56 PLs e 6 PECs dele foram inseridos nos 9 eixos de atuação adotados pela revista

Eduardo: nota 10

A revista Veja publicou uma pesquisa que analisa o trabalho dos 81 senadores e 513 deputados federais no ano de 2014. No topo da lista, o senador sergipano Eduardo Amorim (PSC) ganha destaque com a obtenção da nota máxima (10) e o primeiro lugar no ranking, sendo considerado o melhor senador brasileiro de 2014.

Segundo o semanário nacional, os critérios utilizados para a escolha dos senadores e deputados federais que mais trabalharam em 2014 foi o desempenho em eixos importantes de atuação como o trabalho por uma carga tributária menor e mais simples, mais infraestrutura, melhor gestão do gasto público, sistema educacional racional e eficiente, dentre outros.

Em parceria com o Núcleo de Estudos sobre o Congresso (Necon), do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp-Uerj), Veja se debruçou sobre proposições de maior relevância entre as centenas de projetos de lei, medidas provisórias e propostas de emenda à Constituição que tramitaram na Câmara e no Senado em 2014.

Já em outra parte, a revista explica que também aplicou uma “cláusula de ética” na relação dos parlamentares responsáveis pelas proposições, expurgando aqueles envolvidos em escândalos, corrupção ou de reputação duvidosa. O reconhecimento do veículo de comunicação consolida a trajetória do parlamentar, iniciada em 1999.

O senador Eduardo Amorim apresentou 56 Projetos de Lei e seis Projetos de Emenda à Constituição que foram inseridos nos nove eixos de atuação adotados pela Veja. Como exemplos cabe-se ressaltar os projetos de carga tributária menor, mais simples e sem imposto em cascata; já em outros projetos o parlamentar atuou no combate à corrupção.

“Nossos projetos de alguma maneira estão inseridos no meio social como o PLS 131/2013, que estimula a contratação de empregados com mais de 50 anos, permitindo que as empresas deduzam no imposto de renda as despesas operacionais relativas a salários e encargos sociais desses funcionários, fazendo com que a experiência de quem são portadores seja uma força produtiva bem aproveitada”, explicou Eduardo Amorim, sobre um projeto de sua autoria na área de relações trabalhistas.

Para Eduardo Amorim, o Congresso deve tomar mais iniciativas para diminuir a carga tributária. “Vamos continuar apresentando propostas capazes de reduzir impostos e desafogar setores produtivos estratégicos. Simplificar o sistema tributário e reduzir o Custo Brasil, aumentando a produtividade, além de gerar mais empregos”, relatou o parlamentar.

O senador acredita que há muita coisa errada na condução da política econômica e social do País e a população, no geral, não está satisfeita. “Embora tenha avançado posições no índice geral, ao longo dos anos, o Brasil está entre os últimos colocados em aspectos relacionados ao setor público, como desperdício em gastos públicos e eficiência do setor”, discorreu ao argumentar ainda que “está na hora de discutir no setor público, temas direcionados à busca pela excelência da gestão”.

Trajetória

Eduardo Amorim é natural de Itabaiana, médico de formação, diplomado pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) em 1989, concluiu a residência de anestesiologia em 1992, em Campinas (SP). É algologista (clínico em dor) pelo Hospital Clinic de Barcelona, na Espanha. Aprimorou seus conhecimentos em outros países europeus através de bem sucedidos estágios. Em 2010, formou-se na Universidade Tiradentes, tornando-se Bacharel em Direito. Está no exercício do mandato de senador da República até 2019, esteve como deputado federal por Sergipe de 2006 a 2010. Em 2014, foi candidato ao Governo de Sergipe e obteve 415.641 mil votos.

Enviado pela assessoria

Nesta semana o futuro secretário de estado da Segurança Pública, Mendonça Prado, vem cumprindo uma extensa agenda de entrevistas nos mais variados veículos de comunicação do estado de Sergipe, detalhando pontos que serão implementados durante sua gestão. Na manhã desta quarta-feira, 7, Mendonça esteve na sede da TV Sergipe, afiliada da Rede Globo, onde concedeu entrevista durante o programa Bom Dia Sergipe, apresentado pelo jornalista Liderwan Santos.

Durante a entrevista, Mendonça Prado destacou que a integração entre as polícias Civil e Militar será um dos piltares da sua gestão. Indagado a respeito do crescimento de alguns índices de criminalidade no Estado, o novo titular da pasta da SSP afirmou que irá implementar um planejamento estratégico baseado em dados estatísticos e registros de ocorrências, objetivando mapear as regiões e localidades onde há uma maior incidência de crimes. “Com base nesses dados iremos desenvolver ações com o objetivo de reduzir os índices de criminalide que em Sergipe estão altos”, pontuou Prado.

Mendonça destacou, ainda, que os investimentos em tecnologia e inteligência são essenciais para a construção de uma segurança pública sólida. “Conheço a realidade de alguns Estados que vêm tendo sucesso no combate à criminalidade a exemplo de Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro. Pernambuco erá um dos estados mais violentos do País e hoje vive uma outra realidade. A capital Recife hoje tem índices interessantes. Portanto, esses planos servem de exemplo”, destacou.

Transição

Mendonça Prado tomará posse no dia 3 de fevereiro. Advogado e deputado federal por três mandatos atuou na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) e na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados.

Nesta segunda-feira, 5, foi iniciado processo de transição na SSP. Mendonça Prado esteve na sede da secretaria, onde se reuniu com o seu antecessor João Eloy de Menezes e com o delegado João Batista, que ocupou o posto de secretário adjunto na gestão que se encerra.

Já no período da tarde, ele esteve no quartel central da Polícia Militar para um encontro com o comandante da Polícia Militar, Maurício Iunes. Na próxima semana Mendonça Prado irá concentrar os trabalhos de transição tendo como foco a parte administrativa.

“O povo sergipano espera muito de todos nós. Somos um governo extremamente aberto, o governo de todos e que compreende o seu papel na sociedade sergipana. Temos aqui secretários para ajudar o governador a cuidar dos 2,2 milhões de sergipanos. Essa equipe vai conseguir superar essa crise com trabalho. Os recursos são poucos e precisam ser aplicados com seriedade”, disse o governador Jackson Barreto ao empossar 14 auxiliares de governo na manhã desta terça-feira, 06, no Palácio dos Despachos

Mendonça: melhor nome

Por Joedson Telles

O governador Jackson Barreto marcou para às 10 desta terça-feira, dia 6, a cerimônia de posse dos seus novos secretários de Estado. As expectativas giram em torno de todo o governo evidente. Mas pastas como a Saúde, Educação e Segurança Pública sempre despertam mais o interesse da coletividade. Dos três pilares do governo que está iniciando, a Segurança Pública, de longe, exigirá do seu gestor o maior empenho, a maior competência e, sobretudo, a maior intimidade com Deus, para que a mão do criador ajude – e muito – na tarefa de não frustrar expectativas.

Quis o destino – e evidentemente Jackson Barreto – que a missão fosse dada ao deputado federal Mendonça Prado. Para JB e Sergipe não poderia ser um nome melhor. Dispensa listar aqui as qualidades de Mendonça Prado como homem público. Resumamos, contudo, que começa pela competência, passa pela honestidade e desembarca no conhecimento da causa que lhe colocaram no caminho. É o melhor nome no momento. Insisto.

Aliás, a julgar pelas especulações, Deus e a astúcia de Jackson livraram Sergipe ter um inerte ou uma destas figuras que só pensam em salários ocupando o posto importante. Ao optar por Mendonça, JB disse não à bagunça a favorecer a bandidagem. Mendonça é inquieto e vem de mandatos que lhe acostumaram a imprimir um ritmo forte ao seu trabalho. Não aceitará a criminalidade dando as ordens.

Paradoxalmente, entretanto, todas as qualidades do novo secretário de Segurança Pública somam-se ao seu histórico de político crítico ao extremo de governos alheios e à confiança que a sociedade está a depositar nele para dizer com eloquência: será a jogada (chamemos assim) da sua vida política, após sair derrotado das urnas, nas eleições do ano passado. O divisor de águas. Depois de ocupar a SSP, sobretudo no governo do adversário histórico do seu líder também histórico, Mendonça Prado não será mais o mesmo.

Se conseguir arrumar a casa, deixará a pasta como um herói. Vitaminará sua carreira política de forma fantástica, pois terá conseguido tirar Sergipe do caos. Nunca Sergipe viveu momentos tão pavorosos. Nunca assistiu a tantos crimes. Respirou tanta violência. A impressão que se tem é que os bandidos não temem mais a polícia, e apostam entre si quem consegue desmoralizar mais o Estado. O pior: os dadinhos jogados não são apenas caixas eletrônicos explodidos e todas as formas imagináveis de assaltos: são também vidas e mais vidas ceifadas, deixando familiares e amigos das vítimas numa angustia sem fim. Eis um 3 x 4 do que aguarda Mendonça Prado, após a transição de 30 dias, que ele mesmo solicitou.

Como já evidenciei, é o melhor nome. Competência e compromisso para sepultar essa época macabra ele tem de sobra. Estrutura JB prometeu. É preciso saber, contudo, como disse Paulo Márcio, delegado que preside a Associação dos Delegados de Polícia, se terá independência para compor a sua equipe e trabalhar. Assim como em todas as profissões, a SSP tem seus quadros mais preparados. E são com estes que Mendonça, digo, a sociedade, precisa contar. O critério deve ser o mesmo adotado por Jackson para a escolha do próprio Mendonça. Se não tiver autonomia ou se não quiser optar pelos melhores a coisa não muda. Agrava. Sozinho, Mendonça não irá muito longe. Tampouco cercado de pessoas fora de sintonia com seu projeto.

Em se tratando de Segurança Pública, vidas em xeque, a sociedade não perdoa. Cobra mais que as torcidas de Flamengo e Corinthians juntas. Às vezes, evidente, de forma até injusta. Mendonça Prado, no entanto, não foi obrigado a aceitar o cargo. Não houve arma apontada para sua cabeça. Mas, uma vez topou o desafio, automaticamente, colocou em xeque sua carreira política. Se não der a resposta que a sociedade espera pode pagar isso no terreno mais doloroso para um político: a densidade eleitoral. Irá às urnas em futuras eleições com esta marca negativa. E se disputar uma eleição sem o antigo aliado João Alves Filho já se mostrou difícil, imagine sem o Negão e ainda acossado por uma passagem negativa pela SSP? Pelo próprio Mendonça, por JB e, sobretudo, por Sergipe  melhor torcer para que a Segurança Pública entre nos trilhos. E logo.

A senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE) voltou a defender nesta segunda-feira (5), a implementação de um orçamento impositivo onde o Governo Federal tenha a obrigação de liberar  todo o recurso, previsto em emendas apresentadas pelos parlamentares ao Orçamento Geral da União (OGU).

“Infelizmente, os parlamentares fazem um esforço hercúleo para indicar emendas, tentam agilizar a liberação, mas tudo depende da boa vontade do Governo de plantão que contingencia ou privilegia aliados”, reclamou.

Este ano, por exemplo, Maria apresentou cerca de R$ 15 milhões em emendas individuais ao Orçamento de 2015, mas adverte que os gestores e seguimentos contemplados devem estar atentos e lutar para garantir o devido empenho e liberação.

Dentre as emendas apresentadas por Maria, estão uma que prevê verbas para melhorias na  maternidade Zacarias Júnior, localizada no município de Lagarto.

Ela ressaltou que a unidade de saúde atende a uma média de dez mil pessoas em ambulatório, além de aproximadas 3.500 internações, por ano. “Há uma necessidade da destinação dos recursos para que esses serviços não deixem de ser realizados, penalizando a população que carece desse atendimento”, disse, adiantando que “não podemos descuidar da saúde pública que, sem dúvida, é dos grandes problemas desse país”.

A senadora, também, destinou recursos para estruturação de unidades de atenção especializada em saúde de vários outros municípios sergipanos, como Aracaju, Boquim, Porto da Folha, dentre outros. Ela observou que um dos grandes desafios é fazer com que os recursos das emendas sejam liberados em sua totalidade.

Secretário de Saúde afirma que o foco será atender aos mais pobres

Por Joedson Telles

O novo secretário de Estado da Saúde, Zezinho Sobral, que ao ser anunciado escutou de público do próprio governador Jackson Barreto (PMDB) a frase “esperamos competência, não só amizade”, promete uma gestão focada, sobretudo, nas pessoas mais pobres. Dando a entender que sabe muito bem o tamanho da sua missão, Zezinho rejeita a ideia de usar a pasta para obter sucesso na política partidária. “Estou muito apreensivo com essa missão. Espero ter condições de corresponder à população e a confiança que o governador me deu. Não tem discussão partidária para mim. Não tem discussão de trampolim político. A saúde não vai funcionar com esse objetivo. A minha ideia, a orientação e a missão que o governador me deu, e espero corresponder, é de dar a saúde, uma visão de atendimento à população. Uma visão de política de saúde e de governo, de ações e de gestão. Política partidária não está na minha pauta”, garantiu.

Zezinho Sobral, que tomou posse nesta segunda-feira, dia 5,  salientou que o governador Jackson Barreto tem uma atenção especial à população mais carente, e sempre espelhou isso na sua vida pública. “A vida toda dele foi pautada para essas pessoas com uma história de luta. O que ele pretende é que nós possamos oferecer para essas pessoas um atendimento melhor, um acolhimento melhor, uma condição melhor. Eu espero corresponder às expectativas, vamos trabalhar de forma muito humilde, muito organizada. Sabemos que temos ali grandes mentes, grandes funcionários que contribuem, mas sabemos também que não podemos fechar os olhos para situações que precisam efetivamente de uma intervenção”, preveniu.

Segundo Zezinho Sobra, é preciso humildade para reconhecer que algumas ações são do Estado, e não dos municípios, e o gestor tem que se dedicar aquilo que é da competência do Estado. “Quando fazemos bem feito aquilo que é da nossa competência partimos para ajudar a competência dos demais, mas temos que ter foco, entender as prioridades, partilhar a gestão com os municípios, daquilo que pode ser partilhado, e concentrar as ações do governo. É isso que entendemos que pode ser feito num estudo mais profundo, numa avaliação mais ampla do processo e com a participação de todos”, disse.

Zezinho salientou que o Ministério Público do Estado de Sergipe tem uma participação forte na saúde. Destacou também o Poder Judiciário, e lembrou que o Estado precisa prestar satisfação à sociedade médica, aos médicos, enfermeiros… “Precisamos de diálogo, conversar com essas pessoas, ouvir a cada um e um pouco de crédito pra que a gente possa na medida do possível contribuir com a experiência que temos na área de gestão para tentar tornar mais equilibrada. A imprensa precisa entender que as vezes tem que otimizar o serviço, e otimizar significa gerir melhor, fortalecer onde tem maior demanda, reduzir onde não tem pra prestar um serviço de qualidade. É muito importante a participação de todos e muito trabalho, que é o que a gente se compromete”, disse.

Fundações

Um dos maiores gargalos da Saúde Pública de Sergipe, segundo o próprio governador Jackson Barreto, as Fundação da Saúde também estarão na mira do novo secretário. “É uma opção administrativa (a FHS). O governo pretende enxugar as indiretas como enxugou as diretas. As fundações passarão por esse processo, mas a gente entende que vamos explorar ao máximo desse modelo, até chegarmos à conclusão de que foi extraído tudo que foi possível e ele deu ou não certo. Eu acho que a gente precisa explorar mais esse modelo, dar a ele uma condição de maior agilidade, cobrar mais agilidade, mais eficiência, regular o serviço, cobrar gestão”, disse.

Paulo Márcio:  “seremos ouvidos”

Por Joedson Telles

O novo presidente da Associação dos Delegados da Polícia Civil de Sergipe (Adepol), o delegado Paulo Márcio, avalia como uma medida acertada o governador Jackson Barreto (PMDB) escolher o deputado federal Mendonça Prado (DEM) para ser o secretário de Estado da Segurança Pública do seu governo.

“Mendonça foi presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados e mostrou capacidade e conhecimento. Dialoga bem com todos os setores das polícias Civil e Militar e não tem medo de ousar. Se tiver independência para compor sua equipe e apoio do governador Jackson Barreto, fará uma excelente gestão”, acredita Paulo Márcio.

Segundo Paulo Márcio, a Adepol pretende manter uma atuação não só reivindicativa como propositiva junto ao novo titular da SSP. “E temos certeza de que seremos ouvidos e, melhor ainda, consultados, quando da definição de medidas e ações que visem à melhoria na prestação de serviços de segurança pública, que devem ter por finalidade a proteção dos cidadãos. Mendonça Prado tem essa qualidade: ouvir muito e dialogar antes de decidir”, disse.

O novo presidente da Adepol explica que existe a necessidade de implementar o subsídio e a promoção automática, aprovados em 2014. “Também necessitamos de um maior efetivo na maioria das unidades, principalmente no interior, onde os delegados chegam a acumular até três delegacias. Além disso, há o problema de presos custodiados em delegacias de polícia, oferecendo risco tanto à população quanto aos servidores. Há, obviamente, outras demandas que serão oportunamente apresentadas. A prioridade, no entanto, dependerá do encaminhamento dos delegados”, garante.

A presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe, deputada estadual Angélica Guimarães (PSC), empossou o governador e o vice, Jackson Barreto (PMDB) e Belivaldo Chagas (PSB), respectivamente, em solenidade realizada ontem (1º) e aproveitou a oportunidade para despedir-se do Poder Legislativo, após o exercício de quatro mandatos ininterruptos. O mandato da parlamentar se estende até o próximo dia 31, mas antes deste prazo, ela deverá ser empossada no cargo de conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE), após ter sido eleita, por quase a unanimidade de seus pares.

Ao discursar da Mesa Diretora, durante a solenidade de posse, Angélica destacou o cumprimento da Constituição do Estado de Sergipe e do Regimento Interno da Alese ao empossar o governador e o vice e destacou que “a AL não apenas cumpre o seu dever constitucional, como também, cumpre a determinação e decisão da maioria do povo sergipano ao empossar vossas excelências nos respectivos cargos. Este ato de posses, que celebramos solenemente neste parlamento, sob a chancela legal da ordem jurídica e constitucional, deve ser entendido como o coroamento da manifestação da maioria dos sergipanos no último pleito eleitoral de 2014”.

Em seguida, Angélica Guimarães disse que “nós parlamentares temos a consciência de que somos representantes do único titular do poder que a nossa carta magna indica – ‘o poder é do povo’. Sempre tive total consciência do grande valor da liberdade de opinião e do respeito à vontade da maioria. É, portanto, em pleno estado democrático de direito, que ao abrir as urnas, a soberania popular, de forma livre, indica os caminhos que a sociedade deve trilhar. Esta Casa é o espelho do sentimento popular. Trata-se de um colegiado de líderes políticos que representam os diversos segmentos da sociedade sergipana, onde a democracia exige que se respeite o livre pensar. O debate político é salutar para as decisões da Casa”.

Mais adiante, Angélica Guimarães enfatizou que durante o período legislativo, é natural ocorrerem divergências de ideias. “Todavia, nesse momento, em que um novo governo se instala, não cabe outro sentimento, senão, o de votos de uma gestão operosa, com realizações que façam o estado avançar em busca do desenvolvimento econômico e social, traduzindo em benefícios para o nosso povo”.

“Vossas excelências, como autênticos democratas, homens que viveram o dia-a-dia deste parlamento, que conhecem e muito bem souberam usar a tribuna desta Casa, sabem, que aqui é feita à imagem e semelhança do nosso povo e por isso mesmo, torna-se o grande palco para os sentimentos que exalam da gente sergipana. Saúde e Segurança Pública, principalmente, se constituem no grande desafio dessa nova etapa de governo. Mas, não há dificuldade que a determinação e a força do trabalho não possam superar”, completou a presidente da AL, apontando segmentos que merecem ser priorizados pelo governo.

Por fim, Angélica Guimarães reforçou que aquele se tratava de um dos seus últimos atos oficiais, na condição de presidente do Poder Legislativa, em vista o encaminhamento para o final do mandato e da atual legislatura. “Deixo para vossas excelências a mensagem sincera de esperança, a fim de que seja possível transformar adversidades em apenas, desafios. Parabéns! Governador Jackson Barreto de Lima. Parabéns, meu ex-colega de parlamento e mais uma vez, vice-governador Belivaldo Chagas Silva. Que Deus ilumine e abençoe as ações de vossas excelências”.

“Finalizo, desejando aos ilustres empossados e seus distintos familiares, aos futuros auxiliares do governo, aos diversos segmentos da imprensa, escrita, falada e televisada, aos meus queridos servidores da Casa e a todo o povo sergipano, um ano novo repleto de saúde, paz e pleno de realizações. Tenham todos um feliz 2015. e que o amor de Deus habite em nossos corações, enchendo-nos, acima de tudo de amor ao próximo”, encerrou a presidente.

Por Habacuque Villacorte

Com a Assembleia Legislativa de Sergipe completamente lotada, usando uma gravata de Marcelo Déda e sob olhares emocionados de velhos companheiros, como Rosalvo Alexandre e José Carlos Teixeira, tomou posse na manhã deste 1º de janeiro de 2015 o governador Jackson Barreto de Lima. Pouco depois das 10h, teve início o ato presidido pela deputada Angélica Guimarães.

Na solenidade, o governador e o vice-governador prestaram o compromisso constitucional e assinaram termo com as funções assumidas. Após a presidente da Assembleia Legislativa declará-los empossados, houve grande aplauso dos presentes nas galerias. Na solenidade, o primeiro secretário, o deputado Adelson Barreto fez a leitura dos termos de posse nos cargos. Jackson Barreto e Belivaldo Chagas já haviam sido diplomados pelo Tribunal Regional eleitoral no dia 18 de dezembro último.

O governador empossado lembrou, em seu discurso, sua trajetória política nos cargos públicos assumidos em momentos semelhantes ao de hoje, com destaque para o ano de 1985 quando foi, proporcionalmente, o prefeito mais votado no Brasil. Apesar do feito, disse ser uma honra sem igual tomar posse como governador eleito de Sergipe.

“Fiz questão de deter-me sobre os principais cenários políticos em que se deram os atos de posse que tive a honra de protagonizar para que eu pudesse, entre todos eles, entre toda a singularidade política, histórica e cultural que cercaram todos os demais, destacar precisamente este, ao qual compareço, hoje, perante os senhores e senhoras, tomado por uma honra sem igual, para tomar posse no cargo de Governador eleito do Estado de Sergipe.  E devo-lhes dizer que ao lado da alegria e da satisfação que esta posse me concede, há nela significados muito mais singulares, que marcam a minha biografia e a da minha geração de um modo muito profundamente especial”, declarou.

Ao lembrar o seu outro momento de posse no governo, pela precoce passagem do então governador Marcelo Déda, Jackson fez questão de mencionar que ele e Belivaldo usavam naquele ato as gravatas pertencentes à Déda, que lhes foram presenteadas por Eliane Aquino ainda no período da campanha eleitoral. “Diferente da posse em 2013, esta posse, ainda que conserve a saudade e mantenha intacto um semblante de ausência, não se realiza sob a pungência da dor que marcava àquela, quando a vida nos tirou a liderança, a inteligência, a erudição, o talento e grandiosidade de um homem da dimensão que foi Marcelo Déda, um visionário à frente de seu tempo, que o Criador levou para junto de si. Homem, a quem o estado de Sergipe ainda deve solenes homenagens”.

Jackson inicia o mandato embasado no salto econômico e social que Sergipe deu nos último sete anos. Em seu discurso, ele apresentou os índices de crescimento na agricultura, indústria e emprego. As 103 empresas fixadas aqui desde 2007, por exemplo, geraram 12 mil empregos diretos. Este mês, o grupo de cimento Dias Branco anunciou o investimento de R$ 1 bilhão em uma nova fábrica de cimento no município de Santo Amaro.

“O estado que vou continuar a dirigir a partir de hoje é um estado promissor. Entre os estados nordestinos, apresentamos os melhores indicadores sociais e econômicos: temos o maior PIB per capita da região, e a renda média familiar por habitante de Sergipe é também a mais elevada do Nordeste.

Entre 2007 e novembro de 2014, foram criados 125 mil empregos com carteira de trabalho em Sergipe, o melhor resultado de todos os tempos, com distribuição equilibrada entre a capital e o interior do estado. É uma média superior não apenas à brasileira, mas também à nordestina. A nossa agricultura tem se desenvolvido a passos largos, tanto o agronegócio quanto a agricultura familiar. É o resultado de uma estratégia que vimos realizando ao longo dos últimos anos, de valorização do pequeno produtor e fortalecimento das cadeias produtivas. A cultura do milho se consolidou como a principal atividade agrícola do estado, se destacando em relação a outras também importantes, como a mandioca e o feijão e, principalmente, a cana-de-açúcar e a laranja, tradicionais culturas e alicerces da agricultura sergipana. No alto sertão, consolidou-se uma bacia leiteira que atraiu unidades fabris de beneficiamento de leite e derivados, o que descortinou novas perspectivas de desenvolvimento para a região”.

Homenagens

O governador também fez homenagens especiais aos seus companheiros da velha guarda política de Sergipe, como José Carlos Teixeira e Rosalvo Alexandre, presentes na solenidade. Lembrou que começou a trabalhar, aos 13 anos numa loja de tecidos, e posteriormente como carteiro, o que lhe permitiu conhecer bem as ruas e bairros da capital sergipana. Jackson se emocionou muito ao falar de sua família e dos irmãos que partiram precocemente. Filho de uma professora e um pequeno comerciante, Jackson falou da influência dos pais na sua formação.

“Os senhores e as senhoras estão diante de um Governador que é filho de um bodegueiro, seu Etelvino, e de uma professora, Neuzice Barreto Tudo isso eu devo especialmente a minha mãe, D. Neuzice Barreto. Foi sob inspiração dela que minha família legou a todos os filhos a oportunidade de estudar; foi com ela que eu tive lições inesquecíveis de coragem e atitude. Com ela, também, aprendi a não baixar a cabeça pra ninguém, porque ela me ensinou que uma coisa é humildade e outra, bem diferente, é subserviência. D. Neuzice foi e sempre será minha maior e mais preciosa inspiração. Por isso essa posse também é sua, minha mãe. Essa posse também é de meu pai, seu Etelvino, assim como também a dedico aos meus irmãos que partiram tão precocemente e cujas vidas têm significação tão funda dentro de minha alma”.

A presidente da Assembleia Legislativa, Angélica Guimarães, disse que o ato de posse deve ser entendido como o referendo da vontade popular demonstrada nas urnas. Em um dos últimos atos oficiais da parlamentar na condição de presidente do poder Legislativo do estado, deixou para os empossados a mensagem de esperança a fim de que seja possível transformar adversidades em desafios.

“Neste momento em que um novo governo se instala não cabe outro sentimento se não os votos de uma gestão operosa, com realizações que façam o estado avançar em busca do desenvolvimento econômico e social traduzido em benefício para o nosso povo. Vossas excelências governador e vice-governador como autênticos democratas, homens que viveram o dia a dia deste parlamento, que conhecem e muito bem souberam usar a tribuna desta Casa, sabem que aqui é feita a imagem e semelhança do nosso povo e por isso mesmo torna-se o grande palco para os sentimentos que exaltam da gente sergipana. Governador Jackson Barreto e vice-governador Belivaldo Chagas, não há dificuldade que a força do trabalho e da determinação não possam superar”, disse, encerrando a solenidade de posse na Assembleia.

Participação da população

Cercados pela multidão que acompanhava a solenidade em frente à Assembleia Legislativa, Jackson e Belivaldo seguiram a pé para o Palácio Museu Olímpio Campos, onde passaram a tropa em revista e receberam as honras militares. Na sequência, eles foram ao salão nobre do Palácio Museu Olímpio Campos. Da sacada, Jackson Barreto fez o seu primeiro pronunciamento público após ser empossado.

“Que a gente possa aqui nessa tribuna do Palácio Olímpio Campos, sede do governo do povo sergipano, dizer ao povo que eu e Belivaldo Chagas vamos cumprir aqueles compromissos que assumimos com o povo durante a campanha. Estou aqui para receber o abraço de cada um e as portas do Palácio vão continuar abertas para o povo. Vou aqui dizer muito obrigado do fundo do meu coração”.

Na porta do Palácio Museu, formou-se uma grande fila de populares, lideranças políticas, amigos, familiares e admiradores que fizeram questão de cumprimentar pessoalmente o governador. Por mais de duas horas, Jackson recebeu os abraços e felicitações.

Na manhã desta quinta-feira, dia 1°, Jackson Barreto e Belivaldo Chagas tomaram posse na Assembleia Legislativa para o mandato que exercerão até dezembro de 2018. Durante a cerimônia e pronunciamento no Palácio Museu Olímpio Campos, a ASN conversou com lideranças políticas e populares que acompanharam as solenidades para saber o que eles esperam da gestão que se inicia na quinta-feira, dia 1°.

José Pereira Chaves, membro do diretório do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra em Sergipe (MST), reuniu agricultores e militantes de São Cristóvão, Santo Amaro e Itaporanga para assistir à solenidade. “O governo faz uma política fundiária e a expectativa, com a nomeação de Esmeraldo Silva, é positiva. Hoje, Sergipe tem cerca de 18 mil famílias assentadas. Acompanhar a posse do governador é um importante para os sergipanos porque renovamos nossa esperança em melhorias para a população mais carente”.

Para Guiomar Silva Correia, professora estadual aposentada e presidente do Conam Mulher, acompanhar a posse é um dever cívico. “É o nosso governador que está tomando posse. Temos o dever cívico de acompanhar a cerimônia, a administração e cobrar quando necessário. Jackson tem uma trajetória política de sucesso, voltada para o povo. Acredito que ele, como amigo dos mais carentes, vai fazer um bom mandato”.

“Nossa expectativa são as melhores possíveis. Acredito que Sergipe está em boas mãos e que Jackson irá melhorar ainda mais a vida de nosso povo. Sergipe e Malhador vão continuar crescendo. Estamos juntos nesse projeto”, disse a prefeita de Malhador, Elayne Oliveira de Araújo.

Coordenador do Movimento dos Trabalhadores Urbanos (Motu), Silvanei de Jesus disse que a solenidade simboliza a posse do povo. “O Motu entende que a eleição de Jackson Barreto é uma conquista popular construída com o apoio dos movimentos populares. A posse de Jackson representa a posse do povo. Estamos aqui para apoiá-lo e levantar a bandeira da política habitacional. Reduzir o déficit habitacional foi uma promessa de campanha”.

O servidor público Manuel Messias veio de bicicleta e bandeira em punho para acompanhar a solenidade e cumprimentar o governador. Morador há 40 anos do bairro América, Manuel conta a transformação do local durante a gestão de Jackson como governador. “Vim de bicicleta, em pleno feriado, porque acredito neste governo. Conheço o trabalho de Jackson porque ele modificou o bairro América quando foi prefeito. Ele já vem fazendo muitas mudanças como governador, como a reforma administrativa. Era necessário economizar e administrar melhor o dinheiro público. Jackson vai fazer um governo para ficar na história de Sergipe”.

A aposentada Maria Emília Santos também recordou a transformação que o bairro Cirurgia sofreu quando Jackson assumiu a prefeitura de Aracaju na década 80.

“Aqui era cheio de areia, na avenida só tinha mato e  lama. Quando chovia, o bairro Cirurgia era um fracasso, foi assim até que Jackson Barreto assumiu a prefeitura pela primeira vez. Ele abriu e calçou muitas ruas, ele gosta muito do povão,  conhece o povo pobre, conhece todos os bairros de Aracaju, porque já foi carteiro. Com certeza ele será  um bom governador, quem conhece o povo sabe do que o povo precisa. Espero que ele cumpra com o que prometeu. Se ele disse que vai fazer ele faz, ele é um homem de palavra, um homem de fé”, conta Maria Emília, que reside no Bairro há 65 anos.

Ao assumir a prefeitura da capital, Jackson investiu nos bairros carentes da cidade, invertendo, assim, os investimentos até então destinados às áreas nobres de Aracaju. Construiu 23 escolas municipais, zerando o déficit escolar, creches, postos de saúde, fez pavimentação, drenagem e revestimento de canais.
“É importante participarmos desse momento tão simbólico para os sergipanos. Acredito na capacidade administrativa de Jackson e Belivaldo”, disse o aposentado Bento Silva.

O estudante de história, Francisco Carlos Filho, também deposita muita expectativa no trabalho que o governador vai fazer nos próximos quatro anos. “Jackson Barreto é um político que é uma referência pra mim e um exemplo para quem estuda a história do país, pela sua trajetória política e sua participação em lutas que foram importantíssimas para a democracia. É uma referência quando se fala de política em Sergipe e a juventude tem o atual governador como um exemplo”.

Da sacada do Palácio Museu Olímpio Campos, antiga sede do Executivo estadual, Jackson Barreto agradeceu a confiança dos sergipanos e lembrou sua trajetória política, iniciada no Diretório Acadêmico Silvio Romero e no trabalho nos Correios.

“Esse é um momento histórico para o ex-carteiro que vinha entregar correspondência aqui e hoje assume como governador. Estamos aqui em nome do povo. Da sede do governo do povo sergipano, relembro as duas últimas posses do saudoso Marcelo Déda e digo à população de Sergipe que eu e Belivaldo agredecemos a presença de todos. As portas do Palácio estão abertas para todos os sergipanos. Nossa obrigação é cumprir os compromissos firmados durante a campanha. Muito obrigado”.

Enviado pela assessoria

O prefeito em exercício, José Carlos Machado, lamenta o problema burocrático e técnico ocorrido no sistema da Caixa Econômica Federal, com relação só salário dos servidores da Prefeitura de Aracaju. Indignado, Machado pede desculpas a todos os servidores, e informa que, tão logo o prefeito João Alves retorne, será informado sobre este problema lamentável. Além disso, a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, já solicitou ao banco uma reunião com sua equipe técnica para solucionar estes fatos, para que não mais ocorra problemas deste tipo.