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Veto de Jackson cheira a campanha eleitoral, diz Gilmar

Gilmar: “é um crime. É zombar da Assembleia”

Por Joedson Telles

(Matéria atualizada às 11h07)

E a novela Proredes tem mais um capítulo polêmico. Não tardou para o primeiro deputado da bancada de oposição protestar contra o atitude do governador Jackson Barreto (PMDB), que vetou as emendas que os próprios deputados não governistas apresentaram ao Projeto de Lei do ProRedes.Veio do deputado estadual Gilmar Carvalho (SDD), na manhã desta terça-feira 13, o primeiro pronunciamento em tom crítico remetendo a ação ao processo eleitoral.

“O veto não é apenas às emendas. O governador está vetando todo o anexo único, que indica para onde o governo deve destinar o recurso do ProRedes, de acordo com a proposta que ele mesmo fez. Isso é um crime contra a legislação”, disse o deputado Gilmar . “E ainda disse que depois daquele anexo queria saber o que a Assembleia queria mais. Esta Casa está sendo traída pelo governador.”

O parlamentar foi mais além e considerou o veto do governador uma forma de afrontar o Poder Legislativo. “É um crime. É zombar da Assembleia. É trair a confiança da Assembleia Legislativa. Fizemos as emendas pensando em melhorar o projeto. Isso aqui tem cheiro de campanha eleitoral. Um governo que trai esta Assembleia escancaradamente não dá para confiar”, sentenciou.

Governo do Estado

O líder do Governo do Estado na Assembleia Legislativa, o deputado Francisco Gualberto (PT), em resposta ao duro pronunciamento do deputado Gilmar Carvalho, explicou que quando as emendas foram votadas, o anexo do projeto passou a ser o conteúdo inicial que o governo tinha mandado, mais as emendas. Segundo ele, o governo não tem como escolher emendas para votar ou não votar. E como foi vetado o anexo, vetou por inteiro.

“Não pode constar do projeto aquele anexo. Eu diria que ele está em termos de legislação, contaminado. Foi vetado tudo porque em termos legislativos ele não podia vetar uma emenda e aprovar outra. Emendamos o projeto pedindo que os recursos fossem para uma conta especifica do Banese. Ocorre que o Banese não tem autorização do Banco Central para administrar esse modelo de recursos. Essa conta especifica terá que ir para um banco federal, mesmo com a nossa boa vontade de querer privilegiar um banco da terra”, disse. Por sua vez, Gilmar prometeu discutir o assunto amanhã, quarta-feira 14, já que tinha uma reunião marcada no Ipes.

Modificado em 13/05/2014 11:17

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