O acordo, que é considerado o maior pacto comercial da história, reunindo 40% do PIB mundial, isto é, algo em torno de US$28 trilhões. “Mas, o Brasil, pelo menos até o momento, teimosamente, prefere conversar com a União Europeia. Há anos e anos essa conversa se alonga, e os dois não chegam a nenhuma conclusão sobre um possível acordo econômico”, disse.
Valadares destacou que, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, as exportações do Brasil podem encolher 2,7% depois de efetivado este acordo. “Em 2014, o Brasil exportou US$ 31 bilhões em manufaturados, dos quais 25% para países que formaram esse bloco. Os produtos mais afetados serão carne, açúcar refinado, carros e máquinas”, alertou.
O senador acredita que para ultrapassar essas dificuldades e conviver com esse novo cenário econômico, o Brasil terá que tomar iniciativas o mais rápido possível junto ao Mercosul no intuito de colocá-lo junto aos Estados Unidos ou junto a esse novo bloco, a fim de que todos os que fazem parte do bloco não sejamos prejudicados nos seus objetivos econômicos.
“Faço esse pronunciamento para alertar a Presidenta Dilma que as suas dificuldades, que já são grandes, poderão aumentar, caso o Governo continue a fazer negociações românticas, que nada produzem, do ponto de vista econômico e social, ou continue a bater na mesma tecla de uma negociação com a Europa – há quase dez anos, nada acontece”, afirmou.
Enviado pela assessoria
Modificado em 06/10/2015 19:12