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Setores isolados da mídia tentam piorar a difícil situação de Déda. Vergonhoso

Marcelo Déda: alvo de sensacionalismo

Por Joedson Telles

Vejam o texto que chegou no e-mail do Blog do Joedson Telles. Depois retorno ao gramado.

“Neste sábado, o governador Marcelo Déda recebeu a visita do governador em exercício Jackson Barreto no Hospital Sírio Libanês (São Paulo), onde se encontra em tratamento de câncer no estômago. Dentre os assuntos tratados entre os dois, Jackson faz uma relato das diversas atividades administrativas e políticas, que vem implementando no Estado neste período de afastamento de Déda. Déda encerrou as 10 sessões diárias de radioterapia, em complemento ao tratamento quimioterápico e voltou a ganhar peso com as medidas de suplementação nutricional, ao qual é submetido neste período de tratamento. Durante a semana o governador Eduardo Campos, de Pernambuco, amigo pessoal do governador de Sergipe, fez uma visita e saiu muito feliz com quadro de saúde e recepção de Déda”.

No gramado. Sem meio termo: setores isolados da mídia fazem um jornalismo de boato. Ridículo. Pessoas que torcem pelo quanto pior melhor? Não sei. Mas desrespeitam. Agridem. Usam do sensacionalismo e, cinicamente, ainda tentam persuadir a sociedade de que tem condição moral para passar pito em alguém.

Refiro-me ao fato de neste sábado extrapolarem o homem público Marcelo Déda e desembarcarem no pai de família, no esposo, no filho, no irmão, no amigo Déda… Numa forma incompetente, desumana e, sobretudo, irresponsável de fazer jornalismo, tentaram passar para a sociedade um agravamento maior que a realidade do quadro clínico delicado do governador. Estariam torcendo pelo pior? Se for admitam.

Bolas! Um câncer não é um resfriado. É uma terrível doença que exige um tratamento desumano e intensivo. Já não basta? Não chega todo o sofrimento do paciente? Não satisfaz um homem jovem que foi eleito governador ser obrigado a se afastar do cargo pelo problema? Não contenta uma vida podada em coisas triviais como alimentação e lazer? O que dizer dos momentos de dúvidas quanto ao futuro que assaltam a mente de qualquer ser humano que enfrente um câncer por mais fé que tenha em Deus? Será tão difícil assim usar da empatia com quem vive o momento mais complicado da vida? Trocar a indiferença por orações é, assim, tão difícil?

Fui informado da desumanidade no final da manhã de hoje, quando na estrada. Soube também que o secretário Silvio Santos, da Casa Civil, tratou de espantar o agouro. E um setor isolado da mídia chegou a deletar a asneira. A mando? Não sei.

Sei que, há cerca de meia hora, quando cheguei em casa abrir o notebook, dei uma navegada na rede e tratei de dividir com o internauta a indignação. Longe de querer ensinar ninguém a trabalhar. Como humano, também falho. Porém, mais longe ainda de atestar uma omissão ululante, ao contentar-me apenas em reproduzir o texto da Secretaria de Comunicação do Estado sem acrescentar o que penso deste dia vergonhoso para a história da imprensa sergipana.

P.S. O governo de Déda tem pontos negativos como, por exemplo, a ausência de um projeto para a Segurança Pública. Estamos vulneráveis. Curioso como setores da mídia são omissos frente a isso. Desrespeitam o ser humano em seu momento mais difícil, mas babam como ninguém o político.

Modificado em 15/06/2013 22:51