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Venâncio deixará a liderança da oposição na Assembleia

Venâncio: abre mão da liderança

Por Luiz Sérgio Teles

O  deputado estadual Venâncio Fonseca (PP) anunciou que pretende deixar a liderança da oposição na Assembleia Legislativa. O deputado tocou no assunto, na manhã desta quarta-feira 22.  Segundo ele, que ficou quatro anos à frente da liderança no governo João Alves, e mais oito anos comandando a oposição aos governos Marcelo Déda e Jackson Barreto, é preciso dar oportunidade aos outros colegas de grupo para que eles possam mostrar seu trabalho. O deputado estadual Samuel Barreto (PSL) está cotado para ser o novo líder, a partir de janeiro de 2015.

“Eu fiquei oito anos liderando a oposição na Casa. Eu acho que tudo tem seu tempo e até as leis se modificam com o tempo para acompanhar a evolução. Eu iria fazer a mesma função que faço hoje na oposição liderado por outro colega dando total sustentação. Acho o momento oportuno para dar oportunidade para que outros colegas também mostrem sua capacidade de liderar, argumentar. Irei terminar este mandato na liderança e na próxima legislatura reunir a bancada para que a gente possa tomar uma decisão.”

O deputado viu com grande alegria a manifestação de deputados, tanto da oposição quanto da situação, que apelaram para que ele continue exercendo seu papel de líder. “Eu fiquei muito feliz porque tivemos o reconhecimento não só da nossa bancada como também da bancada de situação. Ouvimos a deputada Ana Lúcia, o deputado Francisco Gualberto que é meu adversário político, ideológico. Ele diz o que pensa, o que sente, é sincero, honesto, e nós não podemos deixar de reconhecer os méritos dele nesse sentido, apesar de pensarmos diferentes. Acho que isso é o que engrandece o homem público e o parlamento. Saber defender suas ideias políticas, mas respeitando o adversário”

O deputado rechaçou a postura de determinado veículo de comunicação, que publicou que ele estaria deixando a liderança do grupo por estar cansado e desgastado por ter defendido a candidatura do senador Eduardo Amorim ao Governo do Estado. “Eu discordo da nota porque não estou cansado, e aquele que faz política com altivez, com amor, jamais cansa. A pessoa que gosta da política faz política 24 horas e parece que tomou vitamina. Com relação ao desgaste de ter defendido Amorim, eu me orgulho muito e defenderei todos os momentos que forem necessários. Se fosse analisar por esse sentido o desgaste político do governo foi muito maior. Gualberto foi o último, e não é por ter sido o último que ele não tem o mérito de ser parlamentar e de continuar com suas convecções. Um líder do governo se não tiver reconhecimento do governo passa a ter dificuldades, porque uma coisa é ser líder da oposição e outra liderar governo. O desgaste é muito maior devido a muitas das vezes defender projetos que a própria sociedade não concorda”

O deputado ainda aproveitou a oportunidade para defender o deputado estadual Francisco Gualberto (PT), que poderá deixar a Casa, mesmo sendo um dos 24 deputados mais votados para assumir uma cadeira na próxima legislatura, por conta da vitória obtida pelo ex-prefeito de Capela, Manoel Messias Sukita, junto à Procuradoria Geral do Ministério Público Federal, que obteve 33 mil votos nesta eleição. “Seria uma grande injustiça a gente vê uma saída do deputado Francisco Gualberto, um homem de bem, correto, que desempenhou um trabalho com muita responsabilidade aqui nesta Casa. Triste mais ainda ficaria seus colegas por conhecer a pessoa que você é, o homem público que você é, o trabalho que vossa excelência fez para sair dessa maneira. Seria a maior injustiça que esse parlamento iria assistir”.

joedson: