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“Se não existissem os erros, Eduardo seria o governador”, avalia André Moura

Por Luiz Sérgio Teles

Nesta segunda-feira, dia 23, o pré-candidato ao Senado pelo PSC, o deputado federal André Moura, assegurou que ele, o senador Eduardo Amorim (PSDB), pré-candidato ao Governo do Estado, e os demais integrantes do bloco estão preparados para combater – leia-se não repetir – os erros das eleições de 2014, quando Eduardo Amorim também disputou o governo e foi derrotado para o então candidato a reeleição, Jackson Barreto (MDB).

“Se não existissem os erros, Eduardo seria o governador do Estado hoje. Um dos erros que tivemos foi não combater aquilo que a gente chama de marketing do mal, que ‘vendeu’ para a opinião pública, uma informação distorcida. Naquele momento, o marketing do mal venceu a verdade que pregávamos. Estamos trabalhando para que isso não aconteça de novo e fazer com que Sergipe saia dessa mesmice e acabe com essas mazelas na educação, saúde e segurança”, assegurou André.

Sobre a vaga de pré-candidato a vice governador, André avaliou que, apesar de ainda não haver uma definição, é mais do que justo ter uma mulher com responsabilidade para compartilhar com o futuro governador do Estado as mudanças para Sergipe. “Temos em nosso agrupamento nomes de homens e mulheres valorosos que podem contribuir. Se for uma mulher, eu entendo que mais do que nunca as mulheres estão contribuindo cada vez mais para o desenvolvimento do país”, disse.

Hospital do Câncer

O pré-candidato voltou a criticar o ex-governador Jackson Barreto por não ter construído o Hospital do Câncer, já que, segundo ele, os recursos já estavam liberados por meio do mandato do senador Eduardo Amorim.

“Chegaram nas contas do Estado R$ 220 milhões. A empresa que estava fazendo a obra abandonou alegando que não poderia mais executar por receio de ficar sem receber. O governo ficou mais de cinco anos com o dinheiro dos recursos na conta. A regra do Governo Federal para todo país, é que os Estados depois que ficam cinco anos com recursos na conta, volta para o Tesouro. O governo conseguiu o mais difícil: perder os recursos”, lamentou.

Governo Temer

André Moura ressaltou que o governo do presidente da República, Michel Temer, desde o primeiro momento que assumiu, se colocou pronto para fazer as correções necessárias, mesmo sabendo que não eram simpáticas perante a opinião pública, mas se fazia necessário iniciar algumas discussões.

“Essa medidas impopulares fizeram do governo impopular, com alto índice de rejeição. Qualquer um que assumisse o governo no momento que o país estava e tomasse essas medidas duras e necessárias sofreria o desgaste que esse governo sofreu. A situação do país ainda continua difícil, não tanto quanto estava quando pegamos. Eu tinha consciência plena que era importante para Sergipe o sacrifício que eu estava assumindo naquele momento a frente da liderança do governo”, disse.

Decisão

Ele enfatizou que sua decisão de disputar o Senado se deu pelo convívio diário que teve na Casa, enquanto líder do governo no Congresso, o que lhe proporcionou conhecimento do funcionamento do Senado, bem como a construção de um relacionamento respeitoso com os senadores.

“Eu imaginaria antes que chegaria ao Senado sem conhecer nada. Hoje eu já tenho credibilidade e respeito no Senado. O espaço disputado na Câmara são para 513. No Senado são 81. Não tenho dúvida que lá vou ter muito mais oportunidade de fazer por Sergipe. Em Brasília os recursos que trouxe para Sergipe no meu mandato de deputado federal, se comprar aos cinco do ex-governador Jackson Barreto, somaram muito mais”, concluiu.

Com informações da Mix FM

Modificado em 23/07/2018 19:30

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