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Valadares não descarta acordo com Eduardo Amorim

Valadares Filho: aberto ao diálogo

Por Joedson Telles

O senador Antônio Carlos Valadares (PSB) nem precisou dar as caras para confirmar a crise que vive o bloco que já foi liderado pelo saudoso ex-governador Marcelo Déda (PT). Coube ao deputado federal Valadares Filho (PSB) receber a imprensa, no final da manhã desta sexta-feira 7, e confirmar o que os bastidores da política de Sergipe cantam em verso e prosa: o PSB assume a postura de independência, conversará com todos os partidos e pode, inclusive, fechar uma aliança com o bloco liderado pelo senador Eduardo Amorim (PSC).

A propósito, ao ser indagado sobre a possibilidade de não ser uma surpresa o PSB está no palanque dos irmãos Amorim, algo até bem pouco tempo inimaginável, Valadares Filho resumiu a ópera: “não será surpresa nenhuma o PSB fortalecer a pré-candidatura Eduardo Campos. Este é o objetivo nosso”, disse, referindo-se ao líder maior do PSB Nacional, que é pré-candidato à Presidência da República, inclusive, contra a petista Dilma Rousseff. “O PSB estará na chapa majoritária. Isso é uma forma impositiva”, insistiu, citando como exemplo de um possível nome do partido para a majoritária, o secretário de Educação, Belivaldo Chagas.

A decisão de Valadares – pai e filho – foi tomada em sintonia com os demais membros do PSB de Sergipe, que estiveram reunidos hoje para decidir os rumos da legenda nas eleições 2014. Pela resolução, o partido, até o mês de abril, decide de forma definirá não apenas sua posição política na sucessão estadual, mas também o processo de alianças, para a escolha dos candidatos, cabendo ao deputado Valadares Filho o papel de entendimento com lideranças dos mais variados partidos.

O PSB, que já externou querer um lugar na chapa majoritária que tem como pré-candidato o governador Jackson Barreto (PMDB), parece disposto mesmo a condicionar isso à permanência no bloco.  “As conversações com Jackson continuarão, mas a decisão final do rumo do partido se dará até o mês de abril com uma nova reunião, em virtude da questão nacional. O partido tem candidato próprio a presidente da República. Temos sempre recebido o pedido para que os palanques sejam fortalecidos nos estados e não será diferente aqui. O partido nacional, inclusive, busca candidaturas próprias (ao governo) no máximo de estados, e que, no mínimo, a gente possa participar da chapa majoritária”, explicou.

Modificado em 08/02/2014 08:31