body { -webkit-touch-callout: none; -webkit-user-select: none; -khtml-user-select: none; -moz-user-select: none; -ms-user-select: none; user-select: none; }

“Terei tempo para debater, discutir, conversar com os pré-candidatos num clima de paz”, diz João Alves

João: “não sabe” ainda em qual palanque estará

Por Joedson Telles

Usando a conhecida frase religiosa que “cada dia tem a sua agonia”, o prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM), apesar de ter optado pela permanência à frente da Prefeitura de Aracaju, sepultando, nesta sexta-feira 4, a ideia de ser mais uma vez candidato a governador de Sergipe, manteve o suspense quanto ao pré-candidato que receberá seu apoio. Salientando que resolveu uma questão crucial, ao não se lançar na disputa, o prefeito afirmou que a decisão sobre quem ele deverá apoiar não precisa ser – e não será – tomada neste momento.

“Temos alguns meses para isso. Tomaremos essa decisão dentro do mesmo objetivo que motivou minha decisão de permanecer prefeito: fazer o bem para Sergipe. Não sei dizer quando, mas terei tempo para debater, discutir e conversar com os pré-candidatos num clima de paz”, disse, citando além dos pré-candidatos postos, o nome de outro político que pode entrar na disputa. “Pelo o que eu saiba, são Jackson Barreto, Amorim e Valadares. São os pré-candidatos”, afirmou.

Sobre a possibilidade de o DEM apresentar um nome para disputar o Senado Federal ou mesmo compor como vice em uma das chapas, João Alves explicou que isso será discutido com os aliados. “Cada dia estamos resolvendo as dificuldades individualizadas, mas com os meus colegas de partidos. Neste caso, tem que discutir muito. Mas não estou preocupado com cargos, mas com o bem para Sergipe”, disse.

Salientando ter o vice-prefeito José Carlos Machado como um irmão dons bons, João Alves revelou que uma das coisas que ele pesou quando estava refletindo sobre a possível saída da Prefeitura de Aracaju foi justamente seu desejo de vê-lo prefeito de Aracaju já agora. “Mas ele (Machado) vai ter tempo e eu também para ocuparmos vários cargos. Agora, ele teve uma atitude nobre: em nenhum momento colocou um ponto de interrogação. Disse: ‘João Alves faça, e como estivemos juntos estes 39 anos, vamos continuar juntos. Sua decisão, eu sei que vai ser tomada pelo bom senso e para o melhor do nosso povo’. Não sei se ele será candidato. Não posso falar por ele”, disse.

Situação parecida, de acordo com João Alves, vive a senadora e primeira dama do município de Aracaju, Maria do Carmo (DEM). “Isso (ser candidata) também tem que ser discutido com ela. Ela é uma pessoa que tem uma personalidade muito forte. Não sou eu que vou dar ordens para ela ser candidata. Eu, João Alves, gostaria muito que ela fosse candidata, mas não posso falar em nome dela. Mas no que for correto estaremos juntos”, disse. Procurada pelo Blog do Joedson Telles, a senadora Maria do Carmo externou que não sabe ainda se disputa a reeleição. Todavia, agradeceu o carinho dos sergipanos que a coloca em primeiro lugar nas pesquisas.

Sobre setores do PT afirmarem em entrevistas que não aceitariam ele no arco de alianças, João Alves prometeu resolver “o assunto” no momento oportuno. “Não é hoje. Eu tenho uma estratégia de vida que eu segmento. Até no dia a dia. É o meu estilo”, disse, assegurando, porém, não nutrir ódio por ninguém. “Não é porque sou uma figura maravilhosa. É porque o ódio faz mais mal a quem cultiva. Não existe um político que eu não me sinta à vontade para conversar. Até numa mesa de bar.”

Por fim, ao ser provocado pelo repórter J. Pereira, da Mix FM, sobre a possibilidade de o deputado federal Mendonça Prado (DEM) ser o nome do partido para compor a chapa governista como candidato a vice-governador, João Alves passou a bola ao próprio Mendonça. “Olha, você me desculpe, mas não falo em nome de Mendonça. Não falo em nome de minha esposa… Não posso falar em nome de Mendonça Prado. Aí você fala com ele. Mendonça é deputado federal tem toda a autoridade para tomar decisões que ele achar conveniente”, disse.

Modificado em 04/04/2014 12:22