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Sindicalista explica episódio Jackson x manifestantes do Samu em Estância

Por Joedson Telles

O presidente do Sindicato dos Condutores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Adilson Melo, explicou, na manhã desta quinta-feira 8, o episódio ocorrido, no último final de semana em Estância, envolvendo o governador Jackson Barreto (PMDB). Segundo Adilson, os manifestantes não deixaram Jackson e os demais políticos discursar porque o governador teria se comprometido a sentar à mesa com os trabalhadores, no último dia 30 de abril, mas isso não aconteceu.

“O governador sabia que a gente ia protestar. E tentam desqualificar o movimento. Mas quem estava lá, além dos servidores, foi meu irmão. Eu dei o jaleco a ele. Fui eu que comprei. O governo não tem moral para dizer nada. Meu irmão é fundador da ala jovem do PMDB”, disse Adilson do Samu, garantindo que a prática de infiltrar familiares nos movimentos não nasceu no Sindicato do Samu, mas, ironicamente, em manifestações nas quais estavam liderando, justamente, as pessoas que hoje são governo.

“Somos alunos de Déda, Jackson, Bocão, (Rosalvo Alexandre) e Francisco Gualberto. O problema é que eles defendiam o trabalhador, mas hoje são governo. Deram as costas ao trabalhador. E eu continuo defendendo o trabalhador. Mas não fazemos 10% do que eles faziam. Atirar objeto nas pessoas e outras coisas. Fui colega de sala de Déda. Sei fazer manifestação. Não entrei na política (partidária) porque não quis. Estou no mesmo lugar”, salientou.

Adilson do Samu garantiu ainda não estar a serviço do senador Eduardo Amorim (PSC), acusação feita por deputados governistas, quando do episódio de Estância. Segundo ele, o que acontece é que os trabalhadores têm as suas reivindicações e não descartam apoio de qualquer político. “Não rejeitamos apoio. Se o PT quiser apoiar a nossa luta estamos aberto. Qualquer político pode apoiar nossa luta”, assegurou.

Por fim, Adilson explicou que um condutor de ambulância do Samu, como é amigo do deputado estadual Samuel Barreto (PSL) conseguiu emprestada uma casa para realizar uma confraternização dos trabalhadores, mas não para fazer articulação política – como também foi ventilado por governistas. “Há três anos, um condutor disse que Samuel emprestava para eventos religiosos e poderia conseguir para a confraternização. Não preciso articular nada. Sou do movimento. Colega de Déda”, ratificou.

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