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“Se existe corrupto, está do outro lado. Quem é amigo de Paulo Roberto Costa?”, indaga Eduardo Amorim

Ele comenta reunião onde deputado define Jackson como “mentiroso e fanfarrão”

Eduardo: “corrupto está do outro lado “

Por Joedson Telles

Candidato ao Governo de Sergipe pela coligação “Agora Sim”, o senador Eduardo Amorim (PSC) comentou uma matéria publicada no Jornal da Cidade, assinada pelo jornalista Valter Lima, mostrando que “pesquisas assustam e aliados pedem mudanças urgentes”. A reportagem mostra deputados cobrando uma postura mais dura dele frente ao que definem como as mentiras do candidato Jackson Barreto (PMDB) – classificado pelo deputado Gilmar Carvalho como “mentiroso e fanfarrão”. Eduardo assegurou que a reunião não teve nada a ver com pesquisas. “Não é medo de pesquisa. Nada a ver. São as pancadas que estamos tomando e a ideia que estão tentando passar de que nós somos os corruptos. Não temos corruptos aqui, não. Se existe corrupto, está do outro lado. Quem é que é amigo de Paulo Roberto Costa?”, indagou, referindo-se ao empresário que acabou na cadeia acusado de corrupção envolvendo a Petrobras.

O senador continuou as indagações argumentando sobre quem seria o corrupto na história. “Quem abriu as portas do Palácio do Governo e ofereceu refeições, bebidas para o seu Paulo Roberto Costa? Por que trouxeram ele para cá? Será que ele fez alguma parceria aqui, além dessa da Petrobras que a gente não sabe?”, indagou, voltando a apelar para uma investigação minuciosa sobre o envolvimento de Paulo Roberto Costa e o Governo do Estado de Sergipe.

Ao ser provocado sobre uma nota que a assessoria do candidato Jackson Barreto enviou à redação do Universo, acusando-o de faltar com respeito à memória do saudoso Marcelo Déda, Eduardo observou que quem falta com respeito ao ex-governador é o próprio Jackson Barreto, que tenta se eximir jogando o problema para o ex-governador falecido.

“Mas quem trouxe Paulo Roberto foi ele (JB). Quem gastou dinheiro com a propaganda (onde Paulo Roberto fala na refinaria para Sergipe) foi Déda ou foi Jackson? Déda está na outra dimensão e está dando ordem de serviço, é? Ele está acusando, agora, alguém que não pode se defender? Está desrespeitando demais Déda, porque as coisas boas do governo são dele, e as ruins são de Déda. De quem é a culpa do Ideb? Dele, do vice dele? Quem era, de fato, o governador? Déda estava doente. Ele não era o governador, de fato, não? Ele falta com respeito à memória de Déda o tempo todo. O que ele fala sobre as Fundações da Saúde? Por que não assume o que Déda fez? Só quer usar as coisas boas de Déda. O resto é culpa de Déda? Isso é falta de respeito. Eu tinha uma admiração e respeito por Déda. Tínhamos as nossas diferenças, mas tenho admiração e respeito”, disse Eduardo Amorim.

Não mudará perfil

Sobre a reunião com os aliados e os apelos deles, o senador disse que entende e respeita a opinião de todos, mas precisa continuar fazendo política em alto nível. “Vou continuar no meu perfil. Continuarei apontando as mazelas, mas em seguida apontando as soluções. Eu sou o mesmo. O meu perfil, minha índole e o meu caráter não mudam. Defendo de copo e alma. Não vou entrar na baixaria. Não adianta ninguém me pedir porque o povo não merece isso. As pessoas falam o tempo todo que querem uma política limpa. É isso que procuro fazer. O tempo todo sou instigado, chamando para o ringue, mas o povo de Sergipe não merece assistir a isso não. A gente não está precisando de espetáculo, mas de mais atitude. Do Hospital do Câncer, de mais polícia. Gestão. Não de espetáculo. Agora: ser humilde não significa que não tenha firmeza. Sempre tive. Se não tivesse não teria chegado aonde cheguei”, disse o senador Eduardo Amorim.

Modificado em 11/09/2014 06:57

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