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“Quero ser prefeito para ajudar as pessoas”, diz Edvaldo Nogueira

Por Valter Lima (da assessoria do candidato Edvaldo Nogueira)

Eleições 2016 – Em reunião com lideranças ligadas à deputada estadual Conceição Vieira (PT), que ocorreu no auditório do Sindicato dos Bancários de Sergipe, o candidato a prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PCdoB), voltou a apontar as diferenças entre o seu projeto e o do seu adversário no 2o turno, Valadares Filho (PSB).

“Essa eleição não tem apenas projetos políticos e ideológicos diferentes, mas projetos humanitários diferentes. Eu quero ser prefeito para ajudar as pessoas, deixas as pessoas felizes, e não para ganhar votos em 2018 para o meu grupo político. O acordo deles, João Alves Filho, Edivan Amorim e Antônio Carlos Valadares, é manter tudo como está e se preparar para a eleição de governador. João Alves já tinha pensado nisso ao ser eleito prefeito e deu no que deu, essa gestão ruim”, disse.

Edvaldo também lembrou a quantidade de convites que ele e sua vice Eliane Aquino (PT) receberam para compor chapas com o outro grupo político. “Mas eu nunca me guiei por objetivos com os quais eu não concordasse, mesmo com Marcelo Déda. Sempre estive com ele porque podíamos discutir abertamente e resolver nossas diferenças. Minha alma e meus princípios não estão à venda. Eliane não é minha vice por negociata”, afirmou.

O candidato reafirmou que é justamente pelo tipo de política praticada por Valadares Filho (PSB) e o grupo político dele que o número de votos em branco, nulo e as abstenções foi tão grande em Aracaju. “Ele diz que é novo, mas faz como aqueles filmes japoneses: joga uma cortina de fumaça sobre as velhas raposas políticas que estão por trás da candidatura dele. Nós estamos vendo o que o pessoal dele está fazendo com o país. Temos de resistir a todo o retrocesso e avançar no nosso projeto”, ressaltou.

Legado

Em sua fala, Eliane Aquino (PT) destacou outro grave defeito na campanha de Valadares Filho, ao bajular sempre o prefeito eleito de Salvador, ACM Neto (DEM). “O que a turma dele está fazendo o sergipano nunca viu. Mesmo na época em que Déda e Jaques Wagner eram governadores e amigos, nós nunca baixamos a cabeça para os baianos como Valadares fez. Aracaju não é o quintal da Bahia”, disse.

A vice também estranhou o fato do adversário do 2o turno fazer reiteradas críticas ao PT. “Foi com o PT de Sergipe que vários políticos do PSB puderam trabalhar no Estado, até mesmo assumindo secretarias com Déda, e nunca reclamaram de nada. O PSB não tem autonomia para falar de corrupção, é só jogar no Google que a gente acha os políticos de lá. Eles só pensam em 2018, não em Aracaju. Somos uma turma que tem um legado a defender, que vai honrar a história de Déda e não pode deixar a direita mais quatro anos em Aracaju”, finalizou.

Conceição Vieira fez questão de ressaltar o tipo de militância que apoia Edvaldo. “Não somos um exército de lideranças pagas, somos de coração. Os poderosos se incomodam com governos populares e querem realinhar o poder para poucos novamente. Nesta atual gestão da prefeitura, os cargos políticos surgiram e as políticas públicas desapareceram”, lembra.

Militância

O presidente do Sindicato dos Profissionais do Ensino do Município de Aracaju (Sindipema), Adelmo Meneses Santos, destacou o fato de Edvaldo ser o único candidato no 2o turno que tem a volta da Gestão Democrática como ponto de campanha para a Educação. A professora Maria Teles lamentou o fato de a atual gestão ter abandonado a Casa Abrigo para mulheres em situação de violência, que funcionava na gestão de Edvaldo, e o fato de Valadares Filho não conhecer sequer o Sistema Único de Assistência Social (Suas). “Ele diz que vai buscar os recursos em Brasília para Saúde e Educação, mas os aliados dele estão cortando justamente os recursos para estas áreas”, afirmou.

A presidente do Sindicato dos Bancários, Ivânia Pereira, também achou absurdo o fato de a candidatura de Valadares Filho se escorar em ACM Neto. “Ele trouxe outro filhote da ditadura para ensiná-lo a fazer política? Sergipe se separou da Bahia em 1820”, argumentou. A professora Rosângela Santana disse que a militância de Edvaldo tem uma luta dupla pela frente. “Enquanto vamos às ruas pedir voto para Edvaldo, eles acabam com nossos direitos em Brasília. A vitória de Edvaldo será o espaço de resistência dos governos progressistas no Nordeste. Vivemos hoje num absurdo de deputados dizendo que quem não tem dinheiro não pode fazer universidade. E ainda querem acabar com o Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirmou.

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