 24, no Rio de Janeiro, o deputado Gustinho Ribeiro participou do Exame Fórum Rio – O Legado e os Negócios em torno do maior evento esportivo do mundo. Promovido pela Revista Exame, editada pela Editora Abril, o Fórum de debates teve como foco a importância e o legado que os Jogos Olímpicos deixarão para o Rio de Janeiro e para o Brasil. O evento foi aberto com a palestra do prefeito carioca, Eduardo Paes. Segundo Paes o sucesso dos Jogos Olímpicos do Rio está solidificado em três pilares: o legado; a economia do dinheiro público; e sem elefantes brancos. O encerramento ficou por conta do publicitário Nizan Guanaes, que ressaltou a boa gestão da prefeitura carioca na realização dos Jogos e a imagem positiva que o evento trará para o Brasil.

Para Gustinho, o Fórum de debates teve uma grande importância na aplicação de modernas técnicas na gestão dos recursos públicos. “Foi muito bom ver como é possível realizar grandes obras com responsabilidade e principalmente deixando um legado importante para a população. Vimos como um ginásio construído para a prática de um esporte que não é popular no Brasil será transformado em uma escola de tempo integral logo após os Jogos. É esse tipo de gestão pública que devemos fomentar cada vez mais em nosso estado, fazendo a gente acreditar na boa política”, disse o deputado.

Gustinho também ressaltou que “foi bastante interessante as discussões sobre legado negativo que a Copa 2014 deixou, como o atraso nas entregas das obras e o superfaturamento, desperdiçando dinheiro público. As Olimpíadas do Rio de Janeiro será lembrada pela eficiência na entrega das obras e a economia dos recursos públicos”, finalizou o parlamentar.

O Fórum contou ainda com a participação do Ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, do presidente da Editora Abril, Alexandre Caldini, do presidente da Urban Systems Consultoria, Thomaz Assumpção, e do arquiteto e urbanista com PhD em Projetos de Desenvolvimento de Áreas Estratégicas, Vinicius Netto.

Enviado pela assessoria

Augusto: o primeiro a ter mandato cassado

Por Joedson Telles 

Depois que o Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE/SE) acompanhou o juízo do Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE) e decidiu pela cassação dos mandatos dos deputados estaduais Augusto Bezerra (DEM) e Paulinho Filho (PT do B), a bolsa de apostas que mais gente será mandada à guilhotina não para de crescer. Na Assembleia Legislativa de Sergipe, por exemplo, numa conversa entre jornalistas, o consenso girou em torno de pelo menos mais três ou quatro deputados perderem seus mandatos. Há mais onze julgamentos em pauta no TRE e podem (devem?) resultar em mais cassação.

Os deputados – os cujos mandatos foram cassados e os que estão na linha de tiro com cabeças em xeque – continuam evitando a imprensa. Não se sabe se por não terem muita coisa a falar, ao menos neste instante, ou mesmo se por estarem sendo orientados pelos seus advogados. O sentimento na Casa, contudo, diz muito nas entrelinhas. Há uma revolta silenciosa com o Ministério Público muito grande. Deputados não admitem publicamente, mas em off, resmungam que a questão deveria, no máximo, ficar na esfera da improbidade administrativa, e não passear no terreno eleitoral, sem, segundo eles, prova alguma e ainda resultar em cassação e inelegibilidade por oito anos.

Deputados lamentam também que grande parte da imprensa abraçou o caso de forma açodada – como se a voz do MPF/SE não precisasse de mais nada. Fosse o chamado “boca de forno”. Como se nem a defesa, nem o julgamento inerente ao Poder Judiciário e tampouco os recursos que serão impetrados em outras instâncias precisassem ser levados em conta. Todos os acusados já foram condenados antes do julgamento. Aliás, a pedra do açodamento foi cantada neste espaço. Sem muita alternativa, a torcida dos deputados, agora, é que no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a decisão do TRE/SE despenque por terra. Mesmo com as provas que o MPF considera robustas eis o sonho de consumo.

Nesta terça-feira 24, durante a sessão da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), o vereador Roberto Morais (SD) solicitou ao Governo do Estado que mantenha a base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que cobre a região da Zona de Expansão de Aracaju e da Atalaia. Roberto ecoou uma preocupação dos moradores daquela localidade, que temem a retirada da base.”Devido ao grande fluxo de veículos na área, a região contabiliza muitos acidentes todo final de semana. Fora que a distância da base principal do Samu, no Bairro Siqueira Campos, até a Zona de Expansão é de quase 40 quilômetros. E isso deve ser levado em conta”, acredita.

O deputado Gilson Andrade (PTC) utilizou a tribuna no pequeno expediente desta segunda-feira, 23, para falar sobre o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infanto-Juvenil, celebrado hoje. Segundo ele, é necessária a atenção dos pais e familiares para os sinais e sintomas desta doença que atinge crianças e jovens em que os sintomas envolvem manifestações comuns a outras doenças não malignas como palidez, dor de cabeça, falta de apetite, diarreia e perda de peso, por exemplo.

“Conforme dados do Instituto Nacional de Câncer – INCA, o câncer representa a primeira causa de morte por doença no Brasil entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Em 2014 foram quase 3 mil óbitos e ainda segundo o INCA, até o final de 2015, devem ser contabilizados aproximadamente 12 mil novos casos de câncer infanto-juvenil. A experiência do câncer é difícil para qualquer pessoa, seja acompanhando o sofrimento de um parente ou vivenciando o processo de tratamento, mas, a situação se torna ainda mais delicada quando o paciente é uma criança”, explicou.

O parlamentar destacou que nas últimas quatro décadas houve avanço significativo no tratamento da doença resultando na cura de 80% das crianças e adolescentes acometidos se diagnosticados precocemente, por isso, é de extrema importância que os pais levem seus filhos a consultas periódicas com o pediatra e relatem qualquer alteração no comportamento ou corpo da criança. “O câncer infanto-juvenil é uma doença que diferentemente do câncer adulto apresenta rápida evolução, embora ao mesmo tempo tenha um bom prognóstico, portanto, o diagnóstico precoce é a melhor forma de combater esta doença”, salientou.

Edivan: foi ao horário eleitoral rebater críticas

Por Joedson Telles

Tido como um dos líderes do agrupamento que fez cerrada oposição ao governo do saudoso Marcelo Déda, e perpassou à gestão Jackson Barreto, o empresário Edivan Amorim, que chegou a registrar uma candidatura de deputado estadual, nas eleições 2014, optou, em 2015, pelo que se conhece no meio político como uma “mergulhada”. Anda mais quieto do que gato quando recebe carinho.

Conhecido como especialista em persuadir, pronto para articular, sobretudo, nos bastidores, e ainda por ter a língua amolada, Edivan Amorim pode receber qualquer crítica dos adversários menos que não desceu do palanque. Ele tem se mantido distante da política local e evitado conceder entrevistas, cobrando as promessas de campanha não cumpridas pelo governador Jackson Barreto. Respeita as urnas além da conta.

Quando procurado por jornalistas para comentar algum assunto político, mesmo que seja o caos instalado em Sergipe por seus adversários, Edivan opta pelo discurso de que “não é o momento” de falar. Aguarda a quarta-feira de cinzas de 2016. Aliás, a sua última aparição pública deve ter sido quando emergiu surpreendentemente no horário eleitoral da TV, em 2014, defendendo-se de acusações do então candidato Jackson Barreto e o criticando bastante. Não falta, aliás, quem tenha considerado a reação como uma mordida de isca. Um erro primário, em se tratando do contexto daquela eleição…

…Depois do longo “descanso”, passado o carnaval, Edivan Amorim terá, juntamente com o seu irmão, o senador Eduardo Amorim, a missão de coordenar as discussões sobre o melhor caminho para o agrupamento em 2016, projetando 2018. O grupo terá que optar se mantém a aliança com o prefeito João Alves – mesmo sabendo que ele não abre mão de ter José Carlos Machado como seu vice -, se lança candidato próprio a prefeito de Aracaju ou se “nenhuma coisa nem outra”, alimentando o lugar-comum: “em política, vale tudo”.

Se a decisão for por candidatura própria, como alguns no grupo defendem abertamente, pinta outro probleminha: quem seria o nome com chances reais de vitória? Eduardo Amorim iria à disputa ou seria preservado? No caso de Eduardo disputar e perder, duas derrotas seguidas não tornariam as coisas ainda mais difíceis em 2018?

É notório – e já era até esperado – que o resultado das urnas, em 2014, enfraqueceria o grupo, que acabou sendo reduzido na Assembleia Legislativa, na corona também da polêmica em torno das verbas de subvenção social. E, justamente fitando vacas esguias, Edivan Amorim terá que atuar sem o direito de cometer erros que podem permitir situações irreversíveis e nocivas à maior pretensão política do agrupamento, em 2018. No seu silêncio, Edivan Amorim, certamente, já percebeu esta obviedade.