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Rogério a “trairagem” e a obrigação de vencer

Rogério: sem jogar a toalha

Por Joedson Telles

A praticamente um mês de o eleitor encostar o indicador no teclado da urna, é flagrante gente conhecida por não viver sem o cheiro do poder jogando a toalha no tocante às próximas pesquisas apontarem o deputado federal Rogério Carvalho (PT) superando a principal concorrente na disputa pelo Senado Federal, a já senadora Maria do Carmo (DEM). A incoerência manda e é prontamente obedecida: o petista outrora velado, inclusive recentemente no último PED, quando peitou o saudoso Marcelo Déda, parece estar sendo, miseravelmente, abandonado.

O que explicaria o que a política batizou carinhosamente de “trairagem”? Intenção de colar em Maria do Carmo e, por tabela, no esposo, o prefeito João Alves (DEM), e no senador Eduardo Amorim (PSC)? E em isso sendo a lógica, estaria ofuscado um sentimento de abandono ao atual projeto? Qual seria o motivo de pular do barco no meio da corrida? Juntar-se aos peixes?

São perguntas que não calam, geram outras interrogações e sempre mais e mais dúvidas. Certeza mesmo é que, com fama de trator, Rogério Carvalho, por sua vez, está longe de pensar em facilitar a vida dos adversários – candidatos ou não. Segue acreditando na vitória, apesar da incrível distância que as últimas pesquisas mostram dele para a senadora do DEM.

O deputado federal petista, que, acredito, teria uma reeleição certa, sabe que uma derrota, agora, o obrigaria a vencer ou vencer o pleito para prefeito de Aracaju, em 2016 – sobretudo se o adversário for, de fato, o prefeito João Alves Filho. Uma derrota hoje para Maria e outra amanhã para João Alves, dificilmente, deixaria de colocar em xeque a carreira política do petista, que tenta com todas as forças ocupar o posto deixado por Déda: maior estrela do partido em Sergipe.

Além de deixá-lo sem mandato, no mínimo, por quatro longos anos, as supostas derrotas poderiam ainda estar externando um sentimento preocupante a residir no eleitor: João Alves e Maria do Carmo teriam razão sobre tudo que já ajuizaram contra Rogério Carvalho. E olha que não foram elogios. De quebra, ainda explicariam o que move quem antes aplaudia e tentava desgastar adversários, hoje, avocar o papel de algoz – ainda que de forma pífia.

Modificado em 03/09/2014 14:30

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